segunda-feira, 27 de setembro de 2021

O segredo para manter um diálogo libertador

 


Na realidade, os segredos para iniciar um diálogo libertador são muitos, pois essa é uma verdadeira arte: a de saber se comunicar, de saber dizer e compreender. Você deve aprender a superar os silêncios, a fazer pausas e a intervir no momento indicado. Além disso, você deve saber escutar e ter a capacidade de compreender o próximo dentro de seu próprio contexto.

Quando se fala em “diálogo libertador”, fazemos referência a essa forma de conversa que permite que os envolvidos se expressem realmente. Expressar é sair da prisão de não poder se comunicar. Por isso, o diálogo libertador deve ser principalmente um espaço onde todos possam se comunicar com autenticidade.

Certamente muitos diálogos podem ser inconsequentes, mas muitos outros são de particular importância, e nestes é preciso saber muito bem o que foi dito e o que foi silenciado. Devemos falar a mesma língua e construir uma conexão genuína com a outra pessoa, de modo a alcançar uma verdadeira comunicação.

“A história não é mais que um diálogo, aliás bastante dramático, entre o homem e o universo”.

-María Zambrano-

O silêncio é importante em um diálogo

Muitas pessoas sentem uma necessidade muito elevada de serem ouvidas. Por isso falam e falam e falam sem parar, e isso pode chegar a ser incômodo para quem está ao seu redor. Às vezes, essa necessidade de estar o tempo todo se comunicando nasce de um profundo egocentrismo, mas outras vezes é simplesmente um reflexo da angústia ou de uma necessidade de autoafirmação.

Nem todo mundo compreende o valor do silêncio, nem todo mundo entende que a comunicação é um processo de duas vias no qual cada uma das partes tem o direito de falar e o dever de se calar. A partir daí surgem supostos diálogos, que na prática são autênticos monólogos.

Pode-se dizer então que a primeira condição para iniciar um diálogo libertador é a de ter desenvolvido a capacidade de entender e valorizar o silêncio. Não esse silêncio que significa ausência, mas o silêncio da escuta, da atenção e do reconhecimento pelo que o outro disse.

A disposição para o diálogo

O diálogo entre duas pessoas só é genuíno se também existir uma intenção inocente de dialogar. Isto supõe uma disposição para escutar, o fato de estar disposto a fazer um esforço para entender. Neste sentido, manter silêncio enquanto a outra pessoa fala não é suficiente, trata-se de ser ativo mentalmente neste silêncio.

Quando existe uma autêntica disposição para o diálogo, surge uma escuta serena, compreensiva e curiosa. A escuta serena significa que para dialogar é preciso escolher um momento no qual as emoções não estejam exaltadas. E se estiverem, é importante ter a certeza de que temos a capacidade de controlá-las.

A escuta ativa é uma escuta curiosa. Não se limita a manter silêncio e validar tudo o que a outra pessoa disse, mas é uma escuta que busca obter mais informações para esclarecer ou entender melhor o que o outro está dizendo. As perguntas são uma excelente maneira de construir uma conexão e, além disso, constituem uma evidência, para a outra pessoa, de que ela está sendo ouvida.

escuta compreensiva refere-se à disposição para se colocar no lugar do outro e poder captar o que ele sente quando se expressa. É estar atento aos sentimentos e às emoções que viajam através do canal não verbal. Como o diálogo libertador é algo que vai mais além das palavras, ele também significa captar os sentimentos que afloram na comunicação.

O julgamento é a sentença de morte de qualquer conversa

Assumir uma postura de juiz, como se a outra pessoa estivesse em um julgamento ou fosse um réu a ser julgado, jamais será um bom caminho. Na verdade isso só faz abrir as portas para a desconfiança, o medo, a tensão e a falta de comunicação. 

Ninguém quer dialogar com alguém que o julga ou que quer “dar lição de moral”. Em um diálogo libertador, podem vir à tona aspectos incômodos, confissões difíceis ou talvez até verdades que a outra pessoa não quer ouvir. Só assim o diálogo se torna realmente libertador. Mas isso não é possível se alguma das pessoas envolvidas estiver na posição de censurar ou de dirigir o comportamento da outra.

