segunda-feira, 27 de abril de 2020

O VALOR DA VIDA


Onde está realmente o verdadeiro valor da vida?
nascimento | VIVA BEM
O dinheiro pode comprar uma cama maravilhosa, mas não pode comprar um sono tranquilo. Pode comprar as mais finas iguarias, mas não pode comprar o apetite. O dinheiro pode comprar uma casa maravilhosa, mas jamais comprará um verdadeiro lar. O dinheiro pode comprar as mais finas roupas, mas não compra a elegância. O dinheiro pode comprar uma noite de prazer, mas não um grande amor. Pode comprar o remédio, mas não a saúde. Onde está realmente o verdadeiro valor da vida?

Nem sempre as pessoas param para refletir sobre o verdadeiro significado das coisas. Iludem-se com a riqueza vinda do acúmulo de bens e, principalmente, do dinheiro. Trocam a vida pela incessante busca dos valores materiais. Acreditam que, ao se sacrificarem trabalhando de sol a sol, finalmente ao fim da vida farão jus à riqueza e consequentemente à felicidade. Poucos percebem que tropeçam na riqueza todos os dias, sem se darem conta que são felizes e que a felicidade não depende o dinheiro. Há uma antiga história que fala de um grande imperador que, ao ver sua morte se aproximar, chamou um de seus vassalos e fez a seguinte observação. Quando eu morrer quero que meu caixão seja carregado pelos melhores médicos desse reino. Que toda minha fortuna, ouro, joias, dinheiro, seja espalhada pelo cortejo até o cemitério e, por último, que minhas mãos fiquem estendidas fora do caixão.

Sem nada entender, o criado pediu explicações sobre esse pedido inusitado. O imperador então explicou. Quero que as pessoas vejam que, por mais rico que uma pessoa seja e mesmo que ela possa pagar os melhores médicos, ela não conseguirá vencer a morte. Não há medicina, nem se conhece nenhuma ciência que tenha vencido a morte, mesmo quando há enormes verbas investidas. Quando peço que espalhem minha fortuna pelo caminho quero que todos saibam que por mais rico e poderoso que alguém possa ser, não poderá comprar a morte. Tudo que aqui adquirimos aqui vai ficar. Ninguém levará bens materiais junto a si. Até entendo essas mensagens de vida, meu senhor - disse o criado - mas porque as mãos para fora do caixão? Então o imperador prosseguiu: É para que todos vejam que nós viemos para este mundo de mãos vazias e é dessa forma que sairemos dele.

Com certeza esta história nos serve de reflexão. Antes de valorizarmos o dinheiro, a riqueza, deveríamos dar real valor ao milagre da vida. Quando se vai a um hospital podemos encontrar lá muitas pessoas que dariam tudo para poder respirar, sem aparelhos, o ar que nós temos de graça. Quantos não gostariam de beber uma pura e suave água, sentindo aquele maravilhoso frescor quando este preciosos liquido passa pela garganta e se aloja em seu organismo, ao invés de submeter-se a agulhas que levam soro a suas veias?! Ou então poder conversar com as pessoas, ver os amigos, conversar com os filhos, receber um abraço...dar um grande beijo, ao invés de ser submetido a amargos remédios, dolorosas aplicações de drogas em seu corpo?!

Onde você deposita seus valores? Em qual banco? Em qual cofre? Saint-Exupêry escreveu que  “Apesar da vida humana não ter preço, agimos sempre como se certas coisas superassem o valor da vida humana”. No entanto, basta uma pequena reflexão para entendermos que nada tem mais valor na vida que a própria vida. Com todos seus contratempos, com todas suas mazelas, a vida ainda é o nosso maior bem. Porque então não investir mais numa vida plena e maravilhosamente rica em saúde, cercada de bons amigos?


quarta-feira, 22 de abril de 2020

A FAMÍLIA COMO INSTITUIÇÃO


Arquivos família católica - Sou Catequista
O que é uma família. Nos dicionários comuns consta que é o conjunto das pessoas relacionadas, por criação ou geneticamente, a alguém. Pai, mãe, filhos, avôs etc. Na etimologia, provém do Latim familia, que significa o conjunto das propriedades de alguém, incluindo escravos e parentes; familia vem de famulus, que significa escravo doméstico. Historicamente, a família é a instituição mais antiga entre os seres humanos. É o tipo de organização que predominou em muitas culturas. Desde os Mongóis, passando pela África e Europa e chegando na América.

