segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Conceito de Cidadania

 

No decorrer da história da humanidade, surgiram diversos entendimentos de cidadania em diferentes momentos – Grécia Roma da Idade Antiga e Europa da Idade Média. Contudo, o conceito de cidadania como conhecemos hoje insere-se no contexto do surgimento da Modernidade e da estruturação do Estado-Nação.

Origem do termo

O termo cidadania tem origem etimológica no latim civitas, que significa "cidade". Estabelece um estatuto de pertencimento de um indivíduo a uma comunidade politicamente articulada – um país – e que lhe atribui um conjunto de direitos e obrigações, sob vigência de uma Constituição. Ao contrário dos direitos humanos, que tendem à universalidade dos direitos do ser humano na sua dignidade, a cidadania moderna, embora influenciada por aquelas concepções mais antigas, possui um caráter próprio e possui duas categorias: formal e substantiva.

Cidadania formal vs. Cidadania Substantiva

A cidadania formal é, conforme o direito internacional, indicativo de nacionalidade, de pertencimento a um Estado-Nação, por exemplo, uma pessoa portadora da cidadania brasileira. Em segundo lugar, na ciência política e sociologia, o termo adquire sentido mais amplo. A cidadania substantiva é definida como a posse de direitos civis, políticos e sociais. Essa última forma de cidadania é a que nos interessa.

A compreensão e ampliação da cidadania substantiva ocorrem a partir do estudo clássico de T.H. Marshall – Cidadania e classe social, de 1950 –, que descreve a extensão dos direitos civis, políticos e sociais para toda a população de uma nação. Esses direitos tomaram corpo com o fim da 2ª Guerra Mundial, após 1945, com o aumento substancial dos direitos sociais por meio da criação do Estado de Bem-Estar Social (Welfare State), que estabeleceu princípios mais coletivistas e igualitários. Os movimentos sociais e a efetiva participação da população em geral foram fundamentais para que houvesse uma ampliação significativa dos direitos políticos, sociais e civis, alçando um nível geral suficiente de bem-estar econômico, lazer, educação e político.

A cidadania esteve e está em permanente construção. É um referencial de conquista da humanidade por meio daqueles que sempre buscam mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletiva e não se conformando frente às dominações, seja do próprio Estado, seja de outras instituições.

Cidadania no Brasil

No Brasil, ainda há muito que fazer em relação à questão da cidadania, apesar das extraordinárias conquistas dos direitos após o fim do regime militar (1964-1985). Mesmo assim, a cidadania está muito distante de muitos brasileiros, pois a conquista dos direitos políticos, sociais e civis não consegue ocultar o drama de milhões de pessoas em situação de miséria, altos índices de desemprego, taxa significativa de analfabetos e semianalfabetos  – sem falar do drama nacional das vítimas da violência particular e oficial.

Conforme sustenta o historiador José Murilo de Carvalho, no Brasil, a trajetória dos direitos seguiu lógica inversa daquela descrita por T.H. Marshall. Primeiro “vieram os direitos sociais, implantados em período de supressão dos direitos políticos e de redução dos direitos civis por um ditador que se tornou popular (Getúlio Vargas). Depois vieram os direitos políticos... a expansão do direito do voto deu-se em outro período ditatorial, em que os órgãos de repressão política foram transformados em peça decorativa do regime [militar]... A pirâmide dos direitos [no Brasil] foi colocada de cabeça para baixo”.

Tipos de Direito e Cidadania

Nos países ocidentais, a cidadania moderna constituiu-se por etapas. T. H. Marshall afirma que a cidadania só é plena se dotada de todos os três tipos de direito:

1. Civil: direitos inerentes à liberdade individual, liberdade de expressão e de pensamento; direito de propriedade e de conclusão de contratos; direito à justiça; que foi instituída no século 18;

2. Política: direito de participação no exercício do poder político, como eleito ou eleitor, no conjunto das instituições de autoridade pública, constituída no século 19;

3. Social: conjunto de direitos relativos ao bem-estar econômico e social, desde a segurança até ao direito de partilhar do nível de vida, segundo os padrões prevalecentes na sociedade, que são conquistas do século 20.


Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP


Fonte da pesquisa: CAMARGO, Orson. "Conceito de Cidadania"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/cidadania-ou-estadania.htm. Acesso em 30 de novembro de 2020


AGENDA DE ATIVIDADES – 30/11 a 04/12

 


Filosofia 6º Ano (A e B)

·         LIVRO DE ATIVIDADES – QUESTÕES 1 A 3

Filosofia 7º Ano (A e B)

·         LIVRO DIDÁTICO – CONEXÕES – PÁG. 11

Filosofia 8º Ano (A e B)

·         LIVRO DIDÁTICO – ORGANIZE SUAS IDEIAS – PÁG. 13

·         LIVRO DIDÁTICO – CONEXÕES – PÁG 13 E 14

Filosofia 9º Ano  

·         LIVRO DIDÁTICO - ATIVIDADE – PÁG. 13

 

Atividade de ensino religioso

 

Ø Todos os alunos também estarão sendo avaliados por meio da assiduidade nas aulas de ensino religioso, bem como a participação ativa em todos os debates propostos em aula.

 

v Sua participação é muito importante para sua formação enquanto cidadão.

 

 

Desejo muito sucesso a cada um de vocês!

 

Professor: Paulo Roberto

Filosofia e Ens. Religioso

 

 

 

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

AGENDA DE ATIVIDADES – 23 a 27 de NOVEMBRO

 


Filosofia 6º Ano (A e B)

·        Livro Didático – Atividades – pág. 9

·        Livro Didático – Olhar de filosofo – pág. 8

 

Filosofia 7º Ano (A e B)

·        Livro Didático – Hora de estudo – pág. 19 (questões 1 e 2)

 

Filosofia 8º Ano (A e B)

·        Livro Didático – Organize suas ideias – pág. 13

·        Livro Didático – Conexões – pág. 13 e 14

Filosofia 9º Ano  

·        Livro Didático - Atividade – pág. 13

 

 

Atividade de ensino religioso

 

Ø Todos os alunos também estarão sendo avaliados por meio da assiduidade nas aulas de ensino religioso, bem como a participação ativa em todos os debates propostos em aula.

 

v Sua participação é muito importante para sua formação enquanto cidadão.

 

 

Desejo muito sucesso a cada um de vocês!

 

Professor: Paulo Roberto

Filosofia e Ens. Religioso

 

 

 

Saber compreender o outro é saber respeitar


Existem poucas pessoas que realmente nos compreendem. O que as torna diferentes? É a empatia delas, a conexão emocional que elas têm com os demais? Na verdade, existem muitos outros fatores que vale a pena considerar. Vamos analisá-los a seguir.

Saber compreender o outro é o limiar para a empatia fluir. Apenas quando fazemos o esforço de nos conectarmos ao outro para saber qual é a sua realidade, necessidades e emoções, facilitamos o respeito autêntico que a coexistência exige. Porque aqueles que entendem e simpatizam com os que estão à sua frente sentem que os demais também merecem consideração e apreciação.

Vamos pensar por um momento. Imagine um mundo em que os seres humanos interajam uns com os outros como em um formigueiro. Cada um desempenha uma função, cada membro da comunidade realiza seu trabalho sem outra aspiração e sem outras motivações. Ninguém se importa com o outro, não há entendimento e, portanto, também não há empatia e emoções que facilitam a atenção, o cuidado, a amizade, o altruísmo…

Sem esses processos, a humanidade como tal não existiria. É verdade que as pessoas também são definidas por aspectos adversos e um tanto conflitantes. No entanto, nenhum processo mental e emocional é tão decisivo para a nossa coexistência quanto saber compreender. Além disso, por mais surpreendente que possa parecer, poucas dimensões são tão complexas e difíceis de executar.