Convém também se informar muito bem sobre o tema ou o problema em questão antes de emitir uma opinião. Na verdade, os melhores argumentos geralmente vêm das pessoas que sofreram com o mesmo problema e têm alguma experiência no assunto. Em muitos casos, a ajuda de um profissional acaba por ser a melhor opção.

Importante: deixe o diálogo fluir

É essencial atingir o mais alto grau de conexão com a outra pessoa, assim como é muito saudável e conveniente ouvir atentamente, sem fazer interrupções ou desviar do tema. No entanto, muitas vezes sentimos que temos que interromper o diálogo porque podemos esquecer alguns pontos apresentados pela outra pessoa sobre os quais temos algum comentário ou ajuste a fazer.

Em tais casos, é melhor anotar os pontos mais importantes e deixar que essa pessoa fale sem ser interrompida. Assim, quando a pessoa concluir, você pode retomar a argumentação que ela apresentou ponto a ponto e manifestar a sua própria opinião. Obviamente, sem transformar o diálogo em algo rígido, estrito ou de corte militar.

O ambiente ou o cenário da conversa também podem se revelar importantes. Se o assunto é delicado ou requer um nível de atenção mais alto, o mais indicado é buscar um lugar que impeça as interrupções ou que algum assunto íntimo seja exposto em público. Um lugar adequado contribui para o desenrolar do diálogo.

Cinco conselhos práticos

Com base em tudo o que dissemos anteriormente, você pode aplicar cinco regras básicas para que um diálogo realmente se transforme em uma experiência libertadora para as partes envolvidas:

  • Buscar o momento e o local indicados. Não deve haver pressa e é importante garantir que não haverá interrupções.
  • Fazer um acordo sobre o tema que será discutido. Por mais estranho que possa parecer, muitas vezes o diálogo fracassa porque as pessoas não definiram claramente sobre o que estão falando. Se ambos souberem o ponto central da conversa, podem chamar gentilmente a outra pessoa para voltar ao assunto, quando ela se referir a outros temas.
  • Propor um objetivo. Para que realizar o diálogo? O melhor a fazer é definir o objetivo, e ao fazer isso, o melhor é evitar propósitos pouco realistas ou autoritários. Por exemplo, o objetivo jamais deve ser “Para que você mude”, ou “Para que você deixe de ser assim”, ou “Para que tudo funcione”. Em vez disso, o diálogo deve ser direcionado para compreender pontos específicos.
  • Chegar a um acordo sobre regras básicas. Por exemplo, comprometer-se a não interromper o outro enquanto ele está falando e colocar um limite de tempo para cada intervenção. Mesmo que no princípio isso possa parecer um pouco artificial, é fundamental para que a conversa flua.
  • Comprometer-se a falar de si mesmo, não do outro. Essa é uma regra bastante saudável: expresse o que você sente, e não se refira ao que o outro sente. Isso o afastará da tentação de fazer julgamentos, em muitos casos sem cabimento algum.

 

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

A flor da honestidade

 



Conta-se que, por volta do ano de 250 a.C, na China, um príncipe da região norte do país estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar.

Sabendo disso, resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de ser sua esposa.

No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia todas as pretendentes numa celebração especial, e lançaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua filha nutria um sentimento de profundo amor pelo jovem.

Ao chegar em casa e relatar à moça, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração e indagou, incrédula:

- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes as mais belas e ricas moças da corte. Tire essa ideia insensata da cabeça. Sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o seu sofrimento uma loucura.

E a jovem respondeu:

- Não, querida mãe, não estou sofrendo, e muito menos louca. Sei que jamais poderei ser a escolhida, mas será a oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do meu amado. Só isso já me torna feliz.

À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas joias e as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio:

- Darei a cada uma de vocês uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será a escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.

