segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

História do Natal: origem, significado e símbolos

 


O Natal, dia 25 de dezembro, comemora o nascimento de Jesus Cristo, a figura mais importante do Cristianismo.

Por esse motivo, para os cristãos, trata-se de uma das principais datas comemorativas, ao lado da Páscoa, em que se celebra a ressurreição de Jesus.

O dia de Natal é feriado religioso em muitos locais do mundo. O chamado ciclo do Natal é celebrado durante doze dias, que compreendem o dia 25 de dezembro até o dia 6 de janeiro.

Esse período está relacionado com o tempo que os três reis magos, Baltazar, Gaspar e Melchior, levaram para chegar à Belém, cidade onde nasceu Jesus.

Origem do Natal

O Natal teve origem em festas pagãs que eram realizadas na antiguidade. Nessa data, os romanos celebravam a chegada do inverno (solstício de inverno). Eles cultuavam o Deus Sol (natalis invicti Solis), e ainda realizavam dias de festividades com o intuito de renovação.

Outros povos da antiguidade também celebravam a data, seja pela chegada do inverno ou pela passagem do tempo.

É o caso dos mesopotâmicos, que celebravam o “Zagmuk”, uma festa pagã em que um homem era escolhido para ser sacrificado. Isso porque eles acreditavam que no final do ano alguns monstros despertavam.

A partir do século IV, e com a consolidação do Cristianismo, a festividade foi oficializada como Natale Domini (Natal do Senhor). Como não se sabe ao certo o dia em que Jesus nasceu, essa foi uma forma de cristianizar as festas pagãs romanas, dando-lhes uma nova simbologia.

O termo Natal tem origem na palavra do latim “natalis” que, por sua vez, é derivada do verbo nascer (nāscor).

A escolha da data foi determinada pelo Papa Julius I (337-352) e, mais tarde, foi declarada feriado nacional pelo Imperador Justiniano, em 529.

Deste modo, sem estar associada à sua origem, o Natal passou a ser comemorado em muitos países.

Fonte; https://www.todamateria.com.br/historia-do-natal/

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Nossa Senhora de Guadalupe, a padroeira da América Latina



Origens

Num sábado, no ano de 1531, a Virgem Santíssima apareceu a um indígena que, de seu lugarejo, caminhava para a cidade do México, a fim de participar da catequese e da Santa Missa, enquanto estava na colina de Tepeyac, perto da capital. Esse índio convertido chamava-se Juan Diego (canonizado pelo Papa João Paulo II em 2002).

O Pedido
Então, Nossa Senhora disse ao Juan Diego que ele fosse até o bispo e lhe pedisse que, naquele lugar, fosse construído um santuário para a honra e glória de Deus. O bispo local, usando de prudência, pediu um sinal da Virgem ao indígena que, somente na terceira aparição, foi concedido. Isso ocorreu quando Juan Diego buscava um sacerdote para o tio doente:

“Escute, meu filho, não há nada o que temer, não fique preocupado nem assustado; não tema esta doença, nem outro qualquer dissabor ou aflição. Não estou eu aqui, a seu lado? Eu sou a sua Mãe dadivosa. Acaso não o escolhi para mim e o tomei aos meus cuidados? Que deseja mais do que isto? Não permita que nada o aflija e o perturbe. Quanto à doença do seu tio, ela não é mortal. Eu lhe peço, acredite agora mesmo, porque ele já está curado. Filho querido, essas rosas são o sinal que você vai levar ao Bispo. Diga-lhe em meu nome que, nessas rosas, ele verá minha vontade e a cumprirá. Você é meu embaixador e merece a minha confiança. Quando chegar diante dele, desdobre a sua “tilma” (manto) e mostre-lhe o que carrega, porém, só em sua presença. Diga-lhe tudo o que viu e ouviu, nada omita”.

Nossa Senhora de Guadalupe: o milagre do manto e as rosas

O Grande Sinal
O prelado viu não somente as rosas, mas o milagre da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, pintada prodigiosamente no manto do humilde indígena. Ele levou o manto com a imagem da Santíssima Virgem para a capela e, ali, em meio às lágrimas, pediu perdão a Nossa Senhora. Era o dia 12 de dezembro de 1531.

