quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Um Ano Novo abençoado

 


Mais um capítulo lindo de sua vida vai se encerrar, e Deus lhe presenteará com mais 365 páginas em branco de história para você preencher.


Meus amigos, eu desejo que o seu Novo Ano seja pleno de luz e graças, que Deus ilumine o seu caminho e a guie sempre no caminho do bem e da retidão.

Que as pessoas que vivem à sua volta tenham paz, e lhe tragam oportunidades para ser boa e para seguir a palavra do Senhor.

Você é uma pessoa nobre, com uma bela missão na vida. Peço a Deus que nada a desvie desse percurso de bondade e humildade.

Que este novo capítulo da sua vida, que começa a ser escrito neste Ano Novo, seja guiado pelas linhas que Deus traçou para você. Fique sempre com Deus. Amém!

Ano-Novo e Réveillon

 


                                    O Réveillon ou Ano-Novo é a comemoração da passagem de ano do dia 31 de dezembro para o dia 1º de janeiro do ano seguinte. A palavra veio do francês e significa “despertar” ou “acordar”, em referência à nova etapa de vida que se inicia. O 1º de janeiro consolidou-se como Ano-Novo somente no século XVI, com o surgimento do calendário gregoriano.

 

Origem do Ano-Novo

                                    A festa de Ano-Novo já é uma tradição no Brasil e em boa parte do mundo, assumindo, em muitos casos, um caráter religioso cristão. No entanto, a origem do Réveillon é muito anterior ao cristianismo, sendo geralmente atribuída à Mesopotâmia, em 2000 a.C., remetendo a algo como o “Festival de Ano-Novo”. Persas, fenícios, assírios e gregos, desde tempos remotos, também realizavam suas celebrações de passagem de ano.

 

Por que o Réveillon é celebrado em 1º de janeiro no Brasil?

                                    No Brasil, assim como na maior parte dos países de tradição ocidental, o Réveillon é comemorado no 1º de janeiro. O mês de janeiro foi criado pelos romanos, no século VIII a.C., e seu nome era uma homenagem a Jano, deus romano das mudanças e das transições. No entanto, os romanos ainda celebravam a passagem de ano no início da primavera, que se dava em março.

                                    Acredita-se que os romanos teriam passado a comemorar a passagem de ano a partir do século II a.C. Atribuiu-se essa mudança ao conflito dos romanos com os celtiberos, povos celtas que residiam na Península Ibérica. Essa antecipação tinha relação com questões burocráticas e logísticas que envolviam o exército romano e foi aprovada pelo Senado, em 153 a.C.

                                    Apesar dessa mudança oficializada, o povo romano seguiu com a tradição de comemorar-se a passagem do ano no mês de março. Em 46 a.C., o antigo calendário romano foi substituído pelo calendário juliano, nomeado assim em homenagem a Júlio César. O início do ano, na tradição popular romana, ainda recaía sobre março.

                                    A partir da cristianização da Europa, estabeleceu-se certa resistência, em alguns lugares, a comemorar-se a passagem do ano em janeiro porque o nome do mês era uma homenagem a um deus pagão. Ainda assim, houve povos, como os francos (sob a dinastia merovíngia), que celebravam a passagem do ano em 1º de janeiro. A data foi cristianizada e tornou-se o Dia da Circuncisão.

                                    A cristianização da data fez com que ela fosse adotada por alguns dos reinos que existiam na Península Ibérica durante a Idade Média, embora muitas mudanças tenham acontecido na questão de qual data seria adotada como o início do ano. A verdade é que, nesse período, havia uma intensa disputa, uma vez que muitos reinos cristãos queriam que o Dia da Anunciação, 25 de março, fosse considerado como o dia do Ano-Novo.

                                    O dia 1º de janeiro foi oficializado como Dia de Ano-Novo por conta da mudança do calendário no século XVI. Essa mudança foi realizada pelo papa Gregório XIII e determinou uma reforma no calendário, que passou a ser conhecido como calendário gregoriano. O antigo calendário, o juliano, deixou de ser utilizado porque tinha uma pequena imprecisão de três dias a cada 400 anos.

                                    Com a reforma do calendário gregoriano, o dia 1º de janeiro tornou-se de fato o primeiro dia do ano. Com o tempo, outros países foram adotando esse novo calendário, e a celebração do Ano-Novo passou a ser em 1º de janeiro. Os ingleses, por exemplo, aderiram ao 1º de janeiro como primeiro dia do ano somente no século XVIII.

