domingo, 30 de janeiro de 2022

Este ano será um sucesso se…

 


Este ano será um sucesso se…
houver um sorriso de otimismo,
um sonho de beleza em seu coração e
poesia nas pequenas coisas: na simplicidade da flor,
na inocência das crianças, no silêncio interior,
na amizade, no momento presente,
na oportunidade de ser bom, ser amigo e compreensivo;
sensível ao sofrimento alheio,
grato ao passado que lhe proporcionou experiências para o futuro.

Este ano será um sucesso se…
você for franco sem ferir,
tiver fé em si, no próximo e em Deus e,
acima de tudo, expressar o que pensa do outro
com uma palavra de carinho, de apoio,
de reconhecimento, de bondade e encorajamento.

Este ano será um sucesso se…
você souber vencer a preguiça, o orgulho,
a indiferença ao sofredor, a tentação da riqueza, da intriga e da inveja,
da intolerância ao ignorante, ao que tem ideias diferentes das suas,
ao menos inteligente, ao egoísta, ao mesquinho.

Este ano será um sucesso se…
você socorrer a quem precisa, aconselhando-o,
estendendo-lhe a mão, dando-lhe ajuda no momento certo,
economizando bens materiais,
esbanjando amor e solidariedade,
entendendo a criança e o idoso,
o adulto que não teve infância e aquele que não sabe amar.

Este ano será um sucesso se…
você der um “bom dia” de coração e
enfrentar com esportividade as desventuras, semear a paz e o amor,
vibrar com a felicidade alheia, com a beleza do sol acordando o dia,
com a gota de orvalho na flor.

Este ano será um sucesso se…
você valorizar cada vitória e o mundo de oportunidades
que se abrirem diante de você e,
começar cada dia com Deus!

Se você for sensível a tudo isso,
então este ano será um sucesso para você e
para os que viverem ao seu redor!

(autor desconhecido)

 

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

ARISTÓTELES E A EDUCAÇÃO

 


Segundo Aristóteles, a educação é fundamental, uma vez que desenvolve a segurança e a saúde do Estado. Assim, a educação, para ele, tem por fim a cidade perfeita e o cidadão feliz.


Há uma relação entre política e educação na Grécia antiga. Na Política de Aristóteles, o homem é definido como um ser cível que é por natureza levado a viver em sociedade. O homem só terá vida plena se inserido em uma cidade-Estado, pois essa é condição indispensável para sua existência. A Pólis é um organismo vivo, cujo fim é assegurar as necessidades materiais para a sobrevivência do homem e uma vida intelectual melhor. Logo, todo indivíduo possui seu fim último ligado à Pólis, visto ser no interior desta que serão determinadas as suas atividades. Existe uma unidade orgânica entre a natureza política do indivíduo e o Estado.


Dentro dessa fisiologia política de Aristóteles, a educação entra como aquela capaz de desenvolver as condições necessárias para a segurança do regime e para a saúde do Estado. É a educação que fornece unidade orgânica ao Estado; ela deve ocupar toda a vida do cidadão, desde a sua concepção. Só aquele capaz de legislar deve contribuir para a educação. Logo, a educação não pode ser negligenciada, sendo deixada a cargo de cada cidadão. Ela é responsabilidade do legislador, o único que pode estabelecer leis e princípios gerais. É somente através da educação que o homem irá desenvolver aquela que é considerada por Aristóteles a mais importante das ciências, justamente porque tem por objeto o bem-estar comum, ou seja, a Política. Tal educação será promovida através de um conjunto de atividades pedagógicas coordenadas, tendo em vista uma cidade perfeita e um cidadão feliz.

São funções do legislador:

Guiar os cidadãos à prática das virtudes;

Ocupar-se da educação dos jovens;

Estabelecer leis que promovam a educação conforme a moral e ligada à vida política no Estado, o que estabelece o equilíbrio político no seu interior;

Tornar a educação um assunto público;

Promover o fim do indivíduo que deve coincidir com o fim do Estado.

O Estado, com a ajuda dos pais, buscará a realização do bem político através da educação familiar, privada e pública, segundo os seguintes períodos de instrução:

Procriação e período pré-natal, em que se tem o cuidado com a alimentação das gestantes;

A nutrição (1 ano), pequena infância (dos 2 aos 5 anos), primeira infância (dos 5 aos 7 anos), em que se deve habituar a criança ao movimento e às lições;

A educação (dos 7 aos 14 anos), a adolescência (dos 14 aos 21 anos), tendo como base a literatura e as ciências;

E a maioridade, em que se prestará o serviço militar até os 35 anos.

