segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Leitura Orante da Palavra de Deus

 

Cultivar uma mística enraizada na Palavra de Deus como fonte de coragem para responder aos desafios atuais.

 

A Palavra de Deus é a primeira fonte de toda a vida cristã. Ela sustenta um relacionamento pessoal com o Deus vivo e com sua vontade salvífica e santificadora. A Lectio Divina, desde o nascimento dos Institutos de Vida Consagrada, particularmente no monarquismo, foi tida na mais alta consideração (VC 94).

A Leitura Orante nasce da certeza da fé de que a Palavra está na tua bora e no teu coração, para que ponhas em prática (Dt 30, 14)

Na sua origem, a Leitura Orante (LO) nada mais era do que a leitura que os cristãos faziam da Bíblia para alimentar sua fé, animar a caminhada, sustentar a esperança e crescer no amor.

Inicialmente não era uma leitura organizada e metódica, mas era a própria vida cristã que se transmitia de geração em geração.

A expressão Lectio Divina vem de Orígenes. Sua sistematização em quatro degraus, como nós a conhecemos hoje, veio só no século XII, por volta do ano 1.150, com o monge Guido.

Hoje a VR percebe sempre mais a centralidade da LO em sua identidade e missão – uma itinerância com bem mais de quatro passos – em que proclama, partilha e reza, com a vida e com a história, a Palavra de Deus, caminho imprescindível do discernimento pessoal e comunitário.

Reaprender a LO é tarefa urgente para que a VR possa ser fiel ao que Deus e o povo pedem dela.

 

ITINERÁRIO DA LEITURA ORANTE

Comunicar a sabedoria que conduz à salvação pela fé que há em Jesus Cristo (2 Tm 3, 15).

Pois, como desce a chuva ou a neve, do alto dos céus, não voltando para lá sem ter saturado a terra, sem tê-la feito dar à luz e deitar botões, sem ter dado semente ao semeador e alimento ao que come, assim se comporta a minha palavra desde que sai de minha bora: ela não volta para mim sem resultado, sem ter executado o que me agrada e coroado de êxito aquilo para que eu a enviara (Is. 55, 10-11).


 1 – LEITURA

O que o texto diz?

 

Ler o texto em silêncio, em voz alta, em conjunto.

Ter a atitude do/a discípulo/a fiel que se põe a ouvir o que a narrativa tem a dizer. Captar o que o texto, realmente, está dizendo.

Aproximar-se do texto:

a)   Nível literário:

·        Destacar as pessoas, o que fazem, como se relacionam.

·        Dar atenção aos lugares.

·        Verificar o gênero literário do texto.

b)   Contexto histórico:

·        Conhecer o contexto em que surgiu o texto ou em que se deu o fato narrado pelo texto.

·        Analisar a situação histórica nas dimensões econômica, política, social, ideológica e outras.

·        Observar as relações presentes no texto; verificar pessoas excluídas e/ou incluídas.

·        Tentar descobrir os conflitos que estão na origem do texto ou nele se refletem.

c)   Nível teológico:

·        Perceber a boa nova do texto para aquele tempo.

·        Observar a imagem de Deus presente no texto e de que lado Ele se coloca.

 

2 – MEDITAÇÃO

O que o texto diz para mim, para nós?

 

A meditação pretende aprofundar o texto, ver o que disse, chegar à mensagem.

Trazer o texto para dentro de mim, de nossa realidade.

Meditar refletindo, interrogando:

·        O que o texto tem a ver comigo, conosco?

·        O que há de semelhante ou de diferente entre a situação do texto e a nossa hoje?

·        O que a mensagem do texto fala para mim, para nós, hoje?

·        O que o texto provoca em mim, em nós?

·        Relacionar com outros textos, como um colar de pérolas preciosas...

 

3 – ORAÇÃO

O que o texto me faz dizer a Deus?

 

·        É o momento de deixar que o coração se expresse livremente e possa manifestar o que o texto deixou em cada pessoa.

·        É a hora do diálogo direto com Deus, em ressonância ao que Ele revelou por meio de sua Palavra.  

·        Uma atitude de admiração silenciosa e de adoração ao Senhor... A partir daí brota nossa resposta à Palavra de Deus.

·        Preces, hinos, mantras, salmos espontâneos ou de textos já conhecidos e relacionados com o texto.

 

4 – CONTEMPLAÇÃO

O que o texto provoca em mim? Em nós?

 

·        Contemplar é degustar o sabor da experiência vivida no encontro com a Palavra de Deus, sabor este que alarga o coração para amar sem medidas e antecipa a alegria do encontro definitivo.