                                    O Brasil adotou essa prática por conta da influência portuguesa aqui. No século XVI, Portugal era um país muito católico e, por isso, obedeceu à reforma no calendário feita pelo papa, e, assim, o calendário gregoriano foi adotado e o 1º de janeiro foi consolidado como o primeiro dia do ano para os portugueses. Essa tradição foi, então, trazida para o Brasil.

 

Tradições de Ano-Novo

                                    Atualmente, o mais comum durante a comemoração do Ano-Novo é o show de fogos de artifício, além das inúmeras tradições que variam de um país para outro. No Brasil, por exemplo, existem várias tradições herdadas das religiões de matriz africana e afro-brasileira, tais como o candomblé e, principalmente, a umbanda.

                                    O culto a Iemanjá com oferendas ao mar é praticado até mesmo por pessoas que não fazem parte dessas religiões, tendo uma grande receptividade com o público católico. Outro hábito herdado dessas religiões é o ato de vestir-se de branco, uma superstição pela promoção da paz e, na origem, um hábito para reverenciar as cores do orixá Oxalá.

                                    Para muitos, o Réveillon é um momento de renovação, de planejar ou de colocar em prática planos antigos. Assim, são várias as simpatias e superstições para que tudo ocorra bem, como comer lentilhas, pular sete ondas (o número sete também se relaciona a religiões e crenças), comer sete sementes de romãs, entre outros inúmeros hábitos.

                                    É claro que isso tudo é simbólico, sendo, portanto, práticas de manifestação cultural que revelam as relações de identidade das pessoas com a sociedade e o espaço. A adoção de práticas originárias de religiões de matriz africana demonstra bem o sincretismo religioso na sociedade brasileira, uma vez que tais práticas disseminaram-se pelo país e são realizadas por pessoas de diferentes religiões.

                                    Aqui no Brasil é muito comum que as pessoas chamem o Ano-Novo pelo termo francês,  Réveillon. Esse termo, originalmente, era utilizado para referir-se a festas que viravam a noite, mas passou a referir-se às festas de Ano-Novo da nobreza francesa durante o século XVII.

                                    O termo tem um significado relacionado com “acordar”, “despertar”, sendo, portanto, o acordar ou despertar de um ano novo. Essa tradição francesa ganhou outros lugares do mundo a partir do século XIX e chegou a locais como o Brasil. O termo popularizou-se no país por meio das festas das elites daqui.

Ano-Novo em outras partes do mundo

                                    Comemorar o Ano-Novo no dia 1º de janeiro é uma tradição, principalmente, ocidental e cristã. Embora o mundo, oficialmente, siga o calendário gregoriano, muitos povos diferentes possuem celebrações de Ano-Novo acontecendo em outras datas que não o 1º de janeiro. Vejamos alguns exemplos:

 

Judeus: o Ano-Novo judaico é conhecido como Rosh Hashaná e é celebrado entre o final de setembro e o início de outubro. As festas de Ano-Novo para os judeus são ocasiões de reunião familiar, mais privadas.

Muçulmanos: o Ano-Novo muçulmano é celebrado no mês de maio. A passagem de ano para os muçulmanos celebra a Hégira, a ida de Muhammad de Meca para Medina.

Chineses: o Ano-Novo dos chineses é determinado pelo calendário chinês e acontece entre janeiro e fevereiro do calendário gregoriano. Os chineses costumam fazer grandes celebrações durante seu Ano-Novo.

 

 

Por Daniel Neves e Me. Rodolfo Alves Pena

 

PENA, Rodolfo F. Alves. "Ano-Novo e Réveillon"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/reveillon.htm. Acesso em 30 de dezembro de 2020.

 

Pacto com a Felicidade

 


De hoje em diante todos os dias ao acordar, direi:

Eu hoje vou ser Feliz!

Vou lembrar de agradecer ao sol, pelo seu calor e luminosidade,

Sentirei que estou vivendo, respirando.

Posso desfrutar de todos os recursos da natureza gratuitamente.

Não preciso comprar o canto dos pássaros, nem o murmúrio das ondas do mar. Lembrarei de sentir a beleza das árvores, das flores, e a suavidade da brisa da tarde. Vou sorrir mais, sempre que puder.