Após esse período, o homem, bem formado, estará apto para legislar, pois já comprovou ter o domínio de si e das necessidades da cidade. Para Aristóteles, a felicidade se define em uma ação perfeita e no exercício da virtude. A felicidade do Estado está ligada ao saber e à vontade dos cidadãos. Ela é a atividade para a qual tende a virtude, é o resultado da virtude humana e, sendo assim, pertence à categoria dos bens divinos por excelência. É uma atividade que possui seu fim próprio, enquanto que as outras tendem para ela.

Já a virtude é a condição necessária para se alcançar a felicidade. Não é um instrumento, mas um hábito voluntário, consequência da prática que deve ser estimulada pela educação. Há uma dicotomia sobre a alma nesse sentido:

A parte racional (lógica), que divide a razão teórica da razão prática e

A parte privada (sensação, sentimentos, paixão) que deve obedecer à lógica.

A educação deve considerar as divisões da alma, cultivando ações que correspondam à parte superior da alma. Assim surge também a divisão das virtudes. São elas:

Intelectuais: sabedoria, inteligência, bom-senso, justiça;

Morais: generosidade e temperança.

As primeiras estão ligadas ao ensino e por isso necessitam da experiência e do tempo. As segundas proveem do hábito e não são inatas. As virtudes, portanto, são qualidades da alma adquiridas somente com a atividade e o esforço e é justamente aí que entra a educação.

Fonte: 

https://m.brasilescola.uol.com.br/filosofia/aristoteles-educacao.htm


terça-feira, 11 de janeiro de 2022

O que é cultura?

 


Para sociologia, cultura é tudo aquilo que resulta da criação humana. Não existe cultura superior ou inferior, melhor ou pior, mas sim culturas diferentes.

Cultura é tudo aquilo que resulta da criação humana

No senso comum, cultura adquire diversos significados: grande conhecimento de determinado assunto, arte, ciência, “fulano de tal tem cultura”.

Aos olhos da Sociologia, cultura é tudo aquilo que resulta da criação humana. São ideias, artefatos, costumes, leis, crenças morais, conhecimento, adquirido a partir do convívio social.

Só o homem possui cultura.

Seja a sociedade simples ou complexa, todas possuem sua forma de expressar, pensar, agir e sentir, portanto, todas têm sua própria cultura, o seu modo de vida.

Não existe cultura superior ou inferior, melhor ou pior, mas sim culturas diferentes.

As funções da cultura são:

  • satisfazer as necessidades humanas;
  • limitar normativamente essas necessidades;
  • implica em alguma forma de violação da condição natural do homem. Por exemplo: paletó e gravata são incompatíveis com clima quente; privar-se de boa alimentação em prol da ostentação de um símbolo de prestígio, como um automóvel; pressão social para que tanto homens quanto mulheres atinjam o ideal de beleza física.

O que é belo numa sociedade poderá ser feio em outro contexto cultural.

Já o conceito de cultura de massa pode ser definido como padrões compartilhados pela maioria dos indivíduos, independente da renda, instrução, ocupação etc.

Cultura de massa é produto da indústria cultural, tipicamente de sociedades capitalistas; refere-se aspectos superficiais de lazer, gosto artístico e vestuário.

A indústria cultural está sempre “fabricando” modas e gostos, a cultura de massa só é viável em razão da invenção da comunicação em massa.

 

Fonte: CAMARGO, Orson. "Cultura"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/cultura-1.htm. Acesso em 11 de janeiro de 2022.

 

 

terça-feira, 4 de janeiro de 2022

O amor torna-nos parecido com Deus



“Quanto a nós, amamos, porque Ele nos amou primeiro” (1Jo 4,19). Com efeito, como O amaríamos se Ele não nos tivesse amado por primeiro? Amando-O é que nós nos fizemos seus amigos. Mas foi a inimigos que Ele amou, para nos tornar Seus amigos. Ele nos amou primeiro e deu-nos a graça de O amarmos. Ainda não o amávamos. Amando-O, tornamo-nos belos.