·        É uma intuição profunda que vai além das palavras, dos sinais, do fato narrado, das coisas compreendidas, dos valores assimilados. É uma intuição do Reino de Deus dentro de mim, uma certeza de haver tocado em Jesus.

·        Com a Palavra na mente e no coração, se passa a ter um NOVO OLHAR, o de Deus sobre o mundo, as pessoas e as relações.

 

5 – COMPROMISSO E AÇÃO COMUNITÁRIA

O que o texto me leva a ser e fazer?

        

·        A leitura Orante como que pinga um colírio, abre os olhos dos cegos (cf. Lc 24, 25ss) e faz enxergar.

·        Tirar o véu e ajuda a descobrir o desenrolar do projeto de Deus dentro da história que hoje vivemos (2 Cor 3, 12-17).

·        Faz descobrir o sentido das coisas, cria comunidades e convida as pessoas a se comprometerem com o Reino.

·        O encontro com a Palavra, fonte de vida, gera novas relações e recria a comunhão.

 

LEITURA ORANTE CAMINHO DE ESPIRITUALIDADE E DE NOVAS RELAÇÕES

        

A Leitura Orante é um jeito privilegiado de leitura-oração-reflexão que a Igreja possui para poder conhecer, aprofundar e viver a Palavra de Deus.

É uma metodologia que ajuda a conhecer, refletir, rezar e amar o texto, buscando o ENCONTRO pessoal e comunitário com o Senhor Jesus e ajuda, também, a conhecer, refletir, rezar e amar a vida, gerando novas relações e novas comunidades.

Nesse contato direto com a Palavra, numa relação corpo a corpo, se dá o espaço para que Deus seja Deus em nossa vida, nos ilumine e nos questione, dando assim vida à Palavra.

Os passos da Leitura Orante não são normas para orientar a oração ou reuniões comunitárias, mas atitudes básicas frente à vida e frente à Palavra de Deus! A dimensão comunitária precisa sempre ser preservada.

É importante partir da vida concreta e buscar, na Palavra, luz e força para a caminhada.

É fundamental invocar a presença e ação do Espírito e a Ele se dispor.

A Leitura Orante é caminho de espiritualidade e fonte de novas relações, pois o encontro com a Palavra transforma a vida, as relações, os critérios, as decisões, a missão...

 

·         Equipe de Reflexão Bíblica – Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB)

 

AGENDA DAS ATIVIDADES – 28/09 A 02/10


                                    "O ser humano é aquilo que a educação faz dele."

(Immanuel Kant, filósofo alemão)

 

Filosofia 6º Ano (A e B)

·        Hora de estudo (questões 2 a 4)

Filosofia 7º Ano (A e B)

·        Atividades – pág. 7

Filosofia 8º Ano (A e B)

·        Hora de estudo (questão 3)

·        Atividades – pág. 9 e 10

Filosofia 9º Ano  

·        Hora de estudo (Questão 1) Pág. 23

 

Professor: Paulo Roberto

Filosofia e Ens. Religioso

 

 

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

A vida como um problema filosófico?

 


O sentido ou a definição da vida constituem argumentos filosóficos, sobre o propósito e o significado da existência humana.

Era 1882, e o escritor de origem russa chamado Liev Tolstói escreveu o livro “Confissão”. Nessa obra, há uma determinada passagem que conta a história de um jovem que, fugindo de uma fera, entra em um poço para se esconder. Quando está lá dentro, percebe que existe um dragão com a boca aberta, esperando para devorá-lo. Como o jovem não podia sair, por causa da fera lá fora, agarrou um galho que estava crescendo dentro do poço, para não cair e ser devorado pelo dragão. Mas, ao mesmo tempo, sabia que não poderia segurar por muito tempo, pois se cansaria e provavelmente soltaria o galho… logo ele percebeu que dois camundongos, um branco e outro negro, estavam roendo o galho no qual estava se segurando. Ele observou que estavam escorrendo algumas gotas de mel das folhas, e se esticou para lambê-las.

Tolstói apresenta a vida humana como ela é, e como nos agarramos a alguma coisa ou a alguém, mas um dia não será possível segurá-la, e então virá a morte.

Os camundongos que aparecem na história fazem uma comparação com a ação do tempo, o passar dos dias e das noites, que aproxima o ser humano cada vez mais com o momento final de sua vida.

As opiniões relacionadas ao sentido da vida são muitas, como podemos observar ao longo da história.

Na Antiguidade o sentido da vida consistia na Eudaimonia   , ou seja, na felicidade.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   Para Epicuro (século 4 a.C.), o sentido da vida estava na busca pelo prazer.

Nessa corrente de pensamento, cada ação do indivíduo é feita pela busca de prazeres imediatos. Para que isso ocorra, a pessoa deve agir com justiça, discernimento e gentileza no cotidiano.