Vou cultivar mais amizades e neutralizar as inimizades.

Não vou julgar os atos dos meus semelhantes ou companheiros,

vou aprimorar os meus.

Lembrarei de ligar para alguém para dizer que estou com saudades!

Reservarei minutos de silêncio, para ter a oportunidade de ouvir.

Não vou lamentar nem amargar as injustiças,

vou pensar no que posso fazer para diminuir seus efeitos.

Terei sempre em mente que um minuto passado, não volta mais,

Vou viver todos os minutos proveitosamente,

Não vou sofrer por antecipação prevendo futuros incertos,

Nem com atraso, lembrando de coisas sobre as quais não tenho mais ação.

Não vou pensar no que não tenho e que gostaria de ter,

Mas em como posso ser feliz com o que possuo,

E o maior bem que possuo é a própria vida.

Vou lembrar de ler uma poesia e de ouvir uma canção,

Vou dedicá-las a alguém.

Vou fazer alguma coisa para alguém, sem esperar nada em troca,

Apenas pelo prazer de ver alguém sorrir.

Vou lembrar que existe alguém que me quer bem,

Vou dedicar uns minutos de pensamento para os que já se foram

Para que saibam que serão sempre uma doce lembrança,

até que venhamos a nos encontrar outra vez.

Vou procurar dar um pouco de alegria para alguém,

Especialmente quando sentir que a tristeza e o desânimo querem se aproximar.

E quando a noite chegar, vou olhar para o céu, para as estrelas e para o luar e Agradecer aos Anjos e a Deus, porque

 

Hoje Eu fui Feliz!

 

Fonte: http://www.catequisar.com.br/reflexaodiaria.htm

 

domingo, 20 de dezembro de 2020

Amar é uma decisão, não um sentimento

 


Um esposo foi visitar um sábio conselheiro e disse-lhe que já não amava sua esposa e que pensava em separar-se.

-O sábio escutou-o, olhou-o nos olhos e disse-lhes apenas uma palavra:

-Ame-a. E calou-se.

-Mas, já não sinto nada por ela!

-Ame-a, disse-lhe novamente o sábio.

-E diante do desconcerto do homem, depois de um breve silêncio, disse-lhe o seguinte:

-Amar é uma decisão, não um sentimento;

-Amar é dedicação e entrega.

-Amar é um verbo e o fruto dessa ação é o amor.

-O amor é um exercício de jardinagem: arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide.

-Esteja preparado porque haverão pragas, secas ou excessos de chuvas, mas nem por isso abandone o seu jardim.

-Ame quem está ao teu lado, aceite-a, valorize-a, respeite-a, dê afeto e ternura, admire e compreenda-a. Ame!

POIS, A VIDA SEM AMOR, NÃO TEM SENTIDO.

-A inteligência sem amor, te faz perverso.

-A justiça sem amor, te faz implacável.

-A diplomacia sem amor, te faz hipócrita.

-O êxito sem amor, te faz arrogante.

-A riqueza sem amor, te faz avaro.

-A docilidade sem amor te faz servil.

-A pobreza sem amor, te faz orgulhoso.

-A beleza sem amor, te faz ridículo.

-A autoridade sem amor, te faz tirano.

-O trabalho sem amor, te faz escravo.

-A simplicidade sem amor, te deprecia.

-A oração sem amor, te faz introvertido.

-A lei sem amor, te escraviza.

-A política sem amor, te deixa egoísta.

-A fé sem amor te deixa fanático.

-A cruz sem amor se converte em tortura, e a vida sem amor... não tem sentido.

O tempo

 


A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.

 

Quando se vê, já são seis horas!

 

Quando se vê, já é sexta-feira!

 

Quando se vê, já é natal...

 

Quando se vê, já terminou o ano...

 

Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.

 

Quando se vê passaram 50 anos!

 

Agora é tarde demais para ser reprovado...

 

Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.

 

Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...

 

Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...

 

E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.

 

Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.

 

A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

 

Mário Quintana

domingo, 13 de dezembro de 2020

Alegrar-se com os outros

 


“Se não alimentamos a nossa capacidade de rejubilar com o bem do outro, concentrando-nos sobretudo nas nossas próprias necessidades, condenamo-nos a viver com pouca alegria” (Papa Francisco – sobre o amor na Família). Essa frase do Papa nos faz parar e refletir sobre a alegria… Então, até que ponto estamos nos alegrando com o outro, com as pessoas que estão ao nosso redor, ou será que estamos tão focados em nós mesmos que nem percebemos o outro?

