É hora de receber o Ano Novo com alegria e esperança no coração. De deixar o ruim no passado, e abraçar o futuro com otimismo. Vamos fazer desta virada de ano um recomeço de tudo que é bom. Um renovar de sentimentos positivos, e um renascer de velhos sonhos. Desejo muita felicidade para este ano. Que sejam 365 dias de realizações, sucesso e muita prosperidade. Feliz Ano Novo!
OFF
"Torna-te quem tu és"
quarta-feira, 4 de janeiro de 2023
segunda-feira, 26 de dezembro de 2022
História do Natal: origem, significado e símbolos
O Natal, dia 25 de dezembro, comemora o nascimento de Jesus Cristo, a figura mais importante do Cristianismo.
Por esse motivo, para os cristãos, trata-se de uma das principais datas comemorativas, ao lado da Páscoa, em que se celebra a ressurreição de Jesus.
O dia de Natal é feriado religioso em muitos locais do mundo. O chamado ciclo do Natal é celebrado durante doze dias, que compreendem o dia 25 de dezembro até o dia 6 de janeiro.
Esse período está relacionado com o tempo que os três reis magos, Baltazar, Gaspar e Melchior, levaram para chegar à Belém, cidade onde nasceu Jesus.
Origem do Natal
O Natal teve origem em festas pagãs que eram realizadas na antiguidade. Nessa data, os romanos celebravam a chegada do inverno (solstício de inverno). Eles cultuavam o Deus Sol (natalis invicti Solis), e ainda realizavam dias de festividades com o intuito de renovação.
Outros povos da antiguidade também celebravam a data, seja pela chegada do inverno ou pela passagem do tempo.
É o caso dos mesopotâmicos, que celebravam o “Zagmuk”, uma festa pagã em que um homem era escolhido para ser sacrificado. Isso porque eles acreditavam que no final do ano alguns monstros despertavam.
A partir do século IV, e com a consolidação do Cristianismo, a festividade foi oficializada como Natale Domini (Natal do Senhor). Como não se sabe ao certo o dia em que Jesus nasceu, essa foi uma forma de cristianizar as festas pagãs romanas, dando-lhes uma nova simbologia.
O termo Natal tem origem na palavra do latim “natalis” que, por sua vez, é derivada do verbo nascer (nāscor).
A escolha da data foi determinada pelo Papa Julius I (337-352) e, mais tarde, foi declarada feriado nacional pelo Imperador Justiniano, em 529.
Deste modo, sem estar associada à sua origem, o Natal passou a ser comemorado em muitos países.
Fonte; https://www.todamateria.com.br/historia-do-natal/
segunda-feira, 12 de dezembro de 2022
Nossa Senhora de Guadalupe, a padroeira da América Latina
Origens
Num sábado, no ano de 1531, a Virgem Santíssima apareceu a um indígena que, de seu lugarejo, caminhava para a cidade do México, a fim de participar da catequese e da Santa Missa, enquanto estava na colina de Tepeyac, perto da capital. Esse índio convertido chamava-se Juan Diego (canonizado pelo Papa João Paulo II em 2002).
O Pedido
Então, Nossa Senhora disse ao Juan Diego que ele fosse até o bispo e lhe pedisse que, naquele lugar, fosse construído um santuário para a honra e glória de Deus. O bispo local, usando de prudência, pediu um sinal da Virgem ao indígena que, somente na terceira aparição, foi concedido. Isso ocorreu quando Juan Diego buscava um sacerdote para o tio doente:
“Escute, meu filho, não há nada o que temer, não fique preocupado nem assustado; não tema esta doença, nem outro qualquer dissabor ou aflição. Não estou eu aqui, a seu lado? Eu sou a sua Mãe dadivosa. Acaso não o escolhi para mim e o tomei aos meus cuidados? Que deseja mais do que isto? Não permita que nada o aflija e o perturbe. Quanto à doença do seu tio, ela não é mortal. Eu lhe peço, acredite agora mesmo, porque ele já está curado. Filho querido, essas rosas são o sinal que você vai levar ao Bispo. Diga-lhe em meu nome que, nessas rosas, ele verá minha vontade e a cumprirá. Você é meu embaixador e merece a minha confiança. Quando chegar diante dele, desdobre a sua “tilma” (manto) e mostre-lhe o que carrega, porém, só em sua presença. Diga-lhe tudo o que viu e ouviu, nada omita”.