A Confirmação
Uma linda confirmação deu-se quando Juan Diego fora visitar o seu tio, que sadio narrou: “Eu também a vi. Ela veio a esta casa e falou a mim. Disse-me também que desejava a construção de um templo na colina de Tepeyac e que sua imagem seria chamada de ‘Santa Maria de Guadalupe’, embora não tenha explicado o porquê”. Diante de tudo isso, muitos se converteram e o santuário foi construído.

O Milagre
O grande milagre de Nossa Senhora de Guadalupe é a sua própria imagem. O tecido, feito de cacto, não dura mais do que 20 anos e esse já existe há mais de quatro séculos e meio. Durante 16 anos, a tela esteve totalmente desprotegida, sendo que a imagem nunca foi retocada e, até hoje, os peritos em pintura e química não encontraram na tela nenhum sinal de corrupção.

Um acidente
No ano de 1971, alguns peritos inadvertidamente deixaram cair ácido nítrico sobre toda a pintura. E nem a força de um ácido tão corrosivo estragou ou manchou a imagem.

A Imagem gravada nos olhos de Nossa Senhora de Guadalupe


O reflexo nos olhos
Com a invenção e ampliação da fotografia, descobriu-se que, assim como a figura das pessoas com as quais falamos se reflete em nossos olhos, da mesma forma, a figura de Juan Diego, do referido bispo e do intérprete se refletiu e ficou gravada nos olhos do quadro de Nossa Senhora. Cientistas americanos chegaram à conclusão de que essas três figuras estampadas nos olhos de Nossa Senhora não são pinturas, mas imagens gravadas nos olhos de uma pessoa viva.

O Papa Bento XIV
Declarou o Papa Bento XIV, em 1754: “Nela tudo é milagroso: uma Imagem que provém de flores colhidas num terreno totalmente estéril, no qual só podem crescer espinheiros… Uma Imagem estampada numa tela tão rala que através dela pode se enxergar o povo e a nave da Igreja… Deus não agiu assim com nenhuma outra nação”.

A Padroeira
Coroada em 1875 durante o Pontificado de Leão XIII, Nossa Senhora de Guadalupe foi declarada “Padroeira de toda a América”, pelo Papa Pio XII no dia 12 de outubro de 1945.

A Basílica
A Basílica , construída em 1976, reúne todos os anos milhões de peregrinos. No Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, os devotos demonstram o amor e a fé pela santa.  O manto (tilmátli) de Juan Diego está preservado no santuário.

A Consagração
No dia 27 de janeiro de 1979, durante sua viagem apostólica ao México, o Papa João Paulo II visitou o Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e consagrou a Mãe Santíssima em toda a América Latina, da qual a Virgem de Guadalupe é Padroeira.

Minha oração

“ Mãe da América Latina, especialmente dos mexicanos, te rogamos a sua proteção e cuidado. Zelai pela defesa da vida e dos valores em nossos povos pois sabemos que és a nossa padroeira amorosa. A ti confiamos plenamente e esperamos contra toda esperança. Amém”

Nossa Senhora de Guadalupe, rogai por nós!


Fonte:  https://santo.cancaonova.com/santo/nossa-senhora-de-guadalupe/

terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Símbolos do Advento

 A Coroa do Advento Coroa é um símbolo originalmente pagão, que simbolizava para os povos bárbaros a vida que resiste ao inverno. Ao fazer coroas com folhas de cipreste, esses povos mantinham viva a esperança na volta da primavera e na riqueza da vida. Quando foram evangelizados, eles continuaram utilizando a coroa, mas simbolizando Jesus, quem oferece ao homem a verdadeira vida, que vence a morte. Durante as quatro semanas de Advento, a coroa ficava dentro de casa, cada vez mais iluminada e, ao chegar o Natal, a família pendurava a coroa do lado de fora da porta da casa, como um sinal claro de que esse lar era cristão.

O que é a coroa do Advento?