Ao longo dos tempos muitas outras instituições surgiram, mas nenhuma substituiu a família. Porém, tal instituição tem um significado social que vai além da questão genética. Muitas famílias se tornaram verdadeiras organizações comerciais e políticas. Basta observar a formação das máfias. Muito bem exemplificado pela trilogia “O Poderoso Chefão”, a família patriarcal, em que o homem mais velho e mais experiente controla e protege todos aqueles que pertencem aquele grupo. Integrando parentes sanguíneos e pessoas aceitas, o objectivo principal da instituição família é a união e proteção mútua.

Uma característica comum de tal instituição é que, socialmente falando, existe uma questão de escolha ou adaptação. Se um indivíduo não se identifica, ou não é aceito, pela família, ele pode escolher outra que o acolha. Ou mais, ele pode formar a sua própria família, de acordo com princípios próprios. Uma família, enquanto instituição social, não é limitada à consanguinidade, heterossexualidade, nível socioeconómico. O que faz de uma família uma família, é a união, o respeito, a compreensão.

Existem instituições familiares extremamente bem organizadas e coerentes. São aquelas em que a convivência é regida pelo respeito mútuo, compreensão e proteção. São famílias em que o mais importante é a união, e que criam seu próprio conjunto de normas e padrões morais que valorizam a harmonia e o respeito acima de tudo. Existem outras altamente conservadoras, tradicionalistas, e incoerentes que se orientam por padrões morais externos. Por uma honra imposta por aquilo que as outras famílias pensam ou julgam. Existem também famílias desmanteladas. Que não compartilham espaços, confraternizações ou mesmo consideração afetiva.

A instituição familiar, para ser forte e coerente, necessita de determinadas virtudes tais como ética, flexibilidade às diferenças, orientações teóricas e práticas, acompanhamento e instrução dos mais velhos para os mais novos. Presença constante nas fases de transformação e formação da personalidade, sempre disposto a lidar com choques de gerações. Ao contrário, o que temos visto são “famílias” que se limitam ao sustento material. Dar comida, roupa, objetos, e, quando muito, pagar os estudos. E quando surgem os conflitos pais e mães dizem aos seus filhos, “ora, mas eu te criei e você me devolve isso?” Não se lembram que, para pai e mãe criar é obrigação, e não favor.

Nas escolas, ocorre a transferência de autoridade. Pais e mães trabalham o dia todo. Não se lembram de perguntar aos filhos: como foi na escola? aprendeu o que hoje? qual o nome do seu melhor amigo? qual professor você gosta mais? e assim sucessivamente. Avôs, avós, tios e tias que tentam criar e dar uma educação que possa substituir a paterna e materna. E o resultado são crianças e adolescentes totalmente sem limites. Sem educação. Sem cordialidade e respeito com o próximo ou com os mais velhos.

Essa situação social é cada vez mais comum. E é resultado do fracasso das instituições familiares.  Fracasso perante a diversidade cultural, a liberdade de escolhas e decisões, o choque de gerações e valores.

Tabus culturais e valores morais são grandes desestabilizadores de famílias. Existem muitos casos de moradores de rua, suicídios, envolvimento com drogas e crimes que resultaram de exclusão e rejeição familiar. Homossexualidade, transtornos psicossociais, deficits intelectuais estão entre os motivos que levam a tais problemas. Mas, como já citado, a instituição familiar, muitas vezes pode ser reestruturada ou reconstruída. Quando ocorre a rejeição, por motivos diversos, é comum que se busque construir ou integrar novas instituições.