Nossa Senhora de Guadalupe: o milagre do manto e as rosas
O Grande Sinal
O prelado viu não somente as rosas, mas o milagre da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, pintada prodigiosamente no manto do humilde indígena. Ele levou o manto com a imagem da Santíssima Virgem para a capela e, ali, em meio às lágrimas, pediu perdão a Nossa Senhora. Era o dia 12 de dezembro de 1531.
A Confirmação
Uma linda confirmação deu-se quando Juan Diego fora visitar o seu tio, que sadio narrou: “Eu também a vi. Ela veio a esta casa e falou a mim. Disse-me também que desejava a construção de um templo na colina de Tepeyac e que sua imagem seria chamada de ‘Santa Maria de Guadalupe’, embora não tenha explicado o porquê”. Diante de tudo isso, muitos se converteram e o santuário foi construído.
O Milagre
O grande milagre de Nossa Senhora de Guadalupe é a sua própria imagem. O tecido, feito de cacto, não dura mais do que 20 anos e esse já existe há mais de quatro séculos e meio. Durante 16 anos, a tela esteve totalmente desprotegida, sendo que a imagem nunca foi retocada e, até hoje, os peritos em pintura e química não encontraram na tela nenhum sinal de corrupção.
Um acidente
No ano de 1971, alguns peritos inadvertidamente deixaram cair ácido nítrico sobre toda a pintura. E nem a força de um ácido tão corrosivo estragou ou manchou a imagem.
A Imagem gravada nos olhos de Nossa Senhora de Guadalupe
O reflexo nos olhos
Com a invenção e ampliação da fotografia, descobriu-se que, assim como a figura das pessoas com as quais falamos se reflete em nossos olhos, da mesma forma, a figura de Juan Diego, do referido bispo e do intérprete se refletiu e ficou gravada nos olhos do quadro de Nossa Senhora. Cientistas americanos chegaram à conclusão de que essas três figuras estampadas nos olhos de Nossa Senhora não são pinturas, mas imagens gravadas nos olhos de uma pessoa viva.
O Papa Bento XIV
Declarou o Papa Bento XIV, em 1754: “Nela tudo é milagroso: uma Imagem que provém de flores colhidas num terreno totalmente estéril, no qual só podem crescer espinheiros… Uma Imagem estampada numa tela tão rala que através dela pode se enxergar o povo e a nave da Igreja… Deus não agiu assim com nenhuma outra nação”.
A Padroeira
Coroada em 1875 durante o Pontificado de Leão XIII, Nossa Senhora de Guadalupe foi declarada “Padroeira de toda a América”, pelo Papa Pio XII no dia 12 de outubro de 1945.
A Basílica
A Basílica , construída em 1976, reúne todos os anos milhões de peregrinos. No Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, os devotos demonstram o amor e a fé pela santa. O manto (tilmátli) de Juan Diego está preservado no santuário.
A Consagração
No dia 27 de janeiro de 1979, durante sua viagem apostólica ao México, o Papa João Paulo II visitou o Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e consagrou a Mãe Santíssima em toda a América Latina, da qual a Virgem de Guadalupe é Padroeira.
Minha oração
“ Mãe da América Latina, especialmente dos mexicanos, te rogamos a sua proteção e cuidado. Zelai pela defesa da vida e dos valores em nossos povos pois sabemos que és a nossa padroeira amorosa. A ti confiamos plenamente e esperamos contra toda esperança. Amém”
Nossa Senhora de Guadalupe, rogai por nós!
terça-feira, 6 de dezembro de 2022
Símbolos do Advento
A Coroa do Advento Coroa é um símbolo originalmente pagão, que simbolizava para os povos bárbaros a vida que resiste ao inverno. Ao fazer coroas com folhas de cipreste, esses povos mantinham viva a esperança na volta da primavera e na riqueza da vida. Quando foram evangelizados, eles continuaram utilizando a coroa, mas simbolizando Jesus, quem oferece ao homem a verdadeira vida, que vence a morte. Durante as quatro semanas de Advento, a coroa ficava dentro de casa, cada vez mais iluminada e, ao chegar o Natal, a família pendurava a coroa do lado de fora da porta da casa, como um sinal claro de que esse lar era cristão.