Porque quem sabe compreender o outro de forma autêntica o faz de maneira muito específica: livre de julgamentos e cheio de vontade. Vamos entender um pouco melhor no que consiste essa competência da vida.

Saber compreender o outro, um assunto pendente

Existem poucas coisas que nos desesperam tanto quanto não sermos compreendidos. Desde a infância, entramos em contato com um sentimento devastador de que nossos pais, irmãos, amigos ou professores não entendem o que estamos sentindo ou o que acontece conosco. Quando isso acontece, somos invadidos por uma mistura que vai da raiva à tristeza. Isso também não muda na idade adulta.

Sentir-se incompreendido é um dos sentimentos mais profundos e dolorosos. Talvez por esse motivo, sabendo o que isso significa, devêssemos nos esforçar muito mais para cuidar dessa competência, para assim ajudar os outros, apesar do fato de certas pessoas terem falhado com a gente no passado. No entanto, é preciso fazer isso bem.

Como Goethe observou, “as pessoas tendem a ouvir apenas o que entendem”. É verdade que, de alguma forma, só nos conectamos com aqueles que são mais compreensíveis para nós aos nossos olhos, com aqueles que mais se harmonizam com as nossas ideias, valores e pensamentos.

No entanto, o entendimento exige sempre um esforço maior. De fato, às vezes envolve algo realmente corajoso: descobrir, aceitar e se conectar com aqueles que não pensam como você.

Saber compreender não é o mesmo que saber entender

Para saber como compreender os outros de forma autêntica, é necessário esclarecer um detalhe. Compreender não é o mesmo que entender. Na maioria das vezes, nos resta a segunda dimensão, ou seja, nos dedicamos apenas a decifrar o que as outras pessoas querem nos dizer. Estamos cientes da mensagem e do seu significado, nada mais.

Agora, a compreensão envolve algo mais profundo. Não é apenas decifrar o que eles dizem, é se conectar com a realidade particular da pessoa à sua frente através da empatia. É ir além das palavras para intuir as necessidades e senti-las. Assim, uma coisa a ter em mente é que o processo de compreensão é incrivelmente ativo e complexo.

Para que esse processo seja eficaz, devemos aplicar o que, na psicologia, conhecemos como a teoria da mente. Esse conceito é definido como a habilidade que nós temos de inferir os estados mentais dos outros, como pensamentos, medos, desejos, intenções, etc. Dessa forma, entendemos por que eles fazem certas coisas e até conseguimos prever comportamentos futuros.

Depois que processamos todas essas informações, as interpretamos para agir de acordo. Todos esses mecanismos estão integrados no ato mental de saber compreender. No entanto, também não podemos ignorar o aspecto emocional.

Escutar sem preconceito; conectar-se a partir da empatia

Daniel Goleman também fala frequentemente em seus livros sobre a necessidade de saber como compreender o outro. Agora, vamos ressaltar um detalhe: não se trata apenas de inferir o que a pessoa na minha frente pode estar pensando ou sentindo. Não basta apenas tomar consciência do que ela pode estar pensando ou se o que está experimentando é medo ou tristeza.

A compreensão autêntica nunca será possível se não houver vontade e interesse. Portanto, a teoria da mente e a inteligência emocional são inúteis se eu tiver minha cabeça em outro lugar enquanto falo com meu parceiro. Além dessa vontade, daquele sentimento ativo de se abrir para o outro e compreender o que ele me diz e o que acontece com ele, outras dimensões também são necessárias:

  • Escutar de maneira ativa. Você precisa ser receptivo aos outros sem maior intenção ou propósito do que isso. Não basta ouvir enquanto pensamos no que vamos responder.
  • Outro fator básico é ouvir sem preconceitos. Saber compreender é se conectar à realidade do outro, livre de pensamentos, julgamentos, preconceitos e rótulos prévios.

Para concluir, como podemos ver, o processo que articula o conceito de compreensão é mais complexo do que podemos acreditar. Apesar disso, todos somos capazes de colocá-lo em prática; a vontade, na maioria dos casos, é tudo.