A principal questão é que, a instituição social “família”, é a mais importante. É dela que partem os valores éticos e morais que introduzem a consciência cidadã, o respeito à diversidade e consciência social. Mesmo que ocorra o contrário em muitos casos. E quando isso ocorre, é melhor que se busque formar ou integrar outras instituições.




quinta-feira, 16 de abril de 2020

A Páscoa e suas lições em tempos de quarentena


“O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destruidora (...)” Êxodo 12:13.
Páscoa do Senhor - Cristo Ressuscitou, Aleluia! - YouTube
A Páscoa, que foi comemorada neste domingo, 12 de abril, é a data mais expressiva do cristianismo, pois é uma oportunidade para relembrar o maior de todos os sacrifícios já feitos e também a maior promessa cumprida: quando Jesus Cristo, após ter sido crucificado, não foi mais achado dentre os mortos, pois havia ressuscitado. Neste ano, mesmo em meio ao período de isolamento social, por conta do coronavírus, a data é uma oportunidade de celebração e de reflexão. Conversamos com o chanceler do Mackenzie, reverendo Robinson Grangeiro, para trazer mais informações e extrair o melhor dessa passagem.
"A mensagem da Cruz, que relembra o sacrifício de Cristo, é a maior dentre as pregadas pelo cristianismo. Todavia, antes mesmo deste fato tão precioso, a Páscoa já era celebrada pelo povo judeu, inclusive foi comemorada por Jesus e seus apóstolos, pois é uma festa que relembra a saída do povo judeu do Egito, após 400 anos de escravidão", relembra o chanceler. 
Ele explica que o termo Páscoa, inclusive, está relacionado com esta história: em hebraico, significa passagem. Isso porque a celebração também relembra a noite em que a última praga foi lançada sobre o Egito, o anjo de morte que feriu os primogênitos egípcios e marcou a libertação do povo judeu. Naquela noite, a ordem de Deus para seu povo foi que todos deveriam permanecer em seus lares, à espera do grande livramento divino, como mostra no texto bíblico em Êxodo 12:13.
“Já na última Páscoa de Jesus e seus discípulos, ele a ressignificou para torná-la símbolo de uma libertação mais ampla e espiritual. A Páscoa cristã tornou-se, assim, símbolo da redenção divina, por meio de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, explica Grangeiro.
Por ser uma instituição confessional, o Mackenzie enfatiza este novo significado da Páscoa, quando Cristo ordenou a celebração da nova ceia, tornando-se um meio pelo qual a graça de Deus fortalece a fé e a esperança até a ceia celestial de Jesus com seus filhos e filhas, quando Ele voltar na plenitude de seu reino. “Esta é a razão para todas as nossas unidades - colégios, faculdades, hospitais e universidade - organizarem suas celebrações, realçando a centralidade de Cristo, sem desconsiderar também a ênfase na sadia convivência familiar e fraterna ao redor da mesa”, declara o chanceler. 
Todavia, em 2020, por conta da pandemia do coronavírus, tais comemorações deverão ser adaptadas para contribuir com o cumprimento da quarentena e ajudar na redução da transmissão da covid-19. Por isso, celebrações virtuais devem ser priorizadas e não devem acontecer aglomerações, ainda que seja entre familiares. Pensando nisto, o Mackenzie disponibiliza uma mensagem especial sobre esta importante data em um vídeo sobre a Páscoa que você pode conferir em nossas redes sociais e também ao final desta matéria.
A celebração em tempos de quarentena, contudo, oferece uma oportunidade de reflexão única. “A Páscoa é tempo propício para reconhecer as injustiças de todos os tipos e a impotência humana diante de situações incontroláveis e incompreensíveis para a finitude de nossa mente. É um tempo de reflexão e quebrantamento diante do Criador, como uma forma de superar o questionamento dos porquês e buscar humildemente a reverência a Deus para se chegar aos propósitos mais importantes desta pandemia”, menciona o reverendo. 
Este momento, portanto, serve para lembrar que uma rude cruz foi erigida e o sangue de Jesus foi ali vertido. Porém, Ele não permaneceu morto, mas ressurgiu, com triunfo e Glória e o  resgate da vida foi cumprido. Mesmo com o isolamento social, a Páscoa deste ano é uma chance para aprendermos o valor da justiça, do amor de Deus e também da vida humana. 
“Esta Páscoa, marcada pelo medo e angústia, pode ser desafiada pela renovação da vida que Deus realiza em cada coração. Nada melhor do que a morte e a ressurreição do próprio Filho de Deus para demonstrar o amor e o propósito de reconduzir de volta ao Pai a tantos quantos creem no sacrifício redentor de Jesus”, conclui o reverendo.