Sim, estamos diante de um propósito de vida, e para isso, devemos nutrir em nós a vontade de se alegrar com o bem do próximo, e não olhar para o outro com um olhar de inveja, e sim de jubilo. Afinal, até quando vamos viver com pouca alegria porque não nos alegramos com o bem do outro? Claro, ninguém deseja viver com pouca alegria, ao contrário, queremos viver com bastante alegria; portanto, precisamos dar um passo importante: alegrar-se com os outros.  

E a família é o local para exercitar o alegrar-se com os outros… “Alegra-se com o bem do outro, quando se reconhece a sua dignidade, quando se apreciam as suas capacidades e as suas boas obras. Isto é impossível para quem sente a necessidade de estar sempre a comparar-se ou a competir, inclusive com o próprio cônjuge, até o ponto de se alegrar secretamente com os seus fracassos” (Papa Francisco – sobre o amor na Família). Os cônjuges ao invés de disputar, devem dar este exemplo para os filhos: se alegrar com as vitórias de ambos.

“A família deve ser sempre o lugar em que uma pessoa que conquista algo de bom na vida, sabe que vão com ela se alegrar” (Papa Francisco – sobre o amor na Família).

Cleto Coelho -
http://blog.cancaonova.com/temjeito

Fonte da pesquisa: https://catequisar.com.br/texto/materia/fe2/0885.htm

Tem que começar de novo sim!

 


Se a caminhada está difícil, se percebeu que pegou o caminho errado, tem que dar meia volta e procurar um novo rumo.

Nessa busca, não há espaço para o orgulho, por isso, pergunte, informe-se, converse, quem já amou e foi feliz, nunca se esquece.
Tem que reerguer-se sim!

Nada de ficar no chão, esperando a misericórdia ou a piedade de sabe-se lá de quem.

O chão é o demarcador da derrota e também da vitória.

Muita gente aproveitou a queda para crescer, porque será diferente com você?

Olhe para o horizonte com novas lentes, com olhos coloridos pela esperança.

Com sonhos e desejos dessa criança, que habita em cada um de nós, e insiste, em fazer de cada problema, um tijolinho, que será usado na reconstrução de nós mesmos, nos projetos mais ambiciosos ou nos sonhos de simplicidade. E já que o tempo não coloca limites, não são os outros e nem mesmo a sua idade, que vão impedir o seu crescimento, pois quando você quer, você pode.

Se precisava de um recado, ele chegou, se precisava de um estímulo, aqui está, se queria uma força renovadora, ela se apresenta, é o dia de hoje, cheio de possibilidades, que se apresenta como presente único, aproveite-o, cresça e apareça.

A vida te saúda e bate palmas para sua decisão, de recomeçar mais leve, cheio de razão, com alma limpa e desejos de renovação, sem nunca perder a ternura, vivendo com emoção. Sempre é tempo de ouvir o seu coração.

Fonte da pesquisa: https://catequisar.com.br/mensagem/reflexoes/09/msn_252.htm

 

 

AGENDA DE ATIVIDADES – 14 a 18 DE DEZEMBRO

 


Filosofia 6º Ano (A e B)

           LIVRO DE ATIVIDADES – QUESTÕES 1 A 4 

           LIVRO DIDÁTICO – ÉTICA E CIDADANIA (CAMPANHA SOLIDÁRIA/CONFECÇÃO DE CARTAZES) – MATERIAL DE APOIO

Filosofia 7º Ano (A e B)

·         LIVRO DE ATIVIDADES – QUESTÕES 1 A 6

Filosofia 8º Ano (A e B)

·         LIVRO DE ATIVIDADES – QUESTÔES 5 A 8

Filosofia 9º Ano  

·        LIVRO DE ATIVIDADES – QUESTÕES 1 A 6

 

Atividade de ensino religioso

 

Ø Todos os alunos também estarão sendo avaliados por meio da assiduidade nas aulas de ensino religioso, bem como a participação ativa em todos os debates propostos em aula.

 

v Sua participação é muito importante para sua formação enquanto cidadão.

 

 

Desejo muito sucesso a cada um de vocês!