O que é a coroa do Advento?
É uma coroa de ramos verdes na qual são colocadas 4 velas. É costume colocá-la em uma mesinha ou sobre um tronco de árvore, ou até pendurada no teto com uma fita bonita. Em princípio, não se coloca em cima do altar, mas junto ao ambão ou em outro lugar adequado da igreja, como, por exemplo, junto a uma imagem ou ícone de Nossa Senhora. A coroa do Advento é o primeiro anúncio do Natal.
Como surgiu a cora do Advento?
É um costume originário dos países germânicos e estendida à América do Norte, já convertida em um símbolo do Advento nos lares cristãos, nas paróquias e comunidades.
Durante o frio e a escuridão do final do outono, os povos germânicos pré-cristãos coletavam coroas de ramos verdes e acendiam fogo como sinal de esperança na vinda do sol nascente e da primavera.
Este é um exemplo da cristianização da cultura, na qual um elemento antigo assume um novo e pleno sentido: a coroa do Advento encontra uma esplêndida referência em Jesus Cristo, luz do mundo, vencedor da escuridão e das trevas.
Como é composta a coroa do Advento?
Ela é composta por uma coroa circular, ramos ou folhagem verde, quatro velas e algum enfeite sobre elas, como maçãs vermelhas, e uma fita vermelha.
A coroa circular: o círculo não tem começo nem fim, lembrando a unidade e eternidade do Senhor Jesus Cristo, que é o mesmo ontem, hoje e sempre. É sinal do amor de Deus, que é eterno, sem princípio nem fim. Também é um convite para que nosso amor a Deus e ao próximo nunca acabe.
Folhagem verde: os ramos verdes podem ser ramos de pinheiro ou semelhantes. Representam Jesus eternamente vivo e presente entre nós.
Enfeites: Em geral, são maças vermelhas e uma fita vermelha. As maçãs representam as frutas do jardim do Éden, com Adão e Eva. Falam, pois, do pecado e da expulsão do paraíso, bem como do anseio permanente do ser humano de voltar a ele. Mas a fita vermelha significa o amor de Deus que nos envolve, e também nossa resposta de amor ao Senhor.
As quatro velas: representam os 4 domingos que compõem este tempo de vigilante espera. Fazem-nos pensar na escuridão provocada pelo pecado que cega o homem e o afasta de Deus. Assim, com cada vela que acendemos, a humanidade se ilumina e continua iluminando com a chegada de Jesus Cristo ao nosso mundo.
Por que cada semana acendem uma vela na coroa?
Como expressão de espera alegre, cada semana se realiza o rito de acender as velas da coroa, uma a cada domingo do Advento, até que todas fiquem acesas no final.
O acendimento progressivo desses círios nos faz tomar consciência da passagem do tempo no qual esperamos a última e definitiva vinda do Senhor. Esse itinerário, acompanhado de alguma oração ou canto, marcará os passos que nos aproximam da festa do Natal, e nos ajudará a ter mais presente o período em que nos encontramos.
Qual é o significado global da coroa do Advento?
Este simples enfeite de Natal é ao mesmo tempo memória, símbolo e profecia:
É memória das diversas etapas da história da salvação antes de Cristo.
É símbolo da luz profética que ia iluminando a noite da espera, até o amanhecer do Sol de justiça.
É profecia de Cristo, luz do mundo que voltará para iluminar definitivamente o mundo e todos aqueles que esperam com suas lâmpadas acesas.
As Quatro Velas As quatro velas da coroa do Advento simbolizam os quatro domingos de preparação do Natal. Elas também representam quatro personagens bíblicos:
O primeiro é Isaías que nos traz ESPERANÇA para a chegada do oleiro Jesus. Ele quer moldar o barro de que somos constituídos para ficarmos floridos e produzamos bons frutos. Daí se entende a árvore de Natal.