É uma coroa de ramos verdes na qual são colocadas 4 velas. É costume colocá-la em uma mesinha ou sobre um tronco de árvore, ou até pendurada no teto com uma fita bonita. Em princípio, não se coloca em cima do altar, mas junto ao ambão ou em outro lugar adequado da igreja, como, por exemplo, junto a uma imagem ou ícone de Nossa Senhora. A coroa do Advento é o primeiro anúncio do Natal.

Como surgiu a cora do Advento?

É um costume originário dos países germânicos e estendida à América do Norte, já convertida em um símbolo do Advento nos lares cristãos, nas paróquias e comunidades.

Durante o frio e a escuridão do final do outono, os povos germânicos pré-cristãos coletavam coroas de ramos verdes e acendiam fogo como sinal de esperança na vinda do sol nascente e da primavera.

Este é um exemplo da cristianização da cultura, na qual um elemento antigo assume um novo e pleno sentido: a coroa do Advento encontra uma esplêndida referência em Jesus Cristo, luz do mundo, vencedor da escuridão e das trevas.

Como é composta a coroa do Advento?

Ela é composta por uma coroa circular, ramos ou folhagem verde, quatro velas e algum enfeite sobre elas, como maçãs vermelhas, e uma fita vermelha.

A coroa circular: o círculo não tem começo nem fim, lembrando a unidade e eternidade do Senhor Jesus Cristo, que é o mesmo ontem, hoje e sempre. É sinal do amor de Deus, que é eterno, sem princípio nem fim. Também é um convite para que nosso amor a Deus e ao próximo nunca acabe.

Folhagem verde: os ramos verdes podem ser ramos de pinheiro ou semelhantes. Representam Jesus eternamente vivo e presente entre nós.

Enfeites: Em geral, são maças vermelhas e uma fita vermelha. As maçãs representam as frutas do jardim do Éden, com Adão e Eva. Falam, pois, do pecado e da expulsão do paraíso, bem como do anseio permanente do ser humano de voltar a ele. Mas a fita vermelha significa o amor de Deus que nos envolve, e também nossa resposta de amor ao Senhor.

As quatro velas: representam os 4 domingos que compõem este tempo de vigilante espera. Fazem-nos pensar na escuridão provocada pelo pecado que cega o homem e o afasta de Deus. Assim, com cada vela que acendemos, a humanidade se ilumina e continua iluminando com a chegada de Jesus Cristo ao nosso mundo.

Por que cada semana acendem uma vela na coroa?
Como expressão de espera alegre, cada semana se realiza o rito de acender as velas da coroa, uma a cada domingo do Advento, até que todas fiquem acesas no final.

O acendimento progressivo desses círios nos faz tomar consciência da passagem do tempo no qual esperamos a última e definitiva vinda do Senhor. Esse itinerário, acompanhado de alguma oração ou canto, marcará os passos que nos aproximam da festa do Natal, e nos ajudará a ter mais presente o período em que nos encontramos.

Qual é o significado global da coroa do Advento?

Este simples enfeite de Natal é ao mesmo tempo memória, símbolo e profecia:

É memória das diversas etapas da história da salvação antes de Cristo.

É símbolo da luz profética que ia iluminando a noite da espera, até o amanhecer do Sol de justiça.

É profecia de Cristo, luz do mundo que voltará para iluminar definitivamente o mundo e todos aqueles que esperam com suas lâmpadas acesas.

As Quatro Velas As quatro velas da coroa do Advento simbolizam os quatro domingos de preparação do Natal. Elas também representam quatro personagens bíblicos:

O primeiro é Isaías que nos traz ESPERANÇA para a chegada do oleiro Jesus. Ele quer moldar o barro de que somos constituídos para ficarmos floridos e produzamos bons frutos. Daí se entende a árvore de Natal.

O segundo é São João Batista que nos mostra o deserto onde nos encontramos. Ele prega PENITÊNCIA para estarmos preparados para a chegada do Messias. A cor lilás dos paramentos simboliza esta proposta.

A terceira personagem é Nossa Senhora que nos transmite FÉ naquele que se encontra no seu seio e está por vir para nos salvar. Por isso, a cor dos paramentos é rosa.

A quarta vela representa o Espírito Santo. Ele está gerando o Menino Jesus no ventre da Virgem Maria. Também com Maria Santíssima vai gerando os filhos de Jesus, com a CONVERSÃO dos pecadores.