 

Fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br/saber-compreender-o-outro/

domingo, 15 de novembro de 2020

Dia Internacional da Tolerância – 16 de Novembro

 

A data tem o objetivo de promover o bem estar, o progresso e a liberdade de todos os cidadãos, assim como fomentar a tolerância, o respeito, o diálogo e cooperação entre diferentes culturas, religiões, povos e civilizações.

Dia Internacional da Tolerância combate qualquer tipo de intolerância e preconceito, seja ele religioso, sexual, econômico ou cultural.

Com a globalização, a pluralidade cultural que existe no mundo se tornou ainda mais interligada, exigindo uma maior compreensão das pessoas em respeitar os diferentes modos de viver de cada cidadão. Isso, no entanto, não significa que devemos aceitar as ideias ou doutrinas de todas as sociedades, mas apenas aprender a respeitá-las e conviver com as diferenças.

Origem do Dia Internacional da Tolerância

Dia Internacional da Tolerância foi criado em 1996, pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). A ideia surgiu a partir do Ano das Nações Unidas para a Tolerância, em 1995, que foi decidida e programada desde 1993, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - UNESCO.

No Brasil, ainda se comemora o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, data que também possui o significado de conscientizar à população a respeitar as diferenças religiosas que existem no país.

 

Como surgiu o Novembro Azul?

Novembro Azul é o mês (de 1 a 30 de novembro) dedicado à saúde do homem. Embora com especial ênfase para a prevenção do câncer de próstata, esse mês compreende todas as doenças que atingem os homens, tais como a depressão masculina e o câncer nos bagos.

Como surgiu o Novembro Azul

Surgiu como uma campanha, a qual foi inspirada pelo Movember, um movimento internacional criado para arrecadar fundos para serem utilizados no financiamento de projetos que se destinam à saúde do homem.

Movember nasceu em 2003 na Austrália. Na verdade, tudo teria surgido com uma brincadeira entre amigos australianos, os quais combinaram que deixariam o bigode crescer demonstrando solidariedade quanto à saúde masculina.

O termo é uma junção de moustache, que significa “bigode”, e november, que significa “novembro”. A escolha do mês se une ao ao fato de que no dia 17 de novembro comemora-se o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata.

Objetivos do Novembro Azul

O que surgiu como uma campanha foi alargado para um mês, que tem como objetivo conscientizar e encorajar os homens para a consulta médica, para a realização de exames regulares, do auto-exame e tratamento, especialmente do câncer da próstata.

Esse tipo de câncer é a segunda doença que causa mais mortes entre os homens e a sua cura apenas é possível mediante o diagnóstico precoce, daí a importância da campanha que, no Brasil, foi desencadeada pelo Instituto Lado a Lado pela Vida.

Ao longo desse mês, as ações incluem a realização de palestras, distribuição de panfletos, eventos para angariação de fundos, bem como a iluminação de monumentos, tais como o Cristo Redentor, o palácio do Congresso Nacional e o Monumento às Bandeiras, entre tantos outros.

No Brasil, os símbolos da campanha são o bigode e a cor azul.



 Fonte: https://www.calendarr.com/brasil/novembro-azul/

Dia da Consciência Negra: 10 pessoas negras que fizeram história

 

O Dia da Consciência Negra acontece no Brasil em 20 de novembro.

Essa ocasião é essencial, pois é uma oportunidade de se discutir acerca dos problemas estruturais e históricos que o povo negro sofre no Brasil, consequências de quatro séculos de escravidão.

É também uma data que faz menção ao dia da morte de Zumbi dos Palmares, importante líder que lutou pela libertação das pessoas negras escravizadas.

Que tal conhecer mais sobre Zumbi e outras pessoas negras que fizeram história no Brasil e no mundo?

1. Zumbi dos Palmares (1655-1695)


Zumbi foi um líder muito importante do povo negro na época colonial.