Um lembrete para o leitor, o sentido de prazer para o epicurismo é completamente distinto do sentido atual, prazer significa levar uma vida calma e tranquila.

Para o alemão Schopenhauer, a vida é uma constante mudança entre dor, proveniente da necessidade e do desejo de obter algo ou alguém, e do tédio frequentemente, nesse sentido: “A vida humana transcorre, portanto, toda inteira entre o querer e o conquistar de algo”.

Para Aristóteles, a finalidade da vida é encontrar a Felicidade, o filósofo considerava que ela só seria alcançada num estado de completa apatia, ou seja, num estado de indiferença sobre tudo aquilo que nos rodeia.

Aristóteles acreditava que a vida humana é a busca por algo possível, pois a noção de felicidade é uma noção humana, sendo alcançada e obtida pela razão, a razão que visa um fim.

Algumas perguntas devem aparecer, como qual o sentido da vida? Ou como isso poderia me ajudar?

Posso te ajudar com a seguinte indagação: A vida tem uma finalidade última, qual o valor da nossa vida? Vale a pena viver?

Mesmo assim, a reflexão profunda a esse respeito e suas respostas podem ser conflitantes.

Este artigo é um convite para reflexões e sobre como devemos assumir um posicionamento pessoal sobre essa questão.

 

Escrito por Jonathan Gomes de Brito

Fonte: eusemfronteiras.com.br/a-vida-como-um-problema-filosofico/

AGENDA DAS ATIVIDADES – 21 a 25 de SETEMBRO

 


"O ser humano é aquilo que a educação faz dele."

(Immanuel Kant, filósofo alemão)

 

Filosofia 6º Ano (A e B)

Atividade no Blog – Hora de filosofar: responder no caderno e participar do debate na próxima aula. http://csjd-off2.blogspot.com/2020/09/hora-de-filosofar-6-anos.html

Filosofia 7º Ano (A e B)

Hora de estudo – pág. 20 (questão 2)

Filosofia 8º Ano (A e B)

Atividade no blog. - http://csjd-off2.blogspot.com/2020/08/atividade-de-filosofia-8-anos.html

Hora de estudo – pág. 21 (questões 1 e 2)

Filosofia 9º Ano  

Pág. 7 (Saiba +)

Hora de estudo (Questão 1) Pág. 23

Ensino Religioso

 

Leitura propostas no blog para realização de atividades em aula

Para todas as turmas – http://csjd-off2.blogspot.com/2020/08/a-biblia-sagrada-palavra-de-deus-jesus.html

 

·         Providenciar um Bíblia para a aula de Ensino Religioso

 

Professor: Paulo Roberto

Filosofia e Ens. Religioso

 

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Agenda de Atividades - 14 a 18 de Setembro


7 motivos que vão inspirar você a estudar - Microlins Guarulhos
"O ser humano é aquilo que a educação faz dele."
(Immanuel Kant, filósofo alemão)

Filosofia 6º Ano (A e B)
Atividade no Blog – Hora de filosofar: responder no caderno e participar do debate na próxima aula. http://csjd-off2.blogspot.com/2020/09/hora-de-filosofar-6-anos.html

Filosofia 7º Ano (A e B)
Hora de estudo – pág. 20 (questão 2)

Filosofia 8º Ano (A e B)

Filosofia 9º Ano  
Pág. 7 (Saiba +)
Hora de estudo (Questão 1) Pág. 23

Ensino Religioso

Leitura propostas no blog para realização de atividades em aula


·         Providenciar uma Bíblia para a aula de Ensino Religioso

Professor: Paulo Roberto
Filosofia e Ens. Religioso



Hora de Filosofar – 6º Anos


COLUNA: Você tem falado sobre os seus sentimentos? | Por Dentro de Tudo
 - Vamos tentar definir nossos sentimentos. Para isso, reflita e dialogue com outras pessoas sobre estas questões.

ü  Existem sentimentos que não sabemos explicar?
ü  Sentimentos e sensações são coisas semelhantes?
ü  Pensamentos e sentimentos são coisas semelhantes?
ü  Podemos pensar uma coisa e sentir outra?
ü  Podemos sentir uma coisa falar outra?
ü  Podemos escolher quais sentimentos queremos sentir?
ü  Como seria a vida sem sentimentos?
ü  O que são sentimentos?

Obs.: Essas questões devem ser respondidas no caderno para que na próxima aula possamos realizar um debate com toda a turma.
Professor Paulo Roberto



Feliz Ano Novo!

 É hora de receber o  Ano Novo  com alegria e esperança no coração. De deixar o ruim no passado, e abraçar o futuro com otimismo. Vamos faze...