O segundo é São João Batista que nos mostra o deserto onde nos encontramos. Ele prega PENITÊNCIA para estarmos preparados para a chegada do Messias. A cor lilás dos paramentos simboliza esta proposta.
A terceira personagem é Nossa Senhora que nos transmite FÉ naquele que se encontra no seu seio e está por vir para nos salvar. Por isso, a cor dos paramentos é rosa.
A quarta vela representa o Espírito Santo. Ele está gerando o Menino Jesus no ventre da Virgem Maria. Também com Maria Santíssima vai gerando os filhos de Jesus, com a CONVERSÃO dos pecadores.
As cores das velas da coroa do Advento, verde, vermelha, rósea e branca, englobam o ano litúrgico que se inicia e simbolizam as grandes etapas da salvação.
O Papa Francisco diz que o Advento “tem três dimensões: passado, futuro e presente. Serve para purificar a esperança e se preparar para o encontro definitivo com o Senhor, que já veio, mas voltará. Ele vem todos dias e em todos os momentos no nosso coração.”
É importante ressaltar que Jesus nos dá forças para superar as misérias humanas, incluindo o coronavírus; também para nos comprometer a cada dia com a construção de abençoadas relações fraternas. Temos que vigiar e não perder essa especial ocasião do Advento. A oração nos leva à ação e a ação se transforma em oração e nos aproxima de Deus. É tempo de esperança, de penitência, de fé e de conversão pela ação do Espírito Santo, para que Jesus Cristo seja sempre o sol que ilumina o mundo e a nossa existência.
Fonte: https://comshalom.org/simbolos-do-advento/
quinta-feira, 1 de dezembro de 2022
Reflita sobre as quatro semanas do Tempo do Advento
O Ano Litúrgico começa com o Tempo do Advento, um tempo de
preparação para a Festa do Natal de Jesus. Esse foi o maior acontecimento da
história: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Dignou-Se a assumir a nossa
humanidade, sem deixar de ser Deus. O Natal de Jesus precisa ser preparado e
celebrado a cada ano. São quatro semanas de preparação e, no decorrer delas,
somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal e virá no final dos tempos.
Por isso, é um tempo de preparação e de alegre espera do
Senhor considerada sob diversos aspectos. Em primeiro lugar, a expectativa do
Antigo Testamento pela vinda do Messias, do que falavam os profetas,
agradecendo a Deus o dom inefável da salvação que se realizou na vinda do
divino Redentor. Agora, a vinda do Salvador deve atualizar-se no coração de
todos os homens, enquanto a história se encaminha para a Parusia, ou seja, a
vinda gloriosa do Senhor. É, nesta perspectiva, que devem ser escutadas as
leituras do Advento. “Vinde, caminhemos à luz do Senhor!”.
Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos
convida a vigiar e a esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor
voltará para colocar um fim à história humana, mas o nosso encontro com Ele
também está marcado para logo após a morte.
Nas duas últimas, lembramos a espera dos profetas e de
Maria. Preparamo-nos mais (especialmente) para celebrar o nascimento de Jesus
em Belém. Os profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes;
nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi e seu Reino não terá fim.
Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.
A coroa do Advento
A Guirlanda ou Coroa do Advento é o primeiro anúncio do Natal. A
coroa é verde, sinal de esperança e vida, enfeitada com uma fita vermelha que
simboliza o amor de Deus que nos envolve e, também, a manifestação do nosso
amor, que espera ansioso o nascimento do Filho de Deus.
A Coroa do Advento é composta por 4 velas nos seus cantos –
presas aos ramos formando um círculo. A cada domingo acende-se uma delas. As
velas representam as várias etapas da salvação. Começa-se no 1º Domingo,
acendendo apenas uma vela; e, à medida que vão passando os domingos, acendem-se
as outras velas, até chegar o 4º Domingo, que é quando todas devem estar
acesas. Os ramos em círculo são de cipreste, de pinheiro ou de outra árvore
ornamental, esses ramos são para lembrar a esperança cristã, ela é alimentada com a proximidade
do Natal. O círculo não tem princípio nem fim. É sinal do amor de Deus que é
eterno e também da nossa ininterrupta dileção ao Criador e ao próximo.