Nasceu no Quilombo dos Palmares, na região de Alagoas. Os quilombos eram locais onde se concentravam os negros que conseguiam fugir do trabalho forçado e do açoite nas fazendas de engenho. Abrigavam também outras pessoas, não necessariamente escravizadas, mas que estavam à margem da sociedade.

Palmares foi o maior quilombo que se tem notícia no Brasil, chegando a integrar em torno de 30 mil pessoas.

Zumbi defendeu o quilombo, seu povo e o direito à liberdade dos negros por 18 anos, sendo uma figura quase "invencível". Por fim, depois de muitas lutas e ataques, Palmares foi invadido e Zumbi assassinado no dia 20 de novembro, data em que é comemorado o "Dia da Consciência Negra".

2. Dandara (? - 1694)


Dandara foi uma mulher negra que viveu na época do Brasil Colônia. Sua vida é envolta em mistérios, assim como seus feitos. Entretanto, sabe-se que foi considerada uma guerreira e que dominava técnicas de capoeira.

Foi casada com Zumbi dos Palmares, com quem teve três filhos.

Junto com o povo de Palmares, lutou e resistiu bravamente contra a opressão dos senhores de escravos, ajudando inclusive na elaboração de táticas de estratégia na resistência quilombola do povo negro.

Dandara cometeu suicídio em 1694, depois de ser presa e recusar-se a voltar à condição de escravizada.

3. Tia Ciata (1854-1924)


Hilária Batista de Almeida, mais conhecida como Tia Ciata, foi uma figura de extrema importância para a consolidação do samba no país.

Cozinheira e mãe de santo, recebia vários músicos em sua casa, no Rio de Janeiro, no início do século XX. Lá, eles formavam rodas de samba de partido alto. Foi na casa dela que o primeiro samba foi composto, a canção Pelo Telefone, de Donga, em 1916.

Ciata é vista como um ícone da resistência negra no Brasil pós-abolição, e uma das maiores impulsionadoras da cultura negra, pois abria sua casa para o samba em uma época que esse tipo de manifestação ainda era proibido.

4. Carolina Maria de Jesus (1914-1977)


Carolina Maria de Jesus foi uma notável personalidade brasileira que viveu durante os anos 40 e 50 na Favela do Canindé, em São Paulo.

Mãe-solo, criou os filhos trabalhando como empregada doméstica e catadora de papel. Nos momentos livres, Carolina escrevia um diário contando sobre as dificuldades de se viver sob o racismo, a pobreza e a fome. Até que foi descoberta pelo jornalista Audálio Dantas, que a ajudou a lançar o livro Quarto de Despejo, uma compilação de trechos de seu diário.

Tal livro fez um tremendo sucesso no Brasil e no mundo, sendo traduzido em quatorze idiomas. Isso porque Carolina possuía a capacidade de escrever com revolta e, ao mesmo tempo, sensibilidade.

Faleceu em 1977 e até hoje é no Brasil e no mundo uma referência na literatura.

5. Nelson Mandela (1918-2013)


Nelson Mandela foi um importante líder político do continente africano.

Foi uma das figuras mais rebeldes na luta contra o racismo e o apartheid, que segregava brancos e negros, retirando da população negra todos os direitos sociais. Por conta de seu histórico revolucionário, foi preso em 1962 com a justificativa de que conspirava contra a África do Sul.

Ficou encarcerado por 27 anos e em 1990 foi libertado, sendo eleito presidente do país em 1994 e governando até 1999.

Mandela recebeu em 1993 o Prêmio Nobel da Paz e foi homenageado com a criação do Dia Internacional de Nelson Mandela, em 18 de julho.

6. Malcom X (1925-1965)


Malcolm-X foi um ativista americano que se dedicou à militância contra o racismo, chamando atenção principalmente para os assassinatos da população negra nos anos 50 e 60.

Defendia uma estratégia mais dura contra o opressor e foi acolhido pelos movimentos de resistência Black Panters e Black Power.

Em 1965 foi assassinado durante um discurso no bairro onde viveu boa parte de sua vida, o Harlem. Malcolm tinha 40 anos.