domingo, 12 de abril de 2020

Uma mensagem de esperança


Como diz a canção; Só se sente saudades do que é bom. Pois bem, com toda sinceridade, só posso dizer que estou coberto de saudades de todos vocês.
Há muito tempo cheguei à conclusão de que sou feita de saudades.
Desejo a todos, que tenham umas férias cheia de esperança. Que todos vocês possam curtir esses dias da melhor forma possível, em casa com aqueles que mais nos amam: a família.
Que vocês encontrem sentido nesses dias para realizar novas descobertas. Um jeito novo de amar os próximos e mesmo os mais distantes (só por mensagem). Mas busquem encontrar um novo sentido de convivência entre os que mais estimamos. É hora de redescobrir um jeito novo de brincar, de cozinhar, de dormir e descansar, o novo olhar para os livros que temos e nunca os lemos, a vida está nos dando novas oportunidades de se encontrar consigo mesmo e fazer amizade com quem mais caminha conosco no dia a dia, que somos nós mesmos.
Decorando Com Classe Quadro Bloco "Tô com sintomas de saudades ...
Desejo a todos vocês dias maravilhosos e cheios de esperança, esperança de dias melhores, de uma humanidade mais humanizada.
A benção de Deus cubra a cada um de vocês e suas famílias. Logo mais nos encontraremos com muito amor para retribuir.

Domingo da Ressurreição - Páscoa


Hoje é a Páscoa da Ressurreição
É o dia santo mais importante da religião cristã. Depois de morrer crucificado, o corpo de Jesus foi sepultado, ali permaneceu até a ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. Do hebreu “Peseach”, Páscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade.
A presença de Jesus ressuscitado não é uma alucinação dos Apóstolos. Quando dizemos “Cristo vive” não estamos usando um modo de falar, como pensam alguns, para dizer que vive somente em nossa lembrança.


sábado, 11 de abril de 2020

Sábado Santo


Sábado Santo / Dia do Senhor / Sábado de Aleluia – Filipe Miguel
O Sábado Santo não é um dia vazio, em que “nada acontece”. Nem uma duplicação da Sexta-feira Santa. A grande lição é esta: Cristo está no sepulcro, desceu à mansão dos mortos, ao mais profundo que pode ir uma pessoa. O próprio Jesus está calado. Ele, que é Verbo, a Palavra, está calado. Depois de Seu último grito na cruz – “Por que me abandonaste?” –, Ele cala no sepulcro agora. Descanse: “tudo está consumado!”.
Vigília Pascal
Durante o Sábado Santo, a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando Sua Paixão e Morte, Sua descida à mansão dos mortos, esperando, na oração e no jejum, Sua Ressurreição. Todos os elementos especiais da vigília querem ressaltar o conteúdo fundamental da noite: a Páscoa do Senhor, Sua passagem da morte para a vida.
A celebração acontece no sábado à noite. É uma vigília em honra ao Senhor, de maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (cf. Lc 12,35-36), tenham acesas as lâmpadas, como os que aguardam seu senhor chegar, para que, os encontre em vigília e os convide a sentar à sua mesa.
Bênção do fogo
Fora da Igreja, prepara-se a fogueira. Estando o povo reunido em volta dela, o sacerdote abençoa o fogo novo. Em seguida, o Círio Pascal é apresentado ao sacerdote. Com um estilete, o padre faz nele uma cruz, dizendo palavras sobre a eternidade de Cristo.
Assim, ele expressa, com gestos e palavras, toda a doutrina do império de Cristo sobre o cosmos, exposta em São Paulo. Nada escapa da Redenção do Senhor, e tudo – homens, coisas e tempo – estão sob Sua potestade.
Procissão do Círio Pascal
As luzes da igreja devem permanecer apagadas. O diácono toma o Círio e o ergue, por algum tempo, proclamando: “Eis a luz de Cristo!”. Todos respondem: “Demos graças a Deus!”.
Os fiéis acendem suas velas no fogo do Círio Pascal e entram na igreja. O Círio, que representa o Cristo Ressuscitado, a coluna de fogo e de luz que nos guia pelas trevas e nos indica o caminho à terra prometida, avança em procissão.
Proclamação da Páscoa
O povo permanece em pé com as velas acesas. O presidente da celebração incensa o Círio Pascal. Em seguida, a Páscoa é proclamada.
Esse hino de louvor, em primeiro lugar, anuncia a todos a alegria da Páscoa, a alegria do Céu, da Terra, da Igreja, da assembleia dos cristãos. Essa alegria procede da vitória de Cristo sobre as trevas. Terminada a proclamação, apagam-se as velas.
Liturgia da Palavra
Nesta noite, a comunidade cristã se detém mais que o usual na proclamação da Palavra.
As leituras da vigília têm uma coerência e um ritmo entre elas. A melhor chave é a que nos deu o próprio Cristo: “E começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes (aos discípulos de Emaús) o que dele se achava dito em todas as Escrituras” (Lc 24, 27).


