terça-feira, 30 de agosto de 2022

20 curiosidades sobre a Palavra de Deus

 


A Bíblia Sagrada é um dos livros mais conhecidos do mundo. Apesar disso, muitas pessoas desconhecem quem são os seus autores, como ela está dividida e qual a sua importância para os cristãos. Falar sobre a Bíblia sempre rende muito assunto, mas este texto apresenta vinte curiosidades sobre as Sagradas Escrituras, que podem lhe instigar a querer saber mais sobre a Palavra de Deus.

 

#1 A Bíblia Sagrada é um conjunto de livros escritos por homens em diversos momentos da história. Entretanto, todos os autores foram inspirados pelo Espírito Santo para escrevê-los e, por isso, considera-se o próprio Deus como autor das Escrituras (cf CIC. 105).

 

#2 Como foram diversos os autores da Sagrada Escritura, não há uma única data de quando ela foi escrita, mas estima-se que o Antigo Testamento tenha sido escrito até duzentos anos antes do nascimento de Cristo e que os livros do Novo Testamento tenham começado a ser escritos a partir da segunda metade do primeiro século depois de Cristo.

#3 A palavra Bíblia tem origem em um termo grego que quer dizer “os livros”. Entretanto, em latim, este termo transformou-se num singular e passou a designar exclusivamente a coleção dos textos que formam a Sagrada Escritura.

 

#4 Ao todo, a Bíblia contém 73 livros, sendo 46 no Antigo Testamento e 26 no Novo.

 

#5 De acordo com o Catecismo da Igreja Católica (§120), foi a Tradição Apostólica que fez a Igreja discernir quais escritos deveriam estar enumerados na lista dos Livros Sagrados.

 

#6 Os livros do Antigo Testamento estão divididos em quatro partes: O Pentateuco, os livros Históricos, os livros Sapienciais e os livros Proféticos.

 

#7 Já os livros do Novo Testamento estão distribuídos em três partes: cinco livros históricos, com os Evangelhos e os Atos dos Apóstolos; vinte e uma cartas dos Apóstolos e um livro profético: o Apocalipse. 

 

#8 O Pentateuco são os cinco primeiros livros da Bíblia: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Os antigos judeus chamaram estes livros de Torá, que significa Instrução, a Lei. Estes livros contêm, em sua parte principal, textos legislativos que estão inseridos em uma moldura histórica. A Torá é a base da religião judaica.

 

#9 A Bíblia foi escrita, basicamente, em três idiomas: o aramaico, o hebraico e o grego. 

 

#10 No Século IV, a Bíblia foi completamente traduzida para o latim, língua usada na Igreja. Foi a pedido do papa Dâmaso que São Jerônimo, profundo estudioso das Sagradas Escrituras e das línguas em que elas foram escritas, traduziu os textos originais.

 

#11 A tradução de São Jerônimo levou mais de 30 anos para ser terminada. Ele conduziu o trabalho em um mosteiro em Belém, na Terra Santa. Esta tradução recebeu o nome de Vulgata.

 

#12 Os textos da Sagrada Escritura são escritos das mais variadas formas. Encontram-se poemas, oráculos proféticos, cânticos, cartas, narrações históricas e listas genealógicas, por exemplo.

 

#13 A leitura e a interpretação da Sagrada Escritura deve ser feita dentro de três critérios, indicados no Catecismo da Igreja Católica (§112-114): prestar atenção ao conteúdo e à unidade da Escritura inteira, ler a Escritura dentro da Tradição viva da Igreja e estar atento à analogia da fé.

 

#14 A Igreja também ensina que a leitura e a interpretação da Sagrada Escritura devem ser feitas pedindo o auxílio do Espírito Santo, uma vez que Ele também foi o inspirador dos autores sagrados (cf.  CIC, 111).

 

#15 O Evangelho de Jesus foi primeiramente transmitido de forma oral. Somente anos depois da Paixão-Morte-Ressurreição-Ascensão do Senhor, surgiram os primeiros escritos. Mateus, Marcos e Lucas têm uma narrativa bem semelhante, mas com traços peculiares a cada um. Já João, que foi o último a escrever o seu relato, trouxe, não somente os feitos de Jesus, mas imprimiu um pouco mais da personalidade de Jesus e como Ele agia com aquele que tinha fé. Tudo isso fruto da relação muito próxima que João teve com Jesus.