 

Professor: Paulo Roberto

Filosofia e Ens. Religioso

 

 

 

sábado, 5 de dezembro de 2020

A Importância Da Empatia Na Construção De Amizades

 


O termo empatia origina-se do grego empátheia, que significa “entrar no sentimento”. Foi empregado pela primeira vez pelo psicólogo britânico Edward Bradford Titchener.

Na psicologia, empatia remete a experiência pela qual uma pessoa se identifica com a outra, compreendendo o que ela pensa e sentindo o que ela sente.

Essa capacidade emocional é muito valorizada principalmente no ambiente de trabalho. Nas inter-relações pessoais e sociais, a empatia funciona como a habilidade de se ver como os outros o veem, de identificar como as pessoas te identificam e também como o próprio indivíduo se vê.

Na psicologia e nas neurociências contemporâneas, a empatia é uma "espécie de inteligência emocional" e pode ser dividida em dois tipos:

Cognitiva – relacionada à capacidade de compreender a perspectiva psicológica das outras pessoas;

Afetiva – relacionada à habilidade de experimentar reações emocionais por meio da observação da experiência alheia.

A empatia nada mais é do que uma resposta efetiva apropriada à situação de outra pessoa, e não à própria situação. Para alcançar essa prática é preciso deixar de lado os próprios pontos de vista e valores para poder entrar no mundo do outro, sem julgamentos.

Isto não é uma tarefa simples. Para facilitar a compreensão é só trazer esse conceito para a realidade e pensar nos acontecimentos do dia a dia. Por exemplo, é muito comum, nem acabarmos de falar e já estarmos sendo julgados. Isso, quando não tentam nos interromper com opiniões, ainda que nem tenhamos pedido.

A pessoa empática ouve os demais em todos os sentidos e, o mais importante, transmite atenção e compreensão diante do que o outro está dizendo, seja com um gesto ou um simples olhar, desde que demonstra efetivamente sentir o que o outro está sentindo.

Para construir relacionamentos interpessoais a empatia é peça fundamental nesse processo, já que é preciso ter percepção do mundo do outro como se fosse o seu próprio. Essa iniciativa resulta no desenvolvimento da autoestima do interlocutor uma vez que ele sente que seus sentimentos são considerados. Isso, certamente traz benefícios tanto na vida pessoal quanto profissional, pois as pessoas se sentirão acima de tudo confiantes para se relacionarem com você.

A empatia muitas vezes é tudo que uma pessoa precisa, pois, geralmente, não encontra isso dentro da própria família. A falta dessa compreensão é uma das causas para o término de muitos relacionamentos.

Aplicabilidade - A empatia pode ser aplicada:

• Na psicoterapia;

• Nos conflitos de relações humanas (familiares, sociais, institucionais), tendo papel central no método da comunicação não violenta;

• Nas reuniões em grupos.


Como Conquistar a Empatia


Para conquistar a empatia o primeiro passo é ouvir, mas não com a intenção de argumentar ou se preparar para falar com base em opiniões individuais, é preciso ouvir com a intenção de compreender.

São comuns pessoas que dizem estar ouvindo quando na verdade, podem estar ignorando, fingindo que ouvem balançando a cabeça, ouvindo apenas o que lhe interessa ou sendo educadas. Tudo isso está longe de representar o ouvir de maneira empática. Deve-se ouvir com o corpo inteiro, sentindo as aflições, desejos e necessidades do outro, procurando captar o significado dos sentimentos.

Para desenvolver o hábito da comunicação empática é preciso criar sinergia. Essa estimula a abertura e a comunicação possibilitando ganhos verdadeiros e melhoras significativas nas funções.


Dicas para Conquistar a Empatia:

• Esteja bem consigo mesmo;

• Perceba as coisas que não gosta, mas estão dentro de você e as coisas desagradáveis da sua personalidade;

• Veja o problema do ponto de vista do outro;

• Identifique as questões-chave e as preocupações envolvidas;

• Reconheça as emoções ou necessidades do outro;

• Respeite suas próprias necessidades e dores;

• Seja compreensivo consigo mesmo como gostaria que fossem com você. Essa é a característica básica para o autoconhecimento;

• Determine que resultados constituam uma solução plenamente aceitável;

• Identifique novas opções possíveis para alcançar tais resultados.