sexta-feira, 10 de abril de 2020

Paixão de Cristo


Sexta-feira Santa 2020 | 10 de Abril - Calendarr
A tarde da Sexta-feira Santa apresenta o drama incomensurável da morte de Cristo no Calvário. A cruz, erguida sobre o mundo, segue de pé como sinal de salvação e esperança. Com a Paixão de Jesus, segundo o Evangelho de João, contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que o transpassou o lado. Há um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da santa cruz, momento em que esta é apresentada solenemente à comunidade.
Via-sacra
Ao longo da Quaresma, muitos fiéis realizam a Via-Sacra como uma forma de meditar o caminho doloroso que Jesus percorreu até a crucifixão e morte na cruz.
A Igreja nos propõe esta meditação para nos ajudar a rezar e a mergulhar na doação e na misericórdia de Jesus que se doou por nós. Em muitas paróquias e comunidades, são realizadas a encenação da Paixão, da Morte e da Ressurreição de Jesus Cristo por meio da meditação das 14 estações da Via-Crucis.



Fonte: Jovens Conectados – com Portal Canção Nova 

quinta-feira, 9 de abril de 2020

Quinta - feira: Santa Ceia do Senhor


Santos óleos
Uma das cerimônias litúrgicas da Quinta-feira Santa é a bênção dos santos óleos usados durante todo o ano pelas paróquias. São três os óleos abençoados nesta celebração: o do Crisma, dos Catecúmenos e dos Enfermos.
Ela conta com a presença de bispos e sacerdotes de toda a diocese. É um momento de reafirmar o compromisso de servir a Jesus Cristo.
Lava-pés
Os símbolos da Quinta-feira Santa
O Lava-pés é um ritual litúrgico realizado, durante a celebração da Quinta-feira Santa, quando recorda a última ceia do Senhor.
Jesus, ao lavar os pés dos discípulos, quer demonstrar Seu amor por cada um e mostrar a todos que a humildade e o serviço são o centro de Sua mensagem; portanto, esta celebração é a maior explicação para o grande gesto de Jesus, que é a Eucaristia.
O rito do lava-pés não é uma encenação dentro da Missa, mas um gesto litúrgico que repete o mesmo gesto de Jesus. O bispo ou o padre, que lava os pés de algumas pessoas da comunidade, está imitando Jesus no gesto; não como uma peça de teatro, mas como compromisso de estar a serviço da comunidade, para que todos tenham a salvação, como fez Jesus.