 

#16 A liturgia tem na Sagrada Escritura grande fonte de inspiração. A partir dos textos sagrados se encontra sentido nos gestos e ritos das celebrações, além de eles estarem presentes em toda a liturgia, com os trechos extraídos ou inspirados na Palavra do Senhor (cf. Sacrosanctum Concilium, 24).

 

#17 A Bíblia foi a primeira grande obra impressa usando a técnica de tipografia, inventada por Johannes Gutenberg, na Alemanha no século XV. Esta técnica, chamada de imprensa, revolucionou a humanidade e ainda é utilizada nos dias de hoje. Esta obra ficou conhecida como a Bíblia de Gutenberg ou a Bíblia de 42 linhas, pois cada página tinha duas colunas e 42 linhas. Ao todo, a obra possuía 1282 páginas e estava dividida em dois volumes.

 

#18 A Bíblia é o livro mais traduzido no mundo. Estima-se que a Bíblia esteja traduzida por completo em mais de 670 idiomas, alcançando cerca de 5,4 bilhões de pessoas no planeta.

 

#19 Para saber se uma Bíblia é católica, o leitor deve buscar no verso da folha de rosto o imprimatur, que é uma autorização de um bispo católico ou da conferência dos bispos que atesta que aquela impressão/tradução está de acordo com o que corresponde à Bíblia da Igreja Católica Apostólica Romana.

 

#20 A Constituição Dogmática Dei Verbum (n. 25), do Concílio Vaticano II, exortou que todos os fiéis, leigos e religiosos, tenham um contato direto e façam a leitura frequente da Sagrada Escritura, por meio da liturgia e, também, por meio da leitura espiritual.

 

 

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

O conceito de Liberdade para a filosofia

 


Segundo o Dicionário de Filosofia, em sentido geral, o termo liberdade é a condição daquele que é livre; capacidade de agir por si próprio; autodeterminação; independência; autonomia.

A história desse conceito perpassa os estudos de épocas e pensadores diversos e registra a interpretação de doutrinas sociais bastante variadas. Podemos fazer uma distinção inicial entre o que se convencionou chamar de concepção “negativa” e “positiva” da liberdade. Em seu sentido negativo, liberdade significa a ausência de restrições ou de interferência. O sentido positivo de liberdade significa a posse de direitos, implicando o estabelecimento de um amplo âmbito de direitos civis, políticos e sociais. O crescimento da liberdade é concebido como uma conquista da cidadania.

No sentido político, a liberdade civil ou individual é o exercício de sua cidadania dentro dos limites da lei e respeitando os direitos dos outros. "A liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro" (Spencer).

Em um sentido ético, trata-se do direito de escolha pelo indivíduo de seu modo de agir, independentemente de qualquer determinação externa. "A liberdade consiste unicamente em que, ao afirmar ou negar, realizar ou enviar o que o entendimento nos prescreve, agimos de modo a sentir que, em nenhum momento, qualquer força exterior nos constrange" (Descartes).

A liberdade de pensamento, em seu sentido estrito, é inalienável, inquestionável. Reivindicar a liberdade de pensar significa lutar pela liberdade de exprimir o pensamento. Voltaire ilustra bem essa liberdade: "Não estou de acordo com o que você diz, mas lutarei até o fim para que você tenha o direito de dizê-lo."

T. Hobbes afirma que o “homem livre é aquele que não é impedido de fazer o que tem vontade, no que se refere às coisas e que pode fazer por sua força e capacidade”.

Kant diz que ser livre é ser autônomo, isto, é dar a si mesmo as regras a serem seguidas racionalmente. Para Jean-Paul Sartre, a liberdade é a condição ontológica do ser humano. O homem é, antes de tudo, livre. O homem é nada antes de definir-se como algo, e é absolutamente livre para definir-se, engajar-se, encerrar-se, esgotar a si mesmo.