Estabeleça Confiança nos Relacionamentos:

• Compreenda a pessoa;

• Fique atento às pequenas coisas;

• Honre compromissos;

• Deixe as expectativas claras;

• Mostre integridade pessoal;

• Desculpe-se de forma sincera sempre que tiver de voltar atrás.


A Base e a Prática da Empatia

• Ouvir com carinho e atenção aquilo que estão nos comunicando e isso deve ser feito não só através de palavras, mas também nos gestos, no tom de voz, e especialmente, nas expressões faciais.

• A essência de escutar com empatia não é concordar, mas entender profundamente o que o outro quer dizer e principalmente, o que está sentindo.

• Para compreender verdadeiramente alguém, a principal característica para essa sintonia é a sensibilidade. Sensibilidade não só com o outro, mas para consigo mesmo.

• As pessoas que desenvolveram a empatia aprenderam desde cedo que os sentimentos devem ser respeitados, começando pelos próprios.

Fonte: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/psicologia/a-importancia-da-empatia-na-construcao-de-amizades/62920

 

 

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Conceito de Cidadania

 

No decorrer da história da humanidade, surgiram diversos entendimentos de cidadania em diferentes momentos – Grécia Roma da Idade Antiga e Europa da Idade Média. Contudo, o conceito de cidadania como conhecemos hoje insere-se no contexto do surgimento da Modernidade e da estruturação do Estado-Nação.

Origem do termo

O termo cidadania tem origem etimológica no latim civitas, que significa "cidade". Estabelece um estatuto de pertencimento de um indivíduo a uma comunidade politicamente articulada – um país – e que lhe atribui um conjunto de direitos e obrigações, sob vigência de uma Constituição. Ao contrário dos direitos humanos, que tendem à universalidade dos direitos do ser humano na sua dignidade, a cidadania moderna, embora influenciada por aquelas concepções mais antigas, possui um caráter próprio e possui duas categorias: formal e substantiva.

Cidadania formal vs. Cidadania Substantiva

A cidadania formal é, conforme o direito internacional, indicativo de nacionalidade, de pertencimento a um Estado-Nação, por exemplo, uma pessoa portadora da cidadania brasileira. Em segundo lugar, na ciência política e sociologia, o termo adquire sentido mais amplo. A cidadania substantiva é definida como a posse de direitos civis, políticos e sociais. Essa última forma de cidadania é a que nos interessa.

A compreensão e ampliação da cidadania substantiva ocorrem a partir do estudo clássico de T.H. Marshall – Cidadania e classe social, de 1950 –, que descreve a extensão dos direitos civis, políticos e sociais para toda a população de uma nação. Esses direitos tomaram corpo com o fim da 2ª Guerra Mundial, após 1945, com o aumento substancial dos direitos sociais por meio da criação do Estado de Bem-Estar Social (Welfare State), que estabeleceu princípios mais coletivistas e igualitários. Os movimentos sociais e a efetiva participação da população em geral foram fundamentais para que houvesse uma ampliação significativa dos direitos políticos, sociais e civis, alçando um nível geral suficiente de bem-estar econômico, lazer, educação e político.

A cidadania esteve e está em permanente construção. É um referencial de conquista da humanidade por meio daqueles que sempre buscam mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletiva e não se conformando frente às dominações, seja do próprio Estado, seja de outras instituições.

Cidadania no Brasil

No Brasil, ainda há muito que fazer em relação à questão da cidadania, apesar das extraordinárias conquistas dos direitos após o fim do regime militar (1964-1985). Mesmo assim, a cidadania está muito distante de muitos brasileiros, pois a conquista dos direitos políticos, sociais e civis não consegue ocultar o drama de milhões de pessoas em situação de miséria, altos índices de desemprego, taxa significativa de analfabetos e semianalfabetos  – sem falar do drama nacional das vítimas da violência particular e oficial.

Conforme sustenta o historiador José Murilo de Carvalho, no Brasil, a trajetória dos direitos seguiu lógica inversa daquela descrita por T.H. Marshall. Primeiro “vieram os direitos sociais, implantados em período de supressão dos direitos políticos e de redução dos direitos civis por um ditador que se tornou popular (Getúlio Vargas). Depois vieram os direitos políticos... a expansão do direito do voto deu-se em outro período ditatorial, em que os órgãos de repressão política foram transformados em peça decorativa do regime [militar]... A pirâmide dos direitos [no Brasil] foi colocada de cabeça para baixo”.