Instituição da Eucaristia
Com a Santa Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde ou na noite da Quinta-feira Santa, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e faz memória da Última Ceia, quando Jesus, na noite em que foi traído, ofereceu ao Pai o Seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou aos apóstolos para que os tomassem, mandando-os também oferecer aos seus sucessores.
A palavra “Eucaristia” provém de duas palavras gregas “eu-cháris”, que significa “ação de graças”, e designa a presença real e substancial de Jesus Cristo sob as aparências de Pão e Vinho.
Instituição do sacerdócio
A Santa Missa é, então, a celebração da Ceia do Senhor, quando Jesus, num dia como hoje, véspera de Sua Paixão, “durante a refeição, tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: ‘Tomai e comei, isto é meu corpo’.” (cf. Mt 26,26).
Ele quis, assim como fez na última ceia, que Seus discípulos se reunissem e se recordassem d’Ele abençoando o pão e o vinho: “Fazei isto em memória de mim”. Com essas palavras, o Senhor instituiu o sacerdócio católico e deu-lhes poder para celebrar a Eucaristia.


Fonte: Jovens Conectados – com Portal Canção Nova 

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Origem da Semana Santa


A Semana Santa é a ocasião em que é celebrada a paixão de Cristo, sua morte e ressurreição.
Os passos da Semana Santa
Jesus Cristo não aceitava o tipo de vida que seu povo levava, o governo cobrando altos impostos, riquezas extremas para uns e miséria para outros.
Ao chegar a Jerusalém, foi aclamado pela população como sendo o Messias, o Rei, mas os romanos não acreditavam que ele era filho de Deus, duvidavam dos seus sábios ensinamentos, de sua missão para salvar a humanidade, então passaram a persegui-lo.
Jesus tinha conhecimento de tudo que iria passar, da peregrinação que o levaria à morte. Convidou, então, doze homens a quem chamou de discípulos, para levar seus ensinamentos às pessoas.
Porém, Judas Escariotes, um desses apóstolos, também duvidou que Ele era um enviado de Deus, entregando-lhe para os romanos, que o capturaram.
Em seguida, fizeram Jesus passar pela via sacra, amarrado à sua cruz, carregando-a por um longo trecho, sendo torturado, levando chibatadas dos soldados, sendo caçoado covardemente até sofrer a crucificação e a morte.
Em 325 d.C, o Concílio de Niceia, presidido pelo Imperador Constantino e organizado pelo Papa Silvestre I, fabricou e consolidou a doutrina da Igreja Católica, como a escolha dos livros sagrados e as datas religiosas. Ficou decidido também que a Semana Santa seria comemorada por uma semana (do domingo de ramos ao domingo de Páscoa). Há relatos de festas em homenagem aos últimos dias de Cristo, pouco tempo depois de sua morte. Porém comemoravam dois dias apenas (sábado de aleluia e domingo da ressurreição). Nesse Concílio também foi adotado o Catolicismo como religião oficial do Império Romano.

Cada dia da comemoração faz referência a um acontecimento: o domingo de ramos refere-se à entrada do Rei, o Messias, na cidade de Jerusalém, para comemorar a páscoa judaica. Na segunda-feira seguinte foi o dia em que Maria ungiu Cristo; na terça-feira foi o dia em que a figueira foi amaldiçoada; a quarta-feira é conhecida como o dia das trevas; a quinta-feira foi a última ceia com seus apóstolos, mais conhecida como Sêder de Pessach. A sexta-feira foi o dia do seu sofrimento, sua crucificação. Sábado é conhecido como o dia da oração e do jejum, onde os cristãos choram pela morte de Jesus. E, finalmente, o domingo de páscoa, o dia em que ressuscitou e encheu a humanidade de esperança de vida eterna.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

BARROS, Jussara de. "Origem da Semana Santa"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historia/origem-da-semana-santa.htm. Acesso em 07 de abril de 2020.


segunda-feira, 6 de abril de 2020

Augusto Cury: Uma mensagem sobre o Coronavírus.