A proposta do rapaz não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava a especialidade de "cultivar" algo. O tempo passou, e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava de sua semente com muita paciência e ternura, pois sabia que, se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisaria se preocupar com o resultado.

Passaram-se três meses e nada brotou.

A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas em vão. Por fim, os seis meses se passaram sem que nenhuma planta tivesse surgido.

Consciente do seu esforço e dedicação, a moça comunicou à mãe que, independente das circunstâncias, retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.

Na hora marcada ela estava lá, com seu vaso vazio, em meio a todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores.

A jovem estava admirada; nunca havia presenciado tão bela cena. Finalmente, chegou o momento esperado, e o príncipe observou cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anunciou o resultado e indicou a filha da velha senhora como sua futura esposa.

As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado.

Então, calmamente, o príncipe esclareceu:

- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz: a flor da honestidade. Pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.

 

Mensagem enviada por: Paulo Maliszewski

Fonte da pesquisa: https://catequisar.com.br/mensagem/reflexoes/06/msn_136.htm

 


segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Gratidão: um caminho comprovado para a felicidade e sucesso


Gratidão!! Mais do que uma hashtag popular, estamos falando de um dos principais gatilhos da felicidade. Isso não é suposição: é ciência!

Sempre que reconhecemos acontecimentos, gestos, palavras ou pequenos detalhes do cotidiano como “dignos de nota” e agradecimento, nosso cérebro reage, aumentando o nível de dopamina — neurotransmissor responsável, dentre outras funções, pela sensação de bem-estar, humor e prazer. Por consequência, quanto maior a liberação de dopamina, mais satisfeitos e felizes no sentimos.

A situação não para por aí: o contentamento costuma se externar, interferindo na forma como conduzimos nossas relações e atitudes. Nos tornamos mais agradáveis, extrovertidos e abertos a novas oportunidades.

gratidão, portanto, seria a peça fundamental para uma felicidade cíclica. A engrenagem funcionaria, mais ou menos, assim:

  1. Algo de bom nos ocorre.
  2. Percebemos, reconhecemos e ficamos agradecidos pela boa sorte.
  3. cérebro responde, com a elevação da dopamina.
  4. A sensação de prazer nos inunda. Deixa nosso semblante, nossa vontade e disposição mais vívidos e otimistas.
  5. Quem — ou que — nos encontra com tal ânimo, de certa forma, retribui, alimentando esse saudável estado de espírito.

Parece muito abstrato? Então confira alguns exemplos práticos — bem como modos de desenvolver a gratidão em seu dia a dia — e veja como novos (e simples) hábitos podem, efetivamente, enriquecer sua qualidade de vida pessoal e profissional.

Seja melhor, seja grato!

Para entender porque gratidão é importante e como, de modo objetivo, ela transforma o cotidiano, vamos começar pelo básico: afinal, o que é gratidão?

A melhor maneira de compreender um conceito é aplicá-lo na prática. Portanto, imagine uma situação trivial, como pedir um café.

Numa situação normal, você recebe o que pediu, agradece, paga e pronto. Fim da história. Porém, se ao trazer o café, o atendente for especialmente solícito, entregar o pedido numa louça caprichada e adicionar um pequeno chocolate mentolado, como um agrado, sua experiência será outra.

Você recebeu mais do que imaginava, mais do que, por direito, merecia. Seu agradecimento passa de mera formalidade para um estado impregnado de certo encantamento. O café se torna um marco em seu dia. E você sai do estabelecimento sorrindo.

Ser grato!

Ao seu lado, uma pessoa faz o mesmo pedido e recebe igual atenção. No entanto, como está com pressa, envolvida numa troca de mensagens frenética e com a cabeça longe do presente, nem percebe o que lhe ocorreu.

Ela pode agradecer pelo atendimento. Mas não terá a chance de ser grata pelo que lhe foi proporcionado. Simplesmente, porque não tomou conhecimento daquela pequena dádiva. Sua expressão ao deixar o local? Provavelmente, a mesma com a qual entrou.