Tipos de Direito e Cidadania

Nos países ocidentais, a cidadania moderna constituiu-se por etapas. T. H. Marshall afirma que a cidadania só é plena se dotada de todos os três tipos de direito:

1. Civil: direitos inerentes à liberdade individual, liberdade de expressão e de pensamento; direito de propriedade e de conclusão de contratos; direito à justiça; que foi instituída no século 18;

2. Política: direito de participação no exercício do poder político, como eleito ou eleitor, no conjunto das instituições de autoridade pública, constituída no século 19;

3. Social: conjunto de direitos relativos ao bem-estar econômico e social, desde a segurança até ao direito de partilhar do nível de vida, segundo os padrões prevalecentes na sociedade, que são conquistas do século 20.


Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP


Fonte da pesquisa: CAMARGO, Orson. "Conceito de Cidadania"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/cidadania-ou-estadania.htm. Acesso em 30 de novembro de 2020


AGENDA DE ATIVIDADES – 30/11 a 04/12

 


Filosofia 6º Ano (A e B)

·         LIVRO DE ATIVIDADES – QUESTÕES 1 A 3

Filosofia 7º Ano (A e B)

·         LIVRO DIDÁTICO – CONEXÕES – PÁG. 11

Filosofia 8º Ano (A e B)

·         LIVRO DIDÁTICO – ORGANIZE SUAS IDEIAS – PÁG. 13

·         LIVRO DIDÁTICO – CONEXÕES – PÁG 13 E 14

Filosofia 9º Ano  

·         LIVRO DIDÁTICO - ATIVIDADE – PÁG. 13

 

Atividade de ensino religioso

 

Ø Todos os alunos também estarão sendo avaliados por meio da assiduidade nas aulas de ensino religioso, bem como a participação ativa em todos os debates propostos em aula.

 

v Sua participação é muito importante para sua formação enquanto cidadão.

 

 

Desejo muito sucesso a cada um de vocês!

 

Professor: Paulo Roberto

Filosofia e Ens. Religioso

 

 

 

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

AGENDA DE ATIVIDADES – 23 a 27 de NOVEMBRO

 


Filosofia 6º Ano (A e B)

·        Livro Didático – Atividades – pág. 9

·        Livro Didático – Olhar de filosofo – pág. 8

 

Filosofia 7º Ano (A e B)

·        Livro Didático – Hora de estudo – pág. 19 (questões 1 e 2)

 

Filosofia 8º Ano (A e B)

·        Livro Didático – Organize suas ideias – pág. 13

·        Livro Didático – Conexões – pág. 13 e 14

Filosofia 9º Ano  

·        Livro Didático - Atividade – pág. 13

 

 

Atividade de ensino religioso

 

Ø Todos os alunos também estarão sendo avaliados por meio da assiduidade nas aulas de ensino religioso, bem como a participação ativa em todos os debates propostos em aula.

 

v Sua participação é muito importante para sua formação enquanto cidadão.

 

 

Desejo muito sucesso a cada um de vocês!

 

Professor: Paulo Roberto

Filosofia e Ens. Religioso

 

 

 

Saber compreender o outro é saber respeitar


Existem poucas pessoas que realmente nos compreendem. O que as torna diferentes? É a empatia delas, a conexão emocional que elas têm com os demais? Na verdade, existem muitos outros fatores que vale a pena considerar. Vamos analisá-los a seguir.

Saber compreender o outro é o limiar para a empatia fluir. Apenas quando fazemos o esforço de nos conectarmos ao outro para saber qual é a sua realidade, necessidades e emoções, facilitamos o respeito autêntico que a coexistência exige. Porque aqueles que entendem e simpatizam com os que estão à sua frente sentem que os demais também merecem consideração e apreciação.

Vamos pensar por um momento. Imagine um mundo em que os seres humanos interajam uns com os outros como em um formigueiro. Cada um desempenha uma função, cada membro da comunidade realiza seu trabalho sem outra aspiração e sem outras motivações. Ninguém se importa com o outro, não há entendimento e, portanto, também não há empatia e emoções que facilitam a atenção, o cuidado, a amizade, o altruísmo…

Sem esses processos, a humanidade como tal não existiria. É verdade que as pessoas também são definidas por aspectos adversos e um tanto conflitantes. No entanto, nenhum processo mental e emocional é tão decisivo para a nossa coexistência quanto saber compreender. Além disso, por mais surpreendente que possa parecer, poucas dimensões são tão complexas e difíceis de executar.