No livro “A sociedade do espetáculo” (1997), Guy Debord, ao criticar a sociedade de consumo e o mercado, afirma que a liberdade de escolha é uma liberdade ilusória, pois escolher é sempre optar entre duas ou mais coisas prontas, isto é, pré-determinadas por outros. Uma sociedade como a capitalista, onde a única liberdade que existe socialmente é a liberdade de escolher qual mercadoria consumir, impede que os indivíduos sejam livres na sua vida cotidiana. A vida cotidiana na sociedade capitalista, segundo Debord, se divide em tempo de trabalho e tempo de lazer. Assim, a sociedade da mercadoria faz da passividade (escolher, consumir) a liberdade ilusória que se deve buscar a todo o custo, enquanto que, de fato, como seres ativos, práticos (no trabalho, na produção), somos não livres.

De maneira geral, a liberdade de indivíduos ou grupos sempre sugere, ou tem a possibilidade de implicar, a limitação da liberdade de outros.

Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP



Fonte: Brasil Escola - https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/consciencia-e-liberda-humana-texto-2.htm

 

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Semana Nacional da Família

 


Família, muito mais que um conjunto de pessoas

A família é muito mais do que um simples grupo de pessoas unidas de qualquer jeito e vivendo juntas na mesma casa. É muito mais do que isso, ela é a célula mãe da humanidade. Quando Deus quis que a humanidade existisse, projetou-a baseada na família, por isso ela é sagrada. Não foi um Papa, um Bispo ou um Cardeal que a instituiu, mas o próprio Deus, para que ela fosse o berço e o escudo de proteção da vida humana na Terra.

A missão da família

Marcada pelo sinete divino, a família, em todos os povos, atravessou os tempos e chegou até nós no século XXI. Só uma instituição de Deus tem essa força. Ninguém jamais destruirá a força da família por ser ela uma instituição divina. Para vislumbrar bem a sua importância, basta lembrar que o Filho de Deus, quando desceu do céu para salvar o homem, ao assumir a natureza humana, quis nascer numa família.

O Papa João Paulo II, na Carta às Famílias, chamou a família de Santuário da vida (CF 11). Santuário quer dizer “lugar sagrado”. É ali que a vida humana surge como de uma nascente sagrada e é cultivada e formada. É missão sagrada da família guardar, revelar e comunicar ao mundo o amor e a vida.

Na visão bíblica, homem e mulher são chamados a, juntos, continuarem a ação criadora de Deus e a construção mútua de ambos, gerando os seus filhos amados.

Este é o desígnio de Deus para o homem e para a mulher: juntos, em família, crescer, multiplicar, encher a Terra, submetê-la. Vemos aí também a dignidade baseada no amor mútuo, a qual leva o homem e a mulher a deixar a própria casa paterna para se dedicarem um ao outro totalmente. Esse amor é tão profundo, que dos dois se faz um só, uma só carne, para que possam juntos realizar um grande projeto comum: a família.

A família é a marca de Deus na Terra

Daí, podemos ver que sem o matrimônio forte e santo não é possível termos uma família forte segundo o desejo do coração de Deus. Isso nos faz entender também que a celebração do sacramento do matrimônio é a garantia da presença de Jesus na família que ali começa, como nas Bodas de Caná.

Como é doloroso perceber, hoje, que muitos jovens, nascidos em famílias católicas, já não valorizam mais esse sacramento e acham, por ignorância religiosa, que já não é importante subir ao altar para começar uma família!

Ao falar da família no plano de Deus, o Catecismo da Igreja Católica (CIC) diz que ela é “vestígio e imagem da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Sua atividade procriadora e educadora é o reflexo da obra criadora do Pai” (CIC §2205).

Essas palavras indicam que a família é, na Terra, a marca (vestígio e imagem) do próprio Deus que, por meio dela, continua a Sua obra criadora. É muito mais que um mero grupo de pessoas.

Se destruirmos a família, destruiremos a sociedade

O futuro da sociedade e da Igreja passam inexoravelmente por ela. É ali que os filhos e os pais devem ser felizes. Quem não experimentou o amor no seio do lar terá dificuldade para conhecê-lo fora dele. Os psicólogos mostram quantos problemas surgem com as pessoas que não experimentaram o amor do pai, da mãe e dos irmãos.

“A família é a comunidade na qual, desde a infância, pode-se assimilar os valores morais, em que se pode começar a honrar a Deus e a usar corretamente da liberdade. A vida em família é iniciação para a vida em sociedade” (CIC §2207). Ela é a “íntima comunidade de vida e de amor” (GS, 48).

Toda essa reflexão nos leva a concluir que cada homem e cada mulher que deixam o pai e a mãe para se unir em matrimônio e constituir uma nova família não podem fazer isso levianamente, mas devem fazê-lo somente por um autêntico amor, que não é uma entrega passageira, mas uma doação definitiva, absoluta, total, fiel, madura, responsável até a morte. Se destruirmos a família, destruiremos a sociedade. Por isso, é fácil perceber, cada vez mais claramente, que os sofrimentos das crianças, dos jovens, dos adultos e dos velhos têm a sua razão na destruição dos lares.

Cabe aqui uma pergunta: Como será possível, num contexto de grande imoralidade de hoje, insegurança, ausência de pai ou mãe, garantir aos filhos as bases de uma personalidade firme e equilibrada, e uma vida digna com esperança?

Fruto da permissividade moral e do relativismo religioso de nosso tempo, é enorme a porcentagem de famílias destruídas e de pseudofamílias, gerando toda sorte de sofrimentos para os filhos. Muitos crescem sem o calor amoroso do pai e da mãe, carregando consigo essa carência afetiva que se desdobra em tantos problemas e frustrações.

Comunidade de amor

Podemos resumir toda a grandeza, importância e beleza da família nas palavras do saudoso Papa João Paulo II na Encíclica Evangelium Vitae: “No seio do ‘povo da vida e pela vida’, resulta decisiva a responsabilidade da família: é uma responsabilidade que brota da própria natureza dela – uma comunidade de vida e de amor, fundada sobre o matrimônio – e da sua missão, que é ‘guardar, revelar e comunicar o amor'” ( FC 17).

Muito mais do que um simples grupo de pessoas, unidas de qualquer forma e vivendo juntas, a família, o berço da humanidade segundo o desejo de Deus, é o fruto da união de um homem e de uma mulher, unidos pelo matrimônio e pelo amor para sempre, vivendo a fidelidade, indissolubilidade e gerando os filhos de Deus.

 

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Você conhece o filósofo René Descartes?

 


            Descartes visualizou a filosofia como uma árvore onde a metafísica são as raízes, a física é o tronco e as outras ciências são os galhos. Percebia desta forma o conhecimento como uma unidade, todos os saberes estão interligados. A filosofia é também algo útil na vida cotidiana das pessoas, a árvore filosófica dá frutos que são colhidos através das ciências práticas representadas pelos galhos. O principal objetivo da filosofia não é a teorização abstrata, ela tem que ser útil para a vida, ela serve para tornar os homens senhores da natureza. A filosofia deve ser um instrumento para melhorar a vida dos homens. Basta pensar corretamente para agir corretamente.

            Ele busca um ponto de partida sobre o qual possa fundar sua filosofia, busca uma verdade que não possa ser questionada como tal,  um princípio que possa lhe dar uma certeza inquestionável. Assim pensando ele cria a dúvida metódica, a partir do qual ele duvida de tudo, inclusive da própria existência e de todas as percepções dos seus sentidos. Todas as minhas sensações podem estar me enganando, como me engano quando sonho e acredito que o sonho é realidade.

            Até as verdades matemáticas podem nos enganar, pois podem ser ilusões criadas por um demônio, com o objetivo de me levar ao erro no agir, falar ou pensar.

            E é justamente no grau máximo da dúvida que Descartes encontra a sua primeira verdade inquestionável, enquanto duvido de tudo não posso duvidar que esteja duvidando, eu sou algo que duvida, sou algo que pensa na dúvida, sou algo que existe por pensar, se penso, logo existo.

            Na sequência o filósofo busca fundamentar outras verdades através da verdade da existência por pensar. Nosso pensamento é imperfeito, mas somente pode ter sido criado por um ser perfeito que é Deus. Deus sendo perfeito não pode querer nos enganar em relação às nossas sensações e se as nossas sensações também são verdadeiras, o mundo exterior existe e é conforme nós o sentimos e intuímos.

            Descartes cria um método para bem conduzir nossos pensamentos. Para alcançar a verdade devemos seguir os seguintes princípios: Princípio da evidência, não admitir algo como verdadeiro se não tivermos evidências suficientes para considerar como tal. Princípio da análise, dividir os problemas em tantas partes quanto forem possíveis para que melhor possam ser resolvidos. Princípio da síntese, estabelecer uma ordem de relação entre nossos pensamentos, solucionando primeiro as questões mais simples e depois as mais complexas. E o princípio de controle, fazer constantes revisões de todo processo para ter certeza de que nada foi omitido.

            São também verdades nossas ideias inatas, como as matemáticas, pois nos foram dadas por Deus. E é no método matemático que ele vai fundamentar a ciência para conhecer e modificar o mundo. O mundo é uma variação de formas, tamanhos e movimentos da matéria e essas variações podem ser quantificadas e entendidas pela matemática através também da geometria.

            Descartes divide matéria de pensamento, para ele o pensamento, ou a substância pensante independe e é separada da matéria. A nossa consciência individual é separada do corpo e continua a existir mesmo sem o corpo. Nós somos um marinheiro navegando no mundo através do nosso corpo que é o navio, mas estamos ligados ao corpo de uma forma estreita, formando um todo com ele. A relação entre nossa consciência e nosso corpo se dá através da glândula pineal, que é a sede da nossa alma. Corpo a alma assim se misturam, mas não ao ponto que não seja possível distinguir uma da outra. Nesta relação podemos diferenciar algumas operações que pertencem somente ao corpo e outras que são específicas da alma. A alma busca o conhecimento da verdade, o corpo é responsável pelas sensações.

           

Sentenças:

- Penso, logo existo.

- O bom senso é a coisa mais bem dividida no mundo: todos pensam ter em abundância.

- Além do nosso pensamento, nada está realmente sobre nosso controle.

- Conquiste você mesmo, não o mundo.

- A dúvida é a origem da sabedoria

- Nada vem do nada.

- As melhores mentes podem ter as maiores virtudes ou os maiores vícios.

 Fonte: https://filosofia.com.br/historia_show.php?id=70


segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Ao passado, gratidão; ao futuro, esperança; ao presente, amor

 


“A fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que não podemos ver.” (Hebreus 11,1-3)

Diante dessa palavra, recordo-me de um dos discursos do Papa Francisco no qual ele diz que a vida cristã está apoiada em três pontos: o passado, o presente e o futuro. E explica que, antes de tudo, é importante fazer memória, pois a vida não começa hoje, mas continua, e não se pode viver cristianamente sem memória.

Fazer memória é colocar a nossa história diante de Deus e permitir que Ele nos conduza ao centro da Sua vontade. Depois, é muito importante viver bem o tempo presente, pois ele é a passagem para o definitivo. Precisamos viver na esperança de encontrar Jesus, e isso muda tudo!

O medo atrapalha a nossa caminhada com Deus

E para viver assim é necessário vencer o medo, pois ele nos impede de avançar nos projetos de Deus e nos faz andar sempre atrás, desconfiados (sem confiança), tentando nos proteger o tempo todo e nos tornando ansiosos.

Deus não nos criou para isso, Ele quer que sejamos pessoas livres e vivamos plenamente. Padre Pio de Pietrelcina ensina-nos que: “O nosso passado está na misericórdia de Deus; o nosso futuro, nas mãos da Divina Providência; e o nosso presente diante do seu amor”. Portanto, procuremos viver este dia fazendo memória das intervenções de Deus em nossa vida, com gratidão pelo passado e com esperança de que nosso futuro será melhor, porque Deus nos ama e tem sempre o melhor para cada um de nós!

Oração

Senhor, eu te louvo por minha história, e, com fé, Te entrego hoje o meu futuro e renuncio a todo medo, ansiedade, angústia e preocupação  com meu futuro. Eu Te agradeço por Teu amor que me sustenta agora, e peço que renove minha esperança para que eu possa viver bem e ajudar outras pessoas a conhecerem o Teu infinito amor. Amém!

Fonte: https://formacao.cancaonova.com/atualidade/comportamento/ao-passado-gratidao-ao-futuro-esperanca-ao-presente-amor/

 

Feliz Ano Novo!

 É hora de receber o  Ano Novo  com alegria e esperança no coração. De deixar o ruim no passado, e abraçar o futuro com otimismo. Vamos faze...