Usamos esse exemplo para ilustrar que o sentimento de gratidão não é equivalente ao ato de agradecer — esse, que as convenções e princípios de educação nos estimulam a manifestar. O agradecimento é polido, bem-vindo, gentil. Mas também pode ser bastante “mecânico”.

A gratidão exige mais. Exige percepção acordada, que se surpreende e reconhece que, naquela circunstância, há um valor adicional, algo imprevisto que é motivo de sincero contentamento.

Outros exemplos:

  • Você sofre um acidente e sai ileso. Olha para o cenário catastrófico e percebe que podia ter morrido! Qual sensação lhe ocorre? Sim, a própria…
  • Você executa um trabalho e, em troca, espera sua remuneração. Mas, no dia do pagamento, seu chefe o chama para uma conversa. Você pode até imaginar o pior. Para seu espanto, o que recebe é uma enxurrada de palavras que enaltecem seu desempenho e uma simpática cesta de iguarias. Seu chefe é grato pela sua produtividade. E você, é grato por receber mais do que esperava. Uma questão extra: como fica sua vontade para o trabalho, a partir desse ato? Pense nisso!
  • Você planeja um passeio. Torce para que não chova! Quando o dia chega, lá está ele, em todo seu esplendor: o sol! É sorte, é graça, é causa de gratidão.

A chave é saber ver. Considerar a experiência de vida como uma demonstração de que muitas coisas podem ser diferentes de nossas expectativas.

Quando nos frustramos, ninguém precisa nos ensinar o baixo astral. Ele é automático. E, sabemos, várias pequenas situações cotidianas podem nos encher de frustrações. Pense em todas as razões de suas lamentações e reclamações. Muitas delas, têm origem em miudezas, bobagens, imprevistos praticamente insignificantes.

Agora, experimente exercitar o outro lado. Observe, nessas mesmas ocasiões, quando algo positivo acontece.

Cultive a gratidão, permita-se vivenciar segundos de prazer ao encontrar a vaga perfeita, ao receber a mensagem de um amigo distante, ao cumprir uma meta, ao assistir a um bom filme.

Não é difícil, nem artificial. É hábito.

10 Benefícios científicos da gratidão

Robert Emmons, PhD em Psicologia da Personalidade e autor do livro “Agradeça e seja feliz”, passou décadas estudando os efeitos da gratidão na vida das pessoas.

Em suas conclusões, pontuou vantagens na qualidade de vida daqueles que desenvolveram a gratidão como um hábito. Dentre esses benefícios, destacou:

  1. fortalecimento do sistema imunológico;
  2. redução da depressão e do estresse;
  3. maior entusiasmo, energia, otimismo e felicidade;
  4. superior qualidade de sono;
  5. despertar mais agradável e com maior disposição;
  6. diminuição da pressão arterial;
  7. vida social mais ativa e prazerosa;
  8. menor apego a emoções tóxicas, como rancores, ressentimentos, desilusões, medo inveja;
  9. menos queixas de dores e mal-estares;
  10. redução significativa nas sensações de isolamento, inadequação e solidão.

Formas de exercitar a gratidão

Você já compreendeu que pessoas gratas são mais felizes, saudáveis, produtivas e resilientes. Afinal, quando encontramos, no dia a dia, estímulos ao prazer e satisfação, nos sentimos mais seguros, bem-resolvidos, recompensados. O hoje sai do “piloto automático” e o amanhã, definitivamente, se sugere como uma possibilidade de superação e descobertas.

Contudo, o caminho para vivenciar a gratidão pode não ser tão instintivo quanto gostaríamos.

A boa notícia é que existe uma tendência denominada “psicologia positiva”, da qual o Dr. Martin Seligman é máximo expoente, que propõe um novo olhar sobre a saúde mental e contempla, dentre outras atitudes, a gratidão.

Antes de passar aos exercícios práticos propostos por essa abordagem, vamos conceituá-la rapidamente.

psicologia tradicional foca seus estudos e propostas de tratamentos na análise de problemas, transtornos ou distúrbios que, por sua vez, causam prejuízos ao bem-estar, à autoestima, aos relacionamentos, enfim, à saúde mental do indivíduo.

A psicologia positiva propõe uma mudança de paradigma. Ao invés de investigar os males, procura fortalecer e estimular seus “antagonistas”. Ou seja: privilegia as emoções, sentimentos, condutas, ações e pensamentos que sejam sinônimos de felicidade.

Vale destacar que a psicologia positiva não se opõe à tradicional. Ela se desenvolve como um apoio, um complemento, uma ótica colaborativa.

O interessante é que se aplica como uma “filosofia de vida”, destinando-se a qualquer indivíduo que busque maior plenitude e leveza em sua rotina.

Como a psicologia positiva propõe a prática da gratidão?

Vamos explorar duas estratégias, já bastante famosas. A primeira delas é a “Carta de Gratidão”.

Feche os olhos e deixe a mente vagar, buscando lembrar de uma pessoa que foi muito importante em sua vida. Alguém que fez algo significativo, que fez diferença em sua trajetória.

Talvez, várias pessoas lhe ocorram à memória. Ótimo! Sinal de que você é uma pessoa afortunada e que, realmente, tem muito a agradecer.

Mas para que o exercício possa ser realizado, centre sua atenção em uma pessoa especial. Lembre de momentos específicos que fazem dessa pessoa um alguém a quem você gostaria de dizer um “muito obrigado” honesto e profundo.

Agora, pegue papel e caneta. Escreva uma carta, demonstrando sua gratidão em palavras que destaquem o que aquela pessoa lhe ensinou, o que ela representou, o que sua atitude trouxe de bom, como ela transformou a situação que você vivia.

Em resumo: expresse sua gratidão. Enalteça e reconheça aquilo que recebeu. Agradeça pelos detalhes que fizeram a imensa diferença.

Só de pensar nessa carta, você já se sentirá bem, pois ativará sensações positivas. Ao escrever, sua dopamina lhe deixará ainda mais feliz! Mas o ápice será se você puder ler essa carta, pessoalmente, a quem escreveu. Se não for possível, envie pelo correio.

Apenas um aviso: o bem-estar é tão imponente que você ficará viciado na prática!

Agradeça diariamente

A segunda estratégia é chamada de “Diário das três bênçãos”. Consiste em reservar 5 minutos, antes de dormir, para recordar o dia. Em um caderno, anote a data e registre 3 coisas boas que aconteceram no transcorrer das últimas 24 horas. Não procure por coisas grandiosas: pense com simplicidade.

Enquanto busca o que escrever, notará que a visão de seu dia ganhará uma nova conotação. Perceberá que uma breve e desimportante conversa, na verdade, foi um evento gracioso.

Com o hábito, você passará a prestar mais atenção aos momentos. Vivê-los mais intensamente. E entender o poder do agradecimento como agente multiplicador de felicidade.

Frases e provérbios para inspirar seus pensamentos

  • “A gratidão é a memória do coração.” (Antístenes)
  • “Quem acolhe um benefício com gratidão, paga a primeira prestação da sua dívida.” — Sêneca
  • “A gratidão é não apenas a melhor das virtudes, mas a mãe de todas as outras.” — Cícero
  • “Sábio é aquele que não chora pelas coisas que não possui, mas rejubila com as que já tem.” — Epíteto
  • “Não é a felicidade que nos torna gratos, mas a gratidão que nos torna felizes.” — Martin Seligman
  • “Recompensa com uma fonte inesgotável a quem te presenteou com uma gota de chuva.” — Provérbio Chinês
  • Gratidão imediata é a mais lenta de todas.” — Provérbio Grego

 

Fonte: https://www.vittude.com/blog/gratidao/

 

 

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Conteúdo da Avaliação de Filosofia

 


6° Anos – Olhar para dentro

Conhece-te a ti mesmo – pág. 3 a 8

Contradição – pág. 9 a 11

 

7° Anos – Descobrir quem somos

Descobrir quem somos – pág. 3 a 6

Existe pensamento sem um corpo? – pág. 7 a 12

Como mostrar quem somos – pág. 15

 

8° Anos – Decidir sobre atos

Corpo e liberdade – pág. 3 a 5

Um olhar sobre o corpo – pág. 5 a 7

 

9° Ano – Viver com sustentabilidade

Tecnologia para quê? – pág. 3 a 7

Com a tecnologia , podemos mais?   pág. 8 a 11

 

·       A avaliação de Filosofia estará disponível na plataforma STUDOS

 

 

Desejo a todos, boa sorte! Deus abençoe.

 

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Como fazer a leitura orante da Palavra de Deus

 


A Bíblia Sagrada contém a Palavra de Deus dirigida aos homens. São palavras que demonstram o amor do Senhor por todos e por cada um em particular. Palavras que foram escritas por mãos humanas, mas inspiradas pelo Espírito Santo. E palavras que devem ser compreendidas pelo mesmo Espírito que a inspirou. 

A leitura da Palavra do Senhor não deve ser feita da mesma forma que é feita a leitura de um romance, de uma história ou de uma ficção. A Palavra de Deus é transformadora e inspira o leitor a uma conversão, à mudança de vida. Por isso, a melhor forma de ler as Escrituras é por meio de uma leitura orante.

A Igreja nos ensina a Lectio Divina, uma prática de leitura orante, que deve ser feita diariamente para que a Palavra do Senhor penetre no coração do leitor e produza os efeitos necessários.

Você sabe fazer a Lectio Divina? É bem simples. Antes de iniciar, faça uma oração e peça o auxílio do Espírito Santo. Pode rezar essa oração: 

 

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. - Enviai, Senhor, o vosso Espírito, e tudo será criado; e renovareis a face da terra. Ó Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo Senhor nosso. Amém”.

 

Agora, vamos aos passos da Lectio Divina:

 

#1 LEITURA 

Leia com atenção um trecho da Bíblia. Pode ser da liturgia do dia ou algum trecho que você tenha escolhido para o seu momento de oração. O mais importante é procurar descobrir os detalhes que estão naquela narrativa: quem são os personagens, a situação vivida, qual foi a reação deles àquela Palavra ouvida. Busque entender o contexto. Leia e releia, se for preciso.

#2 MEDITAÇÃO

Após ler com atenção, pense: “O que essa Palavra diz para mim? Em que ela me tocou?”. Este é o momento de você refletir sobre a Palavra, até mesmo ruminar aquele texto. Buscar um sentido novo, colocar-se diante da Palavra como quem seja o destinatário daquela mensagem. É momento de entender que a Palavra de Deus foi escrita para você, de modo pessoal. 

#3 ORAÇÃO

Quando você se colocar diante da Palavra, a oração virá naturalmente. A oração é fruto dessa meditação. Aquilo que você pensou na meditação, deve se transformar em súplica, em louvor ao Senhor. É o momento de clamar a Deus para que você dê uma resposta concreta a Ele, com a sua vida, por meio do ensinamento das Escrituras. 

É importante que você se sinta livre. Deixe que o Espírito Santo conduza a oração, seja uma súplica, uma intercessão ou um louvor. Não se prenda a orações formuladas ou busque palavras bonitas. É um momento entre você e Deus na oração diária. Fale o que você sente, deixe Deus te ouvir.

#4 CONTEMPLAÇÃO

Depois que você fala, é momento de ouvir ao Senhor. Fique em silêncio, em paz. Ele dará a resposta aos seus questionamentos. Permita que o Espírito Santo de Deus te conduza neste momento de contemplação, sinta a presença d’Ele contigo e permaneça na presença d’Ele. 

 

Fonte: https://blog.avemaria.com.br/blog/liturgia-pastoral/roteiro-de-como-fazer-a-leitura-orante-da-palavra-de-deus-3

Feliz Ano Novo!

 É hora de receber o  Ano Novo  com alegria e esperança no coração. De deixar o ruim no passado, e abraçar o futuro com otimismo. Vamos faze...