Porque quem sabe compreender o outro de forma autêntica o faz de maneira muito específica: livre de julgamentos e cheio de vontade. Vamos entender um pouco melhor no que consiste essa competência da vida.

Saber compreender o outro, um assunto pendente

Existem poucas coisas que nos desesperam tanto quanto não sermos compreendidos. Desde a infância, entramos em contato com um sentimento devastador de que nossos pais, irmãos, amigos ou professores não entendem o que estamos sentindo ou o que acontece conosco. Quando isso acontece, somos invadidos por uma mistura que vai da raiva à tristeza. Isso também não muda na idade adulta.

Sentir-se incompreendido é um dos sentimentos mais profundos e dolorosos. Talvez por esse motivo, sabendo o que isso significa, devêssemos nos esforçar muito mais para cuidar dessa competência, para assim ajudar os outros, apesar do fato de certas pessoas terem falhado com a gente no passado. No entanto, é preciso fazer isso bem.

Como Goethe observou, “as pessoas tendem a ouvir apenas o que entendem”. É verdade que, de alguma forma, só nos conectamos com aqueles que são mais compreensíveis para nós aos nossos olhos, com aqueles que mais se harmonizam com as nossas ideias, valores e pensamentos.

No entanto, o entendimento exige sempre um esforço maior. De fato, às vezes envolve algo realmente corajoso: descobrir, aceitar e se conectar com aqueles que não pensam como você.

Saber compreender não é o mesmo que saber entender

Para saber como compreender os outros de forma autêntica, é necessário esclarecer um detalhe. Compreender não é o mesmo que entender. Na maioria das vezes, nos resta a segunda dimensão, ou seja, nos dedicamos apenas a decifrar o que as outras pessoas querem nos dizer. Estamos cientes da mensagem e do seu significado, nada mais.

Agora, a compreensão envolve algo mais profundo. Não é apenas decifrar o que eles dizem, é se conectar com a realidade particular da pessoa à sua frente através da empatia. É ir além das palavras para intuir as necessidades e senti-las. Assim, uma coisa a ter em mente é que o processo de compreensão é incrivelmente ativo e complexo.

Para que esse processo seja eficaz, devemos aplicar o que, na psicologia, conhecemos como a teoria da mente. Esse conceito é definido como a habilidade que nós temos de inferir os estados mentais dos outros, como pensamentos, medos, desejos, intenções, etc. Dessa forma, entendemos por que eles fazem certas coisas e até conseguimos prever comportamentos futuros.

Depois que processamos todas essas informações, as interpretamos para agir de acordo. Todos esses mecanismos estão integrados no ato mental de saber compreender. No entanto, também não podemos ignorar o aspecto emocional.

Escutar sem preconceito; conectar-se a partir da empatia

Daniel Goleman também fala frequentemente em seus livros sobre a necessidade de saber como compreender o outro. Agora, vamos ressaltar um detalhe: não se trata apenas de inferir o que a pessoa na minha frente pode estar pensando ou sentindo. Não basta apenas tomar consciência do que ela pode estar pensando ou se o que está experimentando é medo ou tristeza.

A compreensão autêntica nunca será possível se não houver vontade e interesse. Portanto, a teoria da mente e a inteligência emocional são inúteis se eu tiver minha cabeça em outro lugar enquanto falo com meu parceiro. Além dessa vontade, daquele sentimento ativo de se abrir para o outro e compreender o que ele me diz e o que acontece com ele, outras dimensões também são necessárias:

  • Escutar de maneira ativa. Você precisa ser receptivo aos outros sem maior intenção ou propósito do que isso. Não basta ouvir enquanto pensamos no que vamos responder.
  • Outro fator básico é ouvir sem preconceitos. Saber compreender é se conectar à realidade do outro, livre de pensamentos, julgamentos, preconceitos e rótulos prévios.

Para concluir, como podemos ver, o processo que articula o conceito de compreensão é mais complexo do que podemos acreditar. Apesar disso, todos somos capazes de colocá-lo em prática; a vontade, na maioria dos casos, é tudo.

 

Fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br/saber-compreender-o-outro/

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