O que pode fazer um homem feio e de rosto disforme, quando ama uma jovem formosa? Ou que pode fazer uma mulher feia, desgraciosa e sombria, quando ama um homem bonito? Acaso, amando-o, pode tornar-se bela? E ele, amando-a, pode tornar-se belo? Ele ama uma jovem formosa, e ao olhar-se no espelho, envergonha-se por elevar os olhos àquela beldade, à qual tanto ama.

O que pode fazer para se tornar belo? Esperar que lhe chegasse a beleza? Se esperar muito, pode é chegar à velhice e a sua fealdade será maior ainda. Não há o que possa fazer. E não há como lhe dar conselho, senão o de se conter e não ousar amar assim alguém tão diferente de si próprio. Mas se ele insistir em amar e querer casar-se, que ame na sua esposa a castidade e não a beleza do rosto.

Ora, quanto à nossa alma, meus irmãos, ela era feia devido ao pecado. Amando a Deus torna-se bela. Que amor é esse que torna bela a alma que ama? Quanto a Deus Ele é sempre belo, nunca perde a Sua Beleza, nunca se encontra sujeito a mudanças. Ele amou-nos primeiro, Aquele que é sempre belo.

E o que éramos nós, quando Ele nos amou, senão feios e disformes? Contudo Ele amou-nos, não para nos deixar na fealdade, mas para nos transformar. Da deformidade fez-nos passar à beleza. Assim, como nos tornarmos belos? Amando Aquele que é sempre belo. Quanto crescer em ti o amor, tanto crescerá a beleza, porque a caridade é a beleza da alma!

“Quanto a nós, amemos porque Ele nos amou primeiro”. Escuta o Apóstolo Paulo: “Deus demonstra o Seu amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós quando éramos ainda pecadores” (Rm 5,8), o Justo pelos injustos, o Belo pelos feios. Como sabemos que Jesus é belo? “És o mais belo dos filhos dos homens, tua graça está derramada em teus lábios” (Sl 44,3).

De onde vem essa beleza? Escuta de novo de onde lhe vem a beleza: “És o mais belo de entre os filhos dos homens” porque “no princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1,1). Ao assumir tua carne, Ele assumiu também, por assim dizer, tua fealdade, isto é, tua mortalidade. Isto para se acomodar a ti, harmonizar-se contigo e exercitar-te a amar a beleza que Ele guarda em seu interior. Onde lemos que Jesus se fez feio e disforme, Ele que é belo, o mais belo dos filhos dos homens?

Interroga o profeta Isaías: “Vimo-lo, não tem beleza, nem formosura” (Is 53,2).

Eis aí duas flautas que parecem soar discordes. Contudo, um só Espírito as anima. O salmista diz: “És o mais belo de entre os filhos dos homens” e Isaías: “Vimo-lo e não tinha nem brilho nem beleza”. É um só Espírito a soprar nas duas flautas, portanto não podem estar dissonantes. Não feches os ouvidos, aplica a inteligência. Interroguemos o Apóstolo Paulo, que ele nos explique a consonância das duas flautas.

Que ele nos faça entender o som: “És o mais belo entre os filhos dos homens”: “Ele que tinha a condição divina e não considerou o ser igual a Deus como algo a que se apegar ciosamente” (Fl 2,6). Eis em que Jesus possui “a mais bela forma entre os filhos dos homens”. Que ele nos faça entender agora o outro som: “Nós o vimos e não tinha nem beleza nem esplendor”. “Ele esvaziou-se a si mesmo e assumiu a condição de servo, tomando a condição humana. E achado em figura de homem…” (Fl 2,7).

“Ele não tinha nem beleza nem esplendor” para te comunicar a beleza e o brilho. Que beleza? A direção da caridade! Para que amando tu corras, e correndo, ames. Já tens essa beleza; mas não olhes a ti mesmo com complacência, para não perderes o que recebeste. Volta a olhar para Ele somente, a quem deves a tua beleza. Sê belo no teu interior para que Deus te ame. Dirige a Ele todo o teu esforço. Corre em direção a Ele, procura os seus abraços, receia afastar-te d’ Ele, para estar em ti esse temor casto que permanece pelos séculos dos séculos.

“Quanto a nós, amemos, porque Ele nos amou primeiro”.

Santo Agostinho
Comentário da Primeira Epístola de S. João

  

Feliz Ano Novo!

 É hora de receber o  Ano Novo  com alegria e esperança no coração. De deixar o ruim no passado, e abraçar o futuro com otimismo. Vamos faze...