As quatro velas também se referem aos quatro pontos cardiais: norte, sul, leste e oeste. Cristo veio para resgatar toda a humanidade.

As cores das velas da coroa do Advento, verde, vermelha, rósea e branca, englobam o ano litúrgico que se inicia e simbolizam as grandes etapas da salvação.

O Papa Francisco diz que o Advento “tem três dimensões: passado, futuro e presente. Serve para purificar a esperança e se preparar para o encontro definitivo com o Senhor, que já veio, mas voltará. Ele vem todos dias e em todos os momentos no nosso coração.”

É importante ressaltar que Jesus nos dá forças para superar as misérias humanas, incluindo o coronavírus; também para nos comprometer a cada dia com a construção de abençoadas relações fraternas. Temos que vigiar e não perder essa especial ocasião do Advento. A oração nos leva à ação e a ação se transforma em oração e nos aproxima de Deus. É tempo de esperança, de penitência, de fé e de conversão pela ação do Espírito Santo, para que Jesus Cristo seja sempre o sol que ilumina o mundo e a nossa existência.

Fonte: https://comshalom.org/simbolos-do-advento/


quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Reflita sobre as quatro semanas do Tempo do Advento

 


O Ano Litúrgico começa com o Tempo do Advento, um tempo de preparação para a Festa do Natal de Jesus. Esse foi o maior acontecimento da história: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Dignou-Se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. O Natal de Jesus precisa ser preparado e celebrado a cada ano. São quatro semanas de preparação e, no decorrer delas, somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal e virá no final dos tempos.

Por isso, é um tempo de preparação e de alegre espera do Senhor considerada sob diversos aspectos. Em primeiro lugar, a expectativa do Antigo Testamento pela vinda do Messias, do que falavam os profetas, agradecendo a Deus o dom inefável da salvação que se realizou na vinda do divino Redentor. Agora, a vinda do Salvador deve atualizar-se no coração de todos os homens, enquanto a história se encaminha para a Parusia, ou seja, a vinda gloriosa do Senhor. É, nesta perspectiva, que devem ser escutadas as leituras do Advento. “Vinde, caminhemos à luz do Senhor!”.

Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e a esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim à história humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo após a morte.

Nas duas últimas, lembramos a espera dos profetas e de Maria. Preparamo-nos mais (especialmente) para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes; nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi e seu Reino não terá fim. Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.

A coroa do Advento

A Guirlanda ou Coroa do Advento é o primeiro anúncio do Natal. A coroa é verde, sinal de esperança e vida, enfeitada com uma fita vermelha que simboliza o amor de Deus que nos envolve e, também, a manifestação do nosso amor, que espera ansioso o nascimento do Filho de Deus.

A Coroa do Advento é composta por 4 velas nos seus cantos – presas aos ramos formando um círculo. A cada domingo acende-se uma delas. As velas representam as várias etapas da salvação. Começa-se no 1º Domingo, acendendo apenas uma vela; e, à medida que vão passando os domingos, acendem-se as outras velas, até chegar o 4º Domingo, que é quando todas devem estar acesas. Os ramos em círculo são de cipreste, de pinheiro ou de outra árvore ornamental, esses ramos são para lembrar a esperança cristã, ela é alimentada com a proximidade do Natal. O círculo não tem princípio nem fim. É sinal do amor de Deus que é eterno e também da nossa ininterrupta dileção ao Criador e ao próximo.

Durante o Advento, prevalece a cor roxa, símbolo da conversão, que é fruto da revisão de vida, ou seja, a metanoia. As velas querem representar as várias etapas da salvação, sobretudo para significar a espera d’Aquele que é “a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo” (João 1,9) e que está para chegar. Então, nós O esperamos com luzes, porque O amamos e queremos ser como Ele, Luz.


Fonte: https://formacao.cancaonova.com/igreja/catequese/reflita-sobre-as-quatro-semanas-do-tempo-do-advento/

 

Feliz Ano Novo!

 É hora de receber o  Ano Novo  com alegria e esperança no coração. De deixar o ruim no passado, e abraçar o futuro com otimismo. Vamos faze...