domingo, 25 de abril de 2021

10 atitudes para aumentar a autoestima e ser mais feliz

 


Autoestima é uma avaliação positiva ou negativa que uma pessoa faz de si mesma em algum grau a partir de emoções, ações, crenças, comportamentos ou qualquer outro tipo de conhecimento de si próprio.

autoestima ou valor dado a cada pessoa por si mesma é fundamental para o bem-estar mental e físico de qualquer pessoa, já que a aceitação de si mesmo se reflete em cada aspecto da vida.

Desde que nascemos, nossa vida nos determina condições para sermos estimados. Só seremos bem tratados e cuidados se formos obedientes, se sentarmos direito, se nos alimentarmos como desejam, se estudarmos, trabalharmos, se temos sucesso pessoal e profissional. Entretanto, segundo a escola humanista da psicologia de Rogers:

Todo ser humano, sem exceção, pelo mero fato do ser, é digno do respeito incondicional dos demais e de si mesmo; merece estimar-se a si mesmo e que se lhe estime.

O que é autoestima?

Na visão da psicanálise, a autoestima está relacionada diretamente ao desenvolvimento do ego. Sigmund Freud utilizava a palavra alemã Selbstgefühl, especificando dois significados: consciência de uma pessoa a respeito de si mesma (sentimento de si), e vivência do próprio valor a respeito de um sistema de ideais (sentimento de estima de si). Este “sentimento de estima de si” que descreve Freud é a autoestima.

Assim, a percepção de nós mesmos a partir de nossos modos de agir e pensar é o que gera sentimentos de inferioridade ou superioridade, autocrítica, autocensura, narcisismo ou egoísmo. Todas essas características influenciam diretamente em nossas experiências, no bem-estar e na nossa qualidade de vida.

 

Os pilares da autoestima

Potreck-Rose e G. Jacob (2006) propõem uma abordagem psicoterapêutica para baixa autoestima baseada no que elas chamam de “os quatro pilares da autoestima”. Esses pilares são:

1. Autoaceitação

Uma postura positiva com relação a si mesmo como pessoa. Isso inclui elementos como estar satisfeito e de acordo consigo mesmo, respeito a si próprio, ser “um consigo mesmo” e se sentir em casa no próprio corpo;

2. Autoconfiança

Diz respeito a uma postura positiva com relação às próprias capacidades e desempenho. Inclui as convicções de saber e conseguir fazer alguma coisa, de fazê-lo bem, de conseguir alcançar alguma coisa, de suportar as dificuldades e de poder prescindir de algo;

3. Competência social

É a experiência de ser capaz de fazer contatos. Isso inclui saber lidar com outras pessoas, sentir-se capaz de lidar com situações difíceis, ter reações flexíveis, conseguir sentir a ressonância social dos próprios atos, saber regular a distância-proximidade com outras pessoas;

4. Rede social

Ou seja, estar ligado a uma rede de relacionamentos positivos. Isso inclui uma relação satisfatória com o parceiro e com a família, ter amigos, poder contar com eles e estar à disposição deles, ser importante para outras pessoas.

Assim, os dois primeiros pilares representam a dimensão intrapessoal da autoestima, os dois outros sua dimensão interpessoal. O tratamento consiste em diferentes exercícios que têm por fim capacitar a pessoa a realizar cada um desses passos dos diferentes pilares.

Mas antes de se começar o trabalho no primeiro pilar, há um trabalho preparatório dedicado à formação do amor-próprio ou cuidado consigo mesmo (em alemão, Selbstzuwendung), que se desenvolve em três passos:

  1. tornar-se atento e consciente das próprias emoções, sentimentos, sensações, necessidades corporais e psíquicas;
  2. relacionar-se respeitosa e amorosamente consigo mesmo; 
  3. cuidar de si.

Os exercícios incluem técnicas de relaxamento, mindfulness, técnicas para lidar com o crítico interno e de se tornar consciente das partes positivas de si, e muitas técnicas de reestruturação cognitiva e de auto reforço, típicas da terapia cognitivo-comportamental.