7. Martin Luther King (1929-1968)


Martin Luther King foi um pastor e ativista americano que teve um papel essencial na luta pelos direitos do povo negro americano. Ele atuou a fim de que os negros pudessem votar, pelo fim da segregação racial e outros benefícios que não eram concedidos aos negros.

Sua militância foi pautada pelo ativismo pacífico, assim como Mahatma Gandhi.

Recebeu em 1964 o Prêmio Nobel da Paz, pela relevância de seus esforços contra o racismo.

Martin Luther King faleceu de maneira suspeita em 1968, aos 39 anos. Especula-se que sua execução foi uma encomenda de poderosos do governo americano.

8. Angela Davis (1944-)


Angela Davis é uma professora e militante americana que luta pela causa do povo negro.

Foi ativista do Partido dos Panteras Negras para a Autodefesa, fundado em 1966. Nessa época, seu empenho foi a favor dos direitos civis, pelo fim da ação estadunidense na Guerra do Vietnã, Guatemala e El Salvador. Angela também se dedicou à luta contra o sistema prisional americano e a favor dos direitos das mulheres, sobretudo das mulheres negras e pobres.

Na juventude foi presa sob acusação falsa de contrabando de armas, sequestro e morte de um juiz. Por conta disso, foi condenada à prisão perpétua, mas conseguiu fugir e passou a ser procurada pelo FBI. Angela tinha apenas 24 anos. Capturada novamente, foi absolvida e proibida de ministrar aulas na Califórnia.

Atualmente, Angela também é ativista das causas ambientais, além de continuar na frente de resistência por um mundo mais justo, sem exploração.

Na época da posse de Donald Trump, nos EUA, Angela se opôs e declarou:

Nós representamos as poderosas forças de mudança que estão determinadas a impedir que as moribundas culturas do racismo e do patriarcado heterossexual se ergam novamente.

9. Bob Marley (1945-1981)


Bob Marley, cujo nome completo é Robert Nesta Marley, foi um compositor e ativista jamaicano responsável por difundir o estilo musical Reggae em todo o mundo.

Com seu posicionamento e sua música, Bob protestou contra diversas questões sociais e conseguiu levar ao mundo mensagens de irmandade, paz, igualdade, libertação, resistência e luta, além de tornar conhecido o movimento religioso Rastafari.

Foi uma voz importantíssima para o povo negro e oprimido da Jamaica, pois nunca deixou de citar em suas canções questionamentos relacionados às suas origens.

10. Marielle Franco (1979-2018)


Marielle Franco foi uma vereadora do Estado do Rio de Janeiro, eleita com 46 mil votos pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), em 2016.

Socióloga, lésbica e vinda de origem humilde - criada no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro - Marielle se dedicou a investigar e denunciar o genocídio cometido pela polícia contra a população negra e pobre. Ela se opunha às intervenções da Polícia Militar dentro das comunidades, e chamava atenção para a atuação criminosa das milícias.

Além disso, no período de 1 ano e dois meses, ela apresentou 13 projetos de lei, sendo o direito das mulheres a pauta mais abordada.

No dia 14 de março de 2018, quando voltava de uma roda de conversa com mulheres negras, foi morta a tiros dentro do seu carro; o motorista Anderson Gomes, também foi assassinado. Especula-se que os crimes tenham sido execuções encomendadas por grupos de milicianos.

 Fonte: https://www.calendarr.com/brasil/dia-da-consciencia-negra-pessoas-que-fizeram-historia/

AGENDA DE ATIVIDADES – 16 a 20 de NOVEMBRO

 

Filosofia 6º Ano (A e B)

·        Livro Didático – Hora de estudo – pág. 18 (questão 1)

 Filosofia 7º Ano (A e B)

·        Livro Didático – Conexões – pág. 5

·        Livro Didático – Reflexão divertida – pág. 5

Filosofia 8º Ano (A e B)

·        Livro Didático – Olhar de filosofo – pág. 4 a 6

·        Livro Didático – Conexões – pág. 8 e 9

Filosofia 9º Ano  

·        Livro Didático - Atividade – pág. 5

·        Organize as ideias – pág. 8

·        Conexões – pág. 8

 

 

Atividade de ensino religioso

 

Ø Todos os alunos também estarão sendo avaliados por meio da assiduidade nas aulas de ensino religioso, bem como a participação ativa em todos os debates propostos em aula.