Foi necessário um vírus para desacelerar o planeta e nos levar a mergulhar no mais complexo de todos os planetas, a nossa mente, e nos encorajar a nos conhecer um pouco mais, incluindo nossos medos e nossa pequenez! Foi necessário um vírus para causar um terremoto em nosso orgulho e nos lembrar que “a vida é um espetáculo único, irrepetível e imperdível”! ( Augusto Cury )


Fonte da pesquisa: https://www.youtube.com/watch?v=bchIwxJcqas

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Indicação de bons filmes para as férias


Se você gosta de Filosofia e Religiosidade, você precisa assistir esses filmes incríveis. Veja logo a seguir os principais filmes.

Os donos de cinema não têm medo da Netflix | Brazil Journal
Eu acho incrível quando um filme provoca uma série de questionamentos relacionado a nossa existência. A gente começa a pensar mais sobre o assunto, procuramos analisar e tentamos entender o que aconteceu.
Os filmes com viés filosóficos ajudam a compreendermos e interpretarmos o mundo. Muito disso se deve à intenção do diretor.

Religiosidade e Espiritualidade
Deus Não Está Morto 2 - Trailer dublado [HD] - YouTube

A História de Deus com Morgan Freeman
O apresentador Morgan Freeman explora o papel da religião na história, como nossas crenças nos conectam e possíveis respostas para algumas dúvidas do ser humano.

Deus Não Está Morto 2
Uma professora cristã de uma escola pública precisa enfrentar um tribunal ao ser processada por seus comentários religiosos em sala de aula.

Os Dez Mandamentos - O Filme
Conheça a história de Moisés, que conduz seu povo à terra prometida, nesta versão com os melhores momentos da série de mesmo nome.

Filosofia
Apresentação Introdução Matrix
Matrix
Filme Fantástico! Um programador que começa a ter pesadelos: um sonho estranho com um computador sendo ligado ao seu corpo. Totalmente perturbado, ele costuma acordar no momento em que os eletrodos seriam implantados em seu cérebro.
Finalmente ele descobre que “Matrix” é um sistema de computador que manipula a mente das pessoas e forja uma falsa “realidade”. Ele é recrutado por Morpheus e Trinity para lutarem contra esse mundo artificial e voltarem para realidade.
Em termos filosóficos do filme, o eixo central é o Mito da Caverna de Platão. O filme trabalha de maneira profunda a ideia do sujeito se libertar daquele mundo que lhe é apresentado como mundo real, mas que na verdade não é. Ou seja, ele precisa romper com o mito e sair da caverna.
A Origem (Ficção Científica, 2010)
O filme conta a história intrigante de Don Cobb (Leonardo DiCaprio). Um ladrão que consegue invadir os sonhos de suas vítimas e descobrir todos os seus segredos guardados no subconsciente. Devido a morte de sua esposa, ele é um fugitivo proibido de voltar ao EUA e não pode reencontrar seus filhos.
Em meio às suas perturbações e aflições, ele decide aceitar a missão de um empresário: ele seleciona um time para invadir a mente e plantar uma ideia em um herdeiro japonês.
A Filosofia neste filme pode ser relacionada ao mesmo princípio da questão do platonismo que nós podemos perceber no filme Matrix – fato do mundo inteligível ser diferente do mundo sensível. No filme, vemos a ideia de que o mundo ‘real’ é o inteligível, e os sonhos é o mundo das ideias. Então, o que nós vivemos nada mais é que uma reminiscência, umas lembranças do mundo das ideias. Confuso? Veja o filme!
 Inteligência Artificial 
David é um menino-robô adotado por um casal. Porém, ele tem um detalhe diferente: ele não é como os robôs que costumamos ver nos cinemas, a sua grande diferença é que ele foi programado para amar e ser amado.
Infelizmente ele não consegue a aceitação total dos humanos. Por isso, ele segue em busca dos seus semelhantes para entender o seu universo.
Podemos relacionar a Filosofia à questão de construir o conhecimento e a identidade. No caso desta história, o robô vai construindo a identidade dele através da inteligência, do conhecimento e da razão.



Feliz Ano Novo!

 É hora de receber o  Ano Novo  com alegria e esperança no coração. De deixar o ruim no passado, e abraçar o futuro com otimismo. Vamos faze...