Onde está realmente o
verdadeiro valor da vida?
O dinheiro pode comprar uma
cama maravilhosa, mas não pode comprar um sono tranquilo. Pode comprar as mais
finas iguarias, mas não pode comprar o apetite. O dinheiro pode comprar uma
casa maravilhosa, mas jamais comprará um verdadeiro lar. O dinheiro pode
comprar as mais finas roupas, mas não compra a elegância. O dinheiro pode
comprar uma noite de prazer, mas não um grande amor. Pode comprar o remédio,
mas não a saúde. Onde está realmente o verdadeiro valor da vida?
Nem sempre as pessoas param
para refletir sobre o verdadeiro significado das coisas. Iludem-se com a
riqueza vinda do acúmulo de bens e, principalmente, do dinheiro. Trocam a vida
pela incessante busca dos valores materiais. Acreditam que, ao se sacrificarem
trabalhando de sol a sol, finalmente ao fim da vida farão jus à riqueza e
consequentemente à felicidade. Poucos percebem que tropeçam na riqueza todos os
dias, sem se darem conta que são felizes e que a felicidade não depende o
dinheiro. Há uma antiga história que fala de um grande imperador que, ao ver
sua morte se aproximar, chamou um de seus vassalos e fez a seguinte observação.
Quando eu morrer quero que meu caixão seja carregado pelos melhores médicos desse
reino. Que toda minha fortuna, ouro, joias, dinheiro, seja espalhada pelo
cortejo até o cemitério e, por último, que minhas mãos fiquem estendidas fora
do caixão.
Sem nada entender, o criado
pediu explicações sobre esse pedido inusitado. O imperador então explicou.
Quero que as pessoas vejam que, por mais rico que uma pessoa seja e mesmo que
ela possa pagar os melhores médicos, ela não conseguirá vencer a morte. Não há
medicina, nem se conhece nenhuma ciência que tenha vencido a morte, mesmo
quando há enormes verbas investidas. Quando peço que espalhem minha fortuna pelo
caminho quero que todos saibam que por mais rico e poderoso que alguém possa
ser, não poderá comprar a morte. Tudo que aqui adquirimos aqui vai ficar.
Ninguém levará bens materiais junto a si. Até entendo essas mensagens de vida,
meu senhor - disse o criado - mas porque as mãos para fora do caixão? Então o
imperador prosseguiu: É para que todos vejam que nós viemos para este mundo de
mãos vazias e é dessa forma que sairemos dele.
Com certeza esta história nos
serve de reflexão. Antes de valorizarmos o dinheiro, a riqueza, deveríamos dar
real valor ao milagre da vida. Quando se vai a um hospital podemos encontrar lá
muitas pessoas que dariam tudo para poder respirar, sem aparelhos, o ar que nós
temos de graça. Quantos não gostariam de beber uma pura e suave água, sentindo
aquele maravilhoso frescor quando este preciosos liquido passa pela garganta e
se aloja em seu organismo, ao invés de submeter-se a agulhas que levam soro a
suas veias?! Ou então poder conversar com as pessoas, ver os amigos, conversar
com os filhos, receber um abraço...dar um grande beijo, ao invés de ser
submetido a amargos remédios, dolorosas aplicações de drogas em seu corpo?!
Onde você deposita seus
valores? Em qual banco? Em qual cofre? Saint-Exupêry escreveu que “Apesar
da vida humana não ter preço, agimos sempre como se certas coisas superassem o
valor da vida humana”. No entanto, basta uma pequena reflexão para entendermos
que nada tem mais valor na vida que a própria vida. Com todos seus
contratempos, com todas suas mazelas, a vida ainda é o nosso maior bem. Porque
então não investir mais numa vida plena e maravilhosamente rica em saúde,
cercada de bons amigos?
Nenhum comentário:
Postar um comentário