 

v Sua participação é muito importante para sua formação enquanto cidadão.

 

 

Desejo muito sucesso a cada um de vocês!

 

Professor: Paulo Roberto

Filosofia e Ens. Religioso 

domingo, 8 de novembro de 2020

Atividades do 3 º Bimestre de Filosofia e Ensino Religioso

 

Atividades a serem entregues até 16 de novembro de 2020 

 

6º anos A e B – Filosofia

L. A. - Livro de Atividades completo

L. D. – Livro Didático as seguintes páginas:

·         Atividades – pág. 5

·         Atividades – pág. 7 e 8

·         Atividades – pág. 11

·         Olhar de filosofo – pág. 15

·         Conexões – pág. 16 e 17

Atividade extra

ü  Hora de estudo completopág. 20

ü  Trilhas respondidas

ü  Presença e participação em aula remota

ü  Nota da Maratona do conhecimento

 

7º anos A e B – Filosofia

L. A. - Livro de Atividades completo

L. D. – Livro Didático as seguintes páginas:

·         Olhar de filosofo – pág. 6

·         Atividades – pág. 7

·         Atividades – pág. 10

·         Atividades – pág. 17

·         Organize as ideias – pág. 19

Atividade extra

ü  Hora de estudo completopág. 20

ü  Trilhas respondidas

ü  Presença e participação em aula remota

ü  Nota da Maratona do conhecimento

 

8º anos A e B – Filosofia

L. A. - Livro de Atividades completo

L. D. – Livro Didático as seguintes páginas:

·         Reflexão divertida – pág. 4 e 5  

·         Reflexão divertida – pág. 8

·         Atividades – pág. 9

·         Atividades – pág. 14

·         Ética e cidadania – pág. 17

·         Atividades – pág. 19

·         Organize as ideias – pág. 20

Atividade extra

ü  Hora de estudo completopág. 21 a 24

ü  Trilhas respondidas

ü  Presença e participação em aula remota

ü  Nota da Maratona do conhecimento

 

9º ano – Filosofia

L. A. - Livro de Atividades completo

L. D. – Livro Didático as seguintes páginas:

·         Conexões – pág. 5

·         Atividades – pág. 6

·         Olhar de filosofo – pág. 8 e 9

·         Atividades – pág. 18

·         Atividade – pág. 21

·         Organizar as ideias – pág. 22

Atividade extra

ü  Hora de estudo completopág. 23 a 26

ü  Trilhas respondidas

ü  Presença e participação em aula remota

ü  Nota da Maratona do conhecimento

 

Atividade de ensino religioso

·        Trabalho proposto na página do Blog – (QUIZ DA BÍBLIA)

·        Link a seguir: https://csjd-off2.blogspot.com/2020/10/atividade-de-ensino-religioso.html

 

Ø Todos os alunos também estarão sendo avaliados por meio da assiduidade nas aulas de ensino religioso, bem como a participação ativa em todos os debates propostos em aula.

 

v Sua participação é muito importante para sua formação enquanto cidadão.

 

 

Obs.: Todas as atividades devem ser entregues dentro do prazo estabelecido pelo professor e combinado previamente com todos os alunos da turma.

As atividades devem ser entregues por meio do WhatsApp profissional do professor. (87) 9 8139 – 8440.

 

Desejo muito sucesso a cada um de vocês!

 

 

 

 

 

Feliz Ano Novo!

 É hora de receber o  Ano Novo  com alegria e esperança no coração. De deixar o ruim no passado, e abraçar o futuro com otimismo. Vamos faze...