Durante o Advento, prevalece a cor roxa, símbolo da conversão, que é fruto da revisão de vida, ou seja, a
metanoia. As velas querem representar as várias etapas da salvação, sobretudo
para significar a espera d’Aquele que é “a Luz que ilumina todo homem que vem a
este mundo” (João 1,9) e que está para chegar. Então, nós O esperamos com
luzes, porque O amamos e queremos ser como Ele, Luz.
Fonte: https://formacao.cancaonova.com/igreja/catequese/reflita-sobre-as-quatro-semanas-do-tempo-do-advento/
domingo, 20 de novembro de 2022
Liberdade de expressão
Recebe o
nome de liberdade de expressão a garantia assegurada a
qualquer indivíduo de se manifestar, buscar e receber ideias e informações de
todos os tipos, com ou sem a intervenção de terceiros, por meio de linguagens
oral, escrita, artística ou qualquer outro meio de comunicação. O princípio da
liberdade de expressão deve ser protegido pela constituição de uma democracia, impedindo os ramos legislativo e executivo do
governo de impor a censura.
Um debate
livre e aberto sobre as questões nacionais fundamentais gera considerações
positivas sobre a melhor estratégia a ser adotada na solução dos problemas
daquela comunidade. Por isso, é fundamental a existência da democracia e de uma
sociedade civil educada e bem informada cujo acesso à informação permita que
esta participe da vida pública, fortalecendo as instituições públicas com sua
influência. É aí que entra a liberdade de expressão, pois esta proporciona à
coletividade uma gama variada de ideias, dados e opiniões livres de censura,
que podem ser avaliados, e possivelmente, abraçados. Para um povo livre
governar a si mesmo, deve ser livre para se exprimir, aberta, pública e
repetidamente; de forma oral ou escrita.
É
importante salientar que sempre que esta garantia sofrer determinada restrição,
esta deve ser caracterizada em parâmetros claros, estritos e inseridos dentro
de uma conjuntura definida. A restrição legítima é bem diferente de abuso de poder e ilegalidade. Além disso,
a liberdade de expressão não é um direito absoluto, o que significa que a
manifestação pode descambar para a calúnia, difamação ou injúria, o que pode
originar um processo ou resposta em reação à declaração feita.
A
constituição brasileira assegura aos cidadãos um amplo acesso à informação a
partir de diferentes e variadas fontes, dentro de um ambiente democrático, que
garanta as liberdades de expressão e de imprensa. Apesar de um bom repertório
jurídico, acumulado desde a instauração da Nova República, em 1984, a
legislação ainda não responde aos desafios políticos e sociais impostos e pela
nova realidade social brasileira e, tampouco, atende à inquestionável revolução
tecnológica pela qual passou e passa o setor.
Muitos
movimentos organizados para defender seus próprios direitos ainda são
reprimidos. Na atual conjuntura, a liberdade de expressão não se constitui em
um direito pleno que pode ser exercido por todos. Há ainda outro problema em
relação ao campo da mídia, (internet, TV, etc.), no qual o país ainda enfrenta
defasagem em seu marco regulatório.
Fonte: https://www.infoescola.com/direito/liberdade-de-expressao/
terça-feira, 8 de novembro de 2022
Amizade Social
Esta é uma interpelante expressão evocada na Carta Encíclica Fratelli Tutti – sobre a fraternidade e a amizade social, do Papa Francisco, em referência à busca por dinâmicas que superem os sombrios sinais de um “mundo fechado”. Não é exagero nem pessimismo: os fechamentos da civilização contemporânea mostram que a humanidade está na contramão de progressos alcançados no campo tecnológico-científico. Torna-se difícil encontrar razões para a atual configuração política, social, econômica e cultural do planeta, com a história dando sinais de regressão. Conflitos anacrônicos – com o surgimento de nacionalismos fechados, ressentidos e agressivos – ressurgem em diferentes lugares. Medidas que buscam superar determinadas ideologias fazem surgir outras igualmente perigosas. Diante desses e de tantos outros problemas, os cidadãos estão desafiados: é necessária lucidez mínima para ir além de interesses político-partidários enraizados em determinadas ideologias. Vencer, assim, os limites de fechamentos obscurantistas e os interesses mercadológicos egoístas – que levam poucos ao enriquecimento enquanto alimentam a exclusão social de muitos, com cenários de desolação agravados pela pandemia da COVID-19. Torna-se inadiável um esforço de todos para que a sociedade adote o paradigma da fraternidade social, por um permanente e fecundo investimento na amizade social.
O Papa Francisco lembra que o bem deve ser conquistado a
cada dia. Não é possível, pois, contentar-se com o que já se obteve no passado
– “muitos dos nossos irmãos ainda sofrem situações de injustiça que nos
interpelam a todos”. Acatar a interpelação que vem dos cenários de injustiças,
violências e desigualdades sociais é contribuir na indispensável e urgente
dinâmica de “abrir-se ao mundo”, mas de modo bem diferente da atual concepção
de um modelo econômico questionável. No âmbito da economia e das finanças, há
uma equivocada compreensão a respeito do que significa “abrir-se ao mundo”.
Essa expressão, no contexto dos interesses econômicos, muitas vezes se
restringe à busca por novos mercados globalizados, visando acúmulo de poder.
Esse exclusivo compromisso com o lucro forma um tipo de cultura que acentua divisões
entre nações e pessoas. Prejudica avanços indispensáveis na promoção da amizade
social, sem a qual não se alcançará a paz no mundo.
Abrir-se ao mundo é tarefa
Cada pessoa deve buscar superar a lógica do mercado que
reduz o ser humano à condição de consumidor ou espectador. A humanidade precisa
reagir a esse “globalismo” que tenta estabelecer uma cultura dominante, com a
valorização da identidade dos mais fortes e a dissolução da identidade dos mais
frágeis – um genocídio cultural. Lamentável é a incapacidade da política para
promover essa reação, pois, cada vez mais, se submete aos poderes econômicos
transnacionais. Sob o controle desses poderes, a política torna-se instrumento
de interesses que propiciam a negociação de tudo, sem escrúpulos. Essa falta de
escrúpulos não raramente tem sido camuflada pela defesa de alguns valores, sacrificando tantos outros que são inegociáveis –
determinantes para reequilibrar a civilização contemporânea.
“Abrir-se ao mundo” na busca pela consolidação da amizade
social é tarefa que exige amadurecimento nos campos antropológico-cultural e da
espiritualidade. O momento atual, consideradas as escaladas de retrocessos,
precisa de líderes e do envolvimento cidadão para que se torne possível
encontrar novas respostas e configurar novos cenários. Nesse processo, uma
situação merece urgente tratamento: os direitos humanos não são suficientemente
universais, não são iguais para todos, e o respeito a esses direitos é condição
básica para o progresso socioeconômico da humanidade. O Papa Francisco sublinha
que o respeito à dignidade e aos direitos humanos fortalece a
criatividade e a audácia, possibilitando que mais pessoas se tornem,
efetivamente, protagonistas na promoção do bem comum. Assim, a cidadania está
desafiada a se fortalecer construindo um mundo que seja para todos. Deve ir
além de paixões, alimentadas por diferentes ideologias, para efetivar uma
agenda de diálogo, reflexões e entendimentos. Ao invés de antecipar discussões
partidárias ou idolatrar determinados nomes, o caminho deveria ser o
investimento nas práticas culturais e sociopolíticas capazes de superar o atual
“mundo fechado”, isto é, injusto e desigual.
É tempo de esperança
É hora de inaugurar, indicar e trilhar percursos de
esperança – a esperança que está enraizada profundamente no coração
humano. Seja alimentada a sede por um tempo novo, alicerçado na grandeza
imbatível da amizade social, fecundada pela vitalidade única da fé. Um caminho
para deixar o coração repleto de alegria fraterna e emoldurar os sonhos da
humanidade a partir do compromisso com o bem comum – cada pessoa vivendo e
trabalhando não somente para si, mas para o bem de todos os irmãos e irmãs.
Fontes://formacao.cancaonova.com/atualidade/sociedade/abrir-se-ao-mundo/
Feliz Ano Novo!
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