 

Como melhorar a autoestima?

Pessoas que possuem alta autoestima costumam ser mais fortes, resistir a situações adversas por acreditarem mais em seu próprio potencial de mente e ação. Mas como praticar uma boa autoestima? Aqui vão 10 atitudes que podem te ajudar.

1. Elimine a culpa

Um dos principais motivos para uma baixa autoestima é o sentimento constante de culpa. Seja por não estar fazendo algo ou por aquilo que foi feito, é muito comum segurarmos a sensação de que somos culpados pela vida que estamos levando.

Contudo, procure eliminar esse sentimento, abraçando cada vez mais a leveza de sermos seres livres e que, se estamos agindo de forma danosa para nós ou para o outro, a oportunidade de mudança está presente a cada novo segundo.

2. Não se compare com os outros

O mundo em que vivemos é sustentado pela competitividade. Isso nos faz acreditar que nosso próprio sucesso pessoal ou profissional só será alcançado quando superarmos o de outras pessoas. Deixe as comparações todas de lado.

Dessa forma, cada ser é tão único, complexo, cheio de experiências, dores e felicidades como você. A alegria de uma pessoa não é a mesma da outra, assim como o sofrimento. Quando se trata da vida, não existe base de comparação: faça o que te faz bem. 

3. Não generalize suas experiências

Não é porque você cometeu um erro no passado que agora irá cometê-lo novamente. Os conceitos que criaram para nós ou que nós mesmos criamos não podem nos aprisionar. Assim, podemos nos movimentar o tempo todo e visualizar as situações dessa forma ajuda para que esse movimento se torne mais natural, mais leve.

4. Confie em si mesmo

Não espere que os outros te deem a motivação necessária para agir. Ou seja, encontre forças em si para confiar nos seus movimentos e levar sua vida para onde você deseja. Assim, é muito mais fácil conseguir alcançar seus objetivos quando sua mente já está inclinada em acreditar no seu sucesso. 

5. Seja mais compassivo com seus erros

Não foi dessa vez? Não deixe que um erro cometido seja razão para que você desanime. Assim, se você consegue perdoar os outros, precisa conseguir perdoar a si mesmo também. Desenvolver um olhar compassivo para suas atitudes vai te fazer viver melhor. 

6. Entenda o que funciona para você

O que te faz se sentir mais autoconfiante é praticar um exercício? Aprender algo novo? Fazer alguma atividade em que você já tem domínio? Ter um contato mais próximo com uma comunidade? Praticar a solidariedade? Assim, encontre o que funciona para a sua situação e volte a isso sempre que sentir sua autoestima diminuindo. 

7. Seja sincero consigo mesmo

Da mesma forma que mentir para os outros é prejudicial, mentir para nós mesmos também nos faz cair em situações danosas. Por isso, seja sincero com suas dificuldades e facilidades.

Assim, abrace suas fraquezas e suas forças, alimentando o equilíbrio da mente com relação à cada uma delas, sem se entregar ao narcisismo e sem se abalar pela autocrítica excessiva. 

8. Comece a agradecer

Ser grato tem a força de cultivar melhores experiências. Quando notamos todo o bem que há ao nosso redor, especialmente o bem que há dentro de nós e nas ações que fazemos no mundo, somos mais felizes e conseguimos nos impulsionar para melhores atitudes.

9. Comemore suas vitórias

Certamente sua vida não foi só feita a partir de erros. Só o fato de você existir e estar vivo já é uma vitória para ser comemorada. Faça com que cada novo objetivo alcançado seja um impulso positivo e contente, que te leve em direção de seu equilíbrio físico e mental. 

10. Viva no presente

O mais importante ato de crescimento da autoestima é viver no agora. Não importa o que já foi feito ou o que irá acontecer, o que você pode fazer neste momento para ser mais confiante e se alegrar mais por seu próprio ser? Viver no presente é o melhor presente que você pode dar a si.

A autoestima é como uma flor que precisa ser regada. Depois que você começa a fornecer água, ela cresce e se espalha por toda a sua vida de forma positiva. Comece a alimentar esse cuidado de si e perceba como tudo fica mais simples e bonito.

 

Fonte: https://www.vittude.com/blog/atitudes-para-aumentar-autoestima/#:~:text=Autoestima%20%C3%A9%20uma%20avalia%C3%A7%C3%A3o%20positiva,de%20conhecimento%20de%20si%20pr%C3%B3prio.

 

domingo, 18 de abril de 2021

Intolerância religiosa

 


A intolerância religiosa é uma forma de preconceito por conta da religião. Geralmente, a intolerância religiosa manifesta-se por meio de discriminação, profanação e agressões.

A intolerância religiosa é o ato de discriminar, ofender e rechaçar religiõesliturgias e cultos, ou ofender, discriminar, agredir pessoas por conta de suas práticas religiosas e crenças. A intolerância religiosa está marcada na história da humanidade, principalmente porque, no passado, era comum o estabelecimento de pactos entre as religiões, em especial as institucionalizadas, como o cristianismo, e os governos.

religião foi um meio de demarcar o poder político e controlar a população. Houve, inclusive, um período em que os cristãos foram perseguidos e criminalizados no Império Romano. Hoje, o pensamento republicano e, em especial, a democracia impedem que, ao menos teoricamente, exista um vínculo direto entre Estado e religião, formando o que chamamos de Estado laico.

Infelizmente, a intolerância religiosa ainda é uma realidade que assola comunidades em todo o mundo. No Brasil, esse problema está relacionado majoritariamente ao racismo, pois a intolerância religiosa é praticada, em maior escala, contra os adeptos das religiões de matriz africana. Nesse caso, a intolerância religiosa carrega uma vontade de anular a crença associada aos povos originários da África.


Lei sobre a intolerância religiosa

O Brasil é, ao menos teoricamente e do ponto de vista jurídico, um país laico. Nós respeitamos, enquanto Estado Nacional, as predisposições estabelecidas na Declaração Universal dos Direitos Humanos. O artigo 5º da Constituição Federal de 1988 também assegura a igualdade religiosa e reforça a laicidade do Estado brasileiro.

Para além da garantia constitucional e do pacto estabelecido pela ONU por meio da Declaração Universal dos Direitos Humanos, existe a Lei nº 9.459, de 13 de maio de 1997, que em seu primeiro artigo prevê a punição para crimes motivados por discriminação de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Quem praticar, induzir ou incitar a discriminação por conta dos motivos citados pode ser punido com um a três anos de reclusão e aplicação de multa. Apesar da clara ofensiva de punição garantida pela lei 9.459/97, não há uma lei específica para tratar somente dos casos de intolerância religiosa.

Intolerância religiosa e xenofobia

Assim como o racismo, a xenofobia também está intimamente relacionada à intolerância religiosa. Como a religião é uma característica muito marcante na cultura de um povo, pode-se usar o ataque à religião como o ataque àquele povo. Um exemplo disso está no problema da xenofobia enfrentado por povos, em geral muçulmanos provenientes do Oriente Médio, na Europa e nos Estados Unidos.

A partir de experiências isoladas com islâmicos radicais provenientes da tradição xiita, setores conservadores ligados a um pensamento cristão fanático criaram uma aversão ao islamismo e espalham essa aversão para demarcar a sua aversão aos povos que entram em seu território nacional. Isso significa que, após as ondas migratórias de palestinos, sírios e africanos para várias partes do mundo, as alas mais conservadoras de alguns países estão buscando subterfúgios na religião para manter os estrangeiros longe.


Intolerância religiosa no Brasil

Dados levantados pelo antigo Ministério dos Direitos Humanos apontam que, entre 2015 e 2017, houve uma denúncia de intolerância religiosa a cada 15 horas no Brasil. O disque 100, número destinado à denúncia gratuita de intolerância religiosa, inclusive quando praticada por parte de agentes públicos e órgãos estatais, tem maioria de registros em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, respectivamente.

Segundo as estatísticas, 25% de todos os agressores são identificados como brancos e 9% das ocorrências dizem respeito a atos praticados dentro de casa. A maior parte das vítimas de intolerância é composta por adeptos de religiões de matriz africana. Os católicos (64,4% dos brasileiros) registram 1,8% das denúncias de intolerância, e os protestantes (22,2% da população) registram 3,8% das denúncias. Ao mesmo tempo, os adeptos de religiões de matriz africana (candombléumbanda e outras denominações), que, juntos, representam 1,6% da população brasileira, também representam cerca de 25% das denunciantes de crimes de ódio e intolerância religiosa.


Por Francisco Porfírio
Professor de Sociologia



Fonte: Brasil Escola - https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/intolerancia-religiosa.htm

 

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Conteúdo da Avaliação Bimestral de Filosofia

 


6° Anos – Olhar ao redor

Investigar – pág. 3 e 4

Olhar – pág. 5 a 7

Filosofar – pág. 8 a 11

Admirar e filosofar sobre a natureza – pág. 12 a 17

Admirar e filosofar sobre a beleza – pág. 18 a 21

 

7° Anos – Descobrir o que existe

Perceber a realidade – pág. 3 a 8

Realidade e aparência – pág. 9 a 13

Existência – pág. 14 a 19

Modos de existir – pág. 20 e 21

 

8° Anos – Decidir dentro do possível

Quem sou eu? – pág. 3 a 5

Somos livres? – pág. 5 a 13

Liberdade e responsabilidade – pág. 16 a 19

Liberdade de ser diferente – pág. 20 e 21

 

9° Ano – Viver bem

Os opostos – pág. 3 a 5

Palavras para entender bem – pág. 6 e 7

Conceitos – pág. 8

Bem e mal – pág. 9 a 18

Para viver bem – pág. 19

 

·       A prova de Filosofia estará disponível na plataforma STUDOS, na próxima sexta-feira, 23/04.

 Desejo a todos, boa sorte! Deus abençoe.

 

domingo, 11 de abril de 2021

O que é Felicidade?



Felicidade: uma palavra tão antiga e, ao mesmo tempo, tão contemporânea. Mais do que nunca, estamos buscando felicidade.

A felicidade é um tema central de reflexão desde a antiguidade. Filósofos do período helênico construíram amplas concepções sobre o que torna a vida boa de ser vivida. Estes pensamentos foram a base para a pesquisa psicológica sobre a felicidade e o bem-estar nos anos 50 e 60 do séc. XX. A partir de modelos que destacam a felicidade enquanto prazer e virtude, o fenômeno pode ser medido e investigado em termos do seu impacto na qualidade de vida e seus principais preditores. A felicidade, enquanto fenômeno complexo, está constantemente sendo considerada, desde projetos individuais de vida até o planejamento de organizações e Estados.

Há exatamente 10 anos, eu estive envolvida em uma pesquisa chamada “Happiness”, ou seja, “Felicidade”. Esta era uma pesquisa que decorria de uma pesquisa inicial chamada “DNA Brasil” que realizamos e cujo o resultado foi o livro “DNA Brasil  – Tendências e Conceitos e Emergentes para as  Cinco Regiões Brasileiras”, o qual eu fui a organizadora. Realizada nas 5 regiões do país, onde cada participante recebia um “moleskine” e uma máquina fotográfica descartável, a pesquisa “Happiness” tinha como objetivo entender o que era felicidade para os brasileiros.  Durante 7 dias ininterruptos, cada participante precisava fazer  um registro escrito e fotográfico de pelo menos 3 momentos de bem-estar vivenciados no dia. De uma maneira geral, os momentos relacionados à felicidade eram sempre situações ordinárias e nada de extraordinário.  Normalmente eram situações simples do nosso dia-a-dia.

Hoje me deparo, novamente, com este tema em minha vida. Não pelo fato de muitos estarem falando sobre a tal felicidade, mas porque, no curso de pós-graduação em Psicologia Positiva que estou cursando, estamos estudando a Ciência da Felicidade.

Tal Ben-Sharar, professor israelense conhecido por ministrar o curso mais popular e concorrido da história de Harvard sobre “Psicologia Positiva”, e o terceiro curso mais popular da instituição, chamado de “A Psicologia da Liderança” – em que fala sobre a Ciência da Felicidade –, diz que o caminho que o fez estudar a felicidade foi justamente a sua infelicidade.

Por que será que este assunto tem atraído o interesse de tantas pessoas?  Por que vemos tantas pessoas tão infelizes? Vivemos em uma sociedade que nos impõe que sejamos felizes. Que precisamos ir atrás dos nossos propósitos e, erroneamente, muitas pessoas traçam como meta de vida serem felizes.  Segundo Ben-Sharar:

A chave não é encontrar a felicidade, a chave é aumentar os níveis de felicidade. A felicidade não é um ponto final que alcançamos, mas um caminho que percorremos. É possível que a maioria das pessoas, na maioria das vezes, aumente os níveis de felicidade, mesmo que seja um pouco. E esse é o objetivo final da ciência da felicidade.”

Ser feliz não significa sentir prazer o tempo todo. Esta expectativa é errônea e altamente frustrante. Felicidade é viver e desfrutar o momento presente, como também fazer algo com um objetivo futuro, algo que faça sentido a longo prazo.

O psiquiatra australiano W. Béran Wolfe , em 1932, resumiu o que para ele seria felicidade: “Se você observar um homem realmente feliz, ele o encontrará construindo um barco, escrevendo uma sinfonia, educando seu filho, cultivando dálias duplas em seu jardim ou procurando ovos de dinossauro no deserto de Gobi”.

É preciso ter um projeto, seja ele qual for. Objetivos dão sentido à vida, pois o caminho até atingí-los estará repleto de momentos felizes que cada um poderá experimentar.  Ter um propósito, algo que dê sentido à sua vida, te trará felicidade porque, como falei anteriormente, a felicidade não é o objetivo a ser atingido. A felicidade está no caminho a ser percorrido.

Ser feliz significa dar espaço às emoções, sejam elas positivas ou negativas. Sentir medo, angústia, tristeza e ansiedade é natural e humano.  Não podemos alimentar esta cultura exacerbada em que precisamos estar bem o tempo todo. Isso não é real, só gera mais frustração. A felicidade está relacionada ao “ser” (nosso interior) e não ao “ter” ( mundo exterior).  Na pesquisa “Happiness” que desenvolvemos em todo o país, este resultado ficou absolutamente evidente.

Já ouvimos aquela famosa frase: “Dinheiro não traz felicidade”.  E por mais que pareça meio Poliana, é a mais pura verdade. As pessoas mais felizes não são aquelas que tem mais dinheiro, que possuem uma bolsa de marca ou que fez a viagem para a paradisíaca Ilhas Maldivas. O que faz uma pessoa ser feliz está relacionado ao seu comportamento, como vivem cada momento de suas vidas.  São pessoas que valorizam os pequenos prazeres, pois eles estão acessíveis a todo o momento, está no ordinário, nos pequenos prazeres da vida.

Felicidade é continuar desejando aquilo que já se possui. “ Santo Agostinho

Mas acredito que para sermos mais felizes é preciso aceitar a infelicidade. Sem esta aceitação não existe felicidade.

 

Fonte: https://ofuturodascoisas.com/o-que-e-felicidade/

Agenda semana de Filosofia

 


FILOSOFIA – 6° ANOS

  • LIVRO DIDÁTICO – HORA DE ESTUDO (PÁG. 23 E 24 – QUESTÕES 1 A 5)
  • LIVRO DE ATIVIDADES – PÁG. 7 E 8 (QUESTÕES 4 A 7)

 

FILOSOFIA – 7° ANOS

  • LIVRO DE ATIVIDADES – PÁG. 4 A 8 (QUESTÕES 1 A 7)
  • LIVRO DIDÁTICO – HORA DE ESTUDO – PÁG. 22 A 24 (QUESTÕES 1 A 13)

 

FILOSOFIA – 8° ANOS

  • LIVRO DE ATIVIDADES – PÁG. 5 A 8 (QUESTÕES 6 A 9)
  • LIVRO DIDÁTICO – HORA DE ESTUDO – PÁG. 22 A 24 (QUESTÕES 1 A 3)

 

FILOSOFIA – 9° ANO

 

 

segunda-feira, 5 de abril de 2021

Mensagem de Páscoa do Papa Francisco

 


Homilia da Escrita e lida pelo Papa Francisco no sermão de ontem!

Entendo que é uma descrição ativa de nossa Páscoa (Passagem/travessia de um estado de consciência para outro).

 

Não há palavras eruditas - há Sentimentos tão Simples e tão Profundos que calam no nosso Coração!  

             

"Você pode ter defeitos, ser ansioso, e viver alguma vez irritado, mas não esqueça que a sua vida é a maior empresa do mundo. Só você pode impedir que vá em declínio. Muitos o apreciam, o admiram e o amam. Gostaria que lembrasse que ser feliz não é ter um céu sem tempestade, uma estrada sem acidentes, trabalho sem cansaço, relações sem decepções. Ser feliz é achar a força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor na discórdia. Ser feliz não é só apreciar o sorriso, mas também refletir sobre a tristeza. Não é só celebrar os sucessos, mas aprender lições dos fracassos. Não é só sentir-se feliz com os aplausos, mas ser feliz no anonimato. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões, períodos de crise. Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista para aqueles que conseguem viajar para dentro de si mesmo. Ser feliz é parar de sentir-se vítima dos problemas e se tornar autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas conseguir achar um oásis no fundo da nossa alma. É agradecer a Deus por cada manhã, pelo milagre da vida. Ser feliz, não é ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si. É ter coragem de ouvir um "não". É sentir-se seguro ao receber uma crítica, mesmo que injusta. É beijar os filhos, mimar os pais, viver momentos poéticos com os amigos, mesmo quando nos magoam. Ser feliz é deixar viver a criatura que vive em cada um de nós, livre, alegre e simples. É ter maturidade para poder dizer: "errei". É ter a coragem de dizer: "perdão". É ter a sensibilidade para dizer: "eu preciso de você". É ter a capacidade de dizer: "te amo". Que a tua vida se torne um jardim de oportunidades para ser feliz... Que nas suas primaveras seja amante da alegria. Que nos seus invernos seja amante da sabedoria. E que quando errar, recomece tudo do início. Pois somente assim será apaixonado pela vida. Descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Utilizar as perdas para treinar a paciência. Usar os erros para esculpir a serenidade. Utilizar a dor para lapidar o prazer. Utilizar os obstáculos para abrir janelas de inteligência.  Nunca desista.... Nunca renuncie às pessoas que o amam. Nunca renuncie à felicidade, pois a vida é um espetáculo incrível".

(Papa Francisco)

 

 Feliz Páscoa a todos, renovação e transformação!!


domingo, 4 de abril de 2021

AGENDA DE ATIVIDADES DE FILOSOFIA PARA CASA

 


FILOSOFIA – 6° ANOS

  • LIVRO DIDÁTICO – HORA DE ESTUDO (PÁG. 23 E 24 – QUESTÕES 1 A 5)
  • LIVRO DE ATIVIDADES – PÁG. 7 E 8 (QUESTÕES 4 A 7)

 

FILOSOFIA – 7° ANOS

  • LIVRO DE ATIVIDADES – PÁG. 4 A 8 (QUESTÕES 1 A 7)
  • LIVRO DIDÁTICO – HORA DE ESTUDO – PÁG. 22 A 24 (QUESTÕES 1 A 13)

 

FILOSOFIA – 8° ANOS

  • LIVRO DE ATIVIDADES – PÁG. 5 A 8 (QUESTÕES 6 A 9)
  • LIVRO DIDÁTICO – HORA DE ESTUDO – PÁG. 22 A 24 (QUESTÕES 1 A 3)

 

FILOSOFIA – 9° ANO

 

 

Ressurreição de Jesus: o marco cristão que traz significados até os dias atuais

 


Religiosos e estudiosos analisam como a mensagem da cruz pode trazer algum tipo de ensinamento para este momento de pandemia

 

Retratada no livro de Mateus, da Bíblia Sagrada, a ressurreição é um marco para a fé Cristã e relatada nas mais diversas religiões. A história detalha o retorno à vida de Jesus Cristo ao terceiro dia depois de ser crucificado, morto e sepultado. A sexta-feira santa marca o dia da crucificação e o domingo, o renascimento. O fato é celebrado na Páscoa, a maior e mais antiga festa do Cristianismo. No sentido literal, a palavra ‘ressurreição’ significa ressurgir; erguer ou levantar. Diante do cenário atual em que o mundo vive após a pandemia do novo coronavírus, a mensagem carregada pela história da cruz pode trazer um novo significado para a humanidade.

Para o teólogo Rodrigo Alves, a ressurreição garante àqueles que creem na história que eles não estão sozinhos durante este momento caótico. “Um dos aspectos mais importantes na ressurreição de Jesus Cristo é acreditar em um Deus vivo. E essa prova que nós temos, biblicamente falando, ela pode ser encontrada no Evangelho de São Mateus, capítulo 28, versículo 20, quando Jesus vai dizer: ‘Eis que estou convosco todos os dias’. Ele está garantindo que está conosco. Não existe a possibilidade de um Deus morto estar presente na vida de alguém”, diz o teólogo.

“Neste período que estamos vivendo, neste caos, partindo do coronavírus, a ressurreição garante a sua presença conosco, com aqueles que creem e o seguem. Agora isso não quer dizer que estamos blindados ou estamos com um escudo, mas nós temos a garantia da presença desse Deus conosco”, completa Rodrigo.

 

A ressurreição, o Cristianismo e a Covid-19

Segundo o pastor Rodrigo Botelho, da Igreja Verbo da Vida Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, o ensinamento de toda a história vem antes mesmo da ressurreição, propriamente dita. “Para haver a ressurreição de Jesus Cristo, foi necessário que ele fizesse o sacrifício de morrer pela humanidade. A primeira mensagem é o tão grande amor que Deus amou toda a humanidade a ponto de enviar seu filho unigênito para que morresse pagando o pecado de todas as pessoas”, afirma.

O pastor ainda destaca a mensagem de esperança ligada à história da cruz e lembra que, para o Cristianismo, o que é vivido hoje é passageiro. “Jesus pagou o preço dos nossos pecados e ressuscitou. Todo aquele que nele crê não ficará na morte, mas também irá ressuscitar. Muitas vezes, nós nos apegamos tanto à essa vida terrena que só o pensamento de deixá-la, deixa as pessoas atônitas e em desespero. Quando na realidade, aqui na terra, estamos passando um tempo. Mas irá ter o tempo da volta daquele que ressuscitou”, alega o pastor.

“É lógico que neste assunto só vai crer aquele que tem fé. Mas a mensagem da ressurreição é uma mensagem de esperança dizendo que Deus amou o mundo a tal ponto que Jesus morreu e ressuscitou e todo aquele que nele crê não vai ficar na morte. Deus ama a humanidade e tem um plano melhor para ela”, encerra.

Assim como Rodrigo, o também Pastor, Carlos Júnior, da Igreja Verbo da Vida Zona Norte, no Recife, acredita que além, da esperança, a ressurreição carrega a mensagem de que terá um novo tempo pela frente. “Creio que nós podemos aprender sobre recomeços. A ressurreição fala sobre de uma nova vida. Essa é uma grande oportunidade das pessoas recomeçarem uma nova história”, diz Carlos.

“Ressurreição fala de um começo de uma nova vida e eu creio que essa é a maior lição que devemos tirar para esse tempo. Temos que saber que, após esse período, haverá novos começos para empresas, negócios, empreendimentos e que as pessoas não devem ficar com medo”, acrescenta. Além do lado religioso, a história da ressurreição pode ser analisada, estudada e explicada por outros vieses.

 

A ressurreição e a sociologia

Para o professor de sociologia e filosofia João Pedro Holanda, os sociólogos e Jesus têm muitas semelhanças entre si. “Podemos dizer que muitos autores, ao analisar a sociedade, detectaram problemas como egoísmo, a falta de empatia, falta de alteridade, e, portanto, propuseram como soluções para resolver esses grandes males sociais, a tentativa de uma educação mais solidária, mais crítica, formadora do sujeito”, aponta o professor.

“Em outras palavras, quando Jesus se propõe a ajudar os que mais precisam, ajudar os mais vulneráveis socialmente, ele se aproxima muito do que boa parte dos sociólogos tem tentado fazer. Estudar as condições de vulnerabilidade, entender as condições que levam as pessoas a estarem em condições desumanas. E mais do que isso, sendo a sociologia uma ciência sempre prática, os sociólogos também têm a intenção de resolver esses problemas e propor soluções”, continua.

“Assim como Jesus, de alguma forma, amparou os desamparados, acho que a sociologia vem cumprindo esse papel também. Não só analisar e descrever as desigualdades do contexto social que a gente vive, mas propor soluções para resolver e, portanto, propor amor e esperança”, conclui o docente de sociologia.

 

A ressurreição e a história

 

“Historicamente e também teologicamente, o significado da ressurreição, em várias religiões, não apenas no Cristianismo com Jesus, mas também, por exemplo, Osíris para mitologia egípcia, quando ela aparece em alguma crença religiosa, ela está sempre atrelada à questão da superação. A questão de ir além”. É assim que o professor de história Pedro Botelho explica o significado da ressurreição para a história. Segundo ele, na Ciência Humana, a principal mensagem do retorno à vida de Jesus é a transcendência dele.

“A ressurreição para o Cristianismo, não só no primitivo, que é o início da religião Cristã, ali nos Séculos I, II e III, que é quando o Cristianismo chega à Roma e começa a se espalhar, a noção de que Jesus era um homem pobre, um judeu da Galileia, que pregou uma nova mensagem religiosa, uma nova mensagem de amor, e que ele passa do humano, morre e transforma-se numa figura divina. É isso que a ressurreição, normalmente, deixou para posteridade, para a história”, explica Pedro.

“Historicamente, a gente vai ter essa posição reafirmada a partir do Concílio de Niceia, em 325, que é quando o Império Romano passa a aceitar o culto cristão e que os primeiros líderes das igrejas cristãs começam a deliberar sobre quais são as crenças corretas e aí a ressurreição de Cristo é uma das primeiras coisas a se esquematizar, além da questão da Santíssima Trindade. E a grande mensagem que é passada é a transcendência dele. Ele ascende, cresce, se transforma em uma figura sagrada, sobe ao Reino dos Céus a partir da ressurreição”, encerra.

Pedro Botelho também acredita que é possível tirar uma lição com toda essa história cristã para os tempos atuais de pandemia. “Além de ser uma data comemorativa religiosa, ela ensina a gente a se superar, nos ensina a passar pelas provações, a passar pela dor, para que a gente possa ser mais além. A mensagem principal, da ressurreição de Cristo, é isso. É ser mais, ser maior. É passar pela dor e entender a nossa humanidade”, finaliza o professor de história.

 

Fonte: https://www.uninassau.edu.br/noticias/ressurreicao-de-jesus-o-marco-cristao-que-traz-significados-ate-os-dias-atuais

 

 

 

Feliz Ano Novo!

 É hora de receber o  Ano Novo  com alegria e esperança no coração. De deixar o ruim no passado, e abraçar o futuro com otimismo